segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Audax-SP é campeão da Copa do Brasil Feminina

A Copa do Brasil Feminina tem uma campeã inédita. Estreando na competição, o Audax-SP se sagrou campeão, nesta quinta-feira (27), ao desbancar a tradicional equipe do São José em Osasco (SP). Após o empate em 2 a 2 no jogo de ida, as debutantes levaram a melhor no duelo de volta, venceram as bicampeãs por 3 a 1 no José Liberatti e ficaram com o título. Com a conquista, o time paulista garantiu vaga na Libertadores 2017Confira aqui a trajetória das campeãs no torneio nacional.
O jogo
A bola rolou no José Liberatti, em Osasco (SP), e o equilíbrio tomou conta dos primeiros minutos de jogo. Bem postadas, as equipes iniciaram a partida lutando pelo domínio do meio de campo. Com leve superioridade territorial, o Audax passou a sondar a área do São José e abriu o placar aos 23 minutos. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou limpa para Pardal subir sozinha e, de cabeça, mandar para o fundo das redes. Na reta final do primeiro tempo, as visitantes foram em busca do empate, mas foram as mandantes que tiveram as melhores chances de gol. A vantagem só não foi ampliada com Chú, aos 35 minutos, devido ao corte providencial de Bagé em cima da linha.
Foto: Kin Saito/CBF

Em desvantagem, o São José voltou do intervalo determinada em busca da reação. Aos sete minutos, Luize desviou o cruzamento de Michele Carioca para o gol, mas Tainá fez boa defesa evitando o gol de empate. Apesar da subida de produção das bicampeãs, foi o Audax que marcou novamente. Aos 22 minutos, Chú mostrou oportunismo e usou a cabeça para desviar o arremate de Thaísa e fazer 2 a 0.
Sem desistir, o São José respondeu rapidamente. Aos 27 minutos, Raquelzinha aproveitou bate-rebate na área e descontou, 2 a 1. O gol colocou fogo na decisão. Aos 31, Yasmin cobrou falta com categoria e, por pouco, não empatou a partida. Aos 33, em contra-ataque, Chú cruzou na medida para Nenê, que pegou de primeira, mas desperdiçou a chance de ampliar. Quem não perdoou foi Gabi Nunes. Aos 37, a meia completou cruzamento de Grazi, decretou a vitória por 3 a 1 e garantiu o título inédito do Audax-SP.
Este post foi visto antes aqui

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Quem são os brasileiros da NBA? (vídeo)

Vai começar a temporada 2016/2017 da NBA, o maior campeonato de basquete do mundo! E terá brasileiro na disputa pelo anel de campeão. Se você não sabe quem são os brasileiros da NBA, assista a este vídeo e descubra!!!

Para se inscrever no canal, clique AQUI!


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

No Brasil, Bia é "anônima"; na Coreia do Sul, ela não pode andar nas ruas

Por Marina Galeano

Foto: Divulgação


Atleta prodígio da seleção brasileira de futebol e uma das artilheiras da equipe na Olimpíada do Rio ao lado de Marta e Cristiane, Beatriz Zaneratto, 22, já se acostumou a ser abordada por torcedores para tirar fotos e dar autógrafos. Não no Brasil, onde pouca gente a reconhece nas ruas, mas do outro lado do mundo, na Coreia do Sul.
Bia, como é conhecida, tornou-se a maior estrela do Steel Red Angels, clube patrocinado pela Hyundai, que alcançou um novo patamar desde a chegada da atacante há cerca de quatro anos. Até então, o time da cidade de Incheon, próxima à capital Seul, não sabia o que era conquistar um título. Agora, em compensação, vai buscar o tetracampeonato nacional nos próximos dias 20 e 24 deste mês.
"Aqui eles valorizam o futebol feminino. Contamos com o apoio da torcida, os clubes têm uma estrutura impressionante e existem pessoas preparadas", disse a jogadora ao UOL Esporte. Frente à falta de perspectiva da modalidade no Brasil, ela criou coragem para colocar as chuteiras na mala e percorrer milhares de quilômetros em busca de seu sonho. "Eu precisava arriscar".
E nem dá para dizer que Bia não tentou a sorte por aqui antes de se aventurar no continente asiático. Tentou, e muito. As dificuldades começaram cedo, quando ainda era uma adolescente e precisava disputar torneios ao lado dos meninos, porque não havia times femininos. Mesmo assim, insistiu. O talento inegável com a bola nos pés lhe rendeu uma convocação para a seleção sub-17 aos 13 anos. E aí, enfrentou a primeira resistência da família.
"Meu pai falou que só me liberaria para viajar se pudesse ir junto", relembra, aos risos. Seu João, porém, teve de se habituar à distância e à nova realidade da filha. Para continuar jogando futebol, ela rodou o Brasil. Passou pelas "Sereias da Vila" do Santos, pelo Bangu (RJ) e pelo Vitória de Tabocas, no interior de Pernambuco - seu último clube nacional antes de se transferir ao Steel Red Angels.
Foto: Divulgação

A decisão de atravessar o globo terrestre não foi fácil para ninguém. Do lado de cá, os familiares não tinham ideia de como Bia estaria se virando em um país tão distante e com uma cultura tão diferente. E moradia? Alimentação? Do outro lado, a brasileira sofria com a comida - "eles colocam o frango inteiro no prato. Só de ver aquele bicho, me dá calafrios" -, com as temperaturas rigorosas no inverno e com a saudade de casa.
 tempo e a internet amenizaram os problemas. A brasileira conversa com a família todos os dias. Vê filmes legendados e jogos da Liga dos Campeões, navega nas redes sociais. Ainda não comprou uma linha telefônica local, pois a língua coreana continua um enigma. "Vou falar com quem aqui? Não dá para entender o que eles dizem, parece que estão sempre brigando". Aliás, esse é um dos motivos pelo qual seu João pega no pé da filha.
Foto: Divulgação / CBF

"Não é possível estar há quatro anos em um país e não aprender nada do idioma. Mas já fiz uma imposição com o empresário dela e, a partir do ano que vem, a Bia vai ter ao menos que aprender inglês", avisou o funcionário público de 50 anos. Apesar da distância, o pai da atacante acompanha todos os seus passos. E por isso, até hoje, Bia só pode andar de ônibus ou táxi pelas ruas de Incheon.
Pouco depois de chegar à Coreia do Sul, o clube lhe ofereceu um automóvel zero, mas ela recusou. "Eu adoro dirigir, mas meu pai disse 'negativo', e cortou o carro na hora", lamentou a atleta. O argumento de seu João está na ponta da língua. "Ser pai do outro lado do mundo exige algumas decisões extremas. É complicado guiar onde você não conhece a língua e muito menos as leis de trânsito. A Bia dirige muito bem, mas prefiro ela dirigindo aqui no Brasil".
Este post foi visto antes aqui

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

EU SOU LÉSBICA? | ANA SHEILA RESPONDE #2 (vídeo)

O ANA SHEILA RESPONDE #2 traz os comentários mais engraçados, provocativos ou polêmicos recebidos no canal.

Assista e veja e se o seu está aqui!

Para se inscrever no canal, clique AQUI!


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Premiere e Sportv terão narradora de futebol


Por Blog da Redação.

Na edição desta terça-feira (8) do Redação Sportv, o apresentar André Rizek revelou que as transmissões do canal e do Premiere —serviço de pay-per-view da Globosat— vão promover a estreia de uma narradora. 


''Não me autorizaram a falar isso, espero continuar empregado amanhã depois de soltar essa informação aqui no ar, mas informo que em breve teremos uma narradora no canal Premiere'', anunciou.





Conforme o apresentador, testes estão sendo feitos para definir o novo nome a comandar transmissões na grade da emissora. “Não é do Rio nem de São Paulo, é de uma TV filiada ao Grupo Globo. Ela participa já das transmissões como repórter e tal e muito em breve ela pode pintar aí narrando jogos no Premiere, no Sportv'', disse. 


Na Olimpíada de 2016, Glenda Kozlowski se tornou a primeira mulher a ocupar a função de narradora esportiva na Globo. Ela foi bastante criticada nas redes sociais e perdeu espaço na cobertura do evento. 

Este post foi visto antes aqui

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Time dos youtubers - parte II (vídeo)

Ignorem minha rinite, ok?

Assim como no vídeo - TIME DOS YOUTUBERS - Kéfera, Whindersson, Julio Cocielo, Castanhari, Rafinha (https://www.youtube.com/watch?v=9r3j4_e7Hkc), aqui estão os times de outros youtubers famosos.

Alguns eu curto, outros nem tanto, principalmente agora que eu sei pra quais times eles torcem (rs, brincadeira).

Para se inscrever no canal, clique AQUI!


Os homens não são mais os mesmos, ainda bem. E graças ao esporte

Por Mariliz Pereira Jorge

Valeu muito apena ler!!!! Clique aqui.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Brasileiras se destacam na Champions League Feminina

Uefa Champions League de Futebol Feminino completou mais uma fase na quinta-feira (13) e as brasileiras foram decisivas para a classificação de suas equipes. Nos dois dias dos jogos de volta dos 16 avos de final, três jogadoras da Seleção reverteram desvantagens no placar e levaram seus clubes para as oitavas de final.

A primeira a se destacar foi Andressa Alves, que garantiu mais uma vitória do Barcelona. No jogo de ida, o clube espanhol havia vencido por 3 a 0 o Minsk e, na volta, ia empatando por 1 a 1, até que a brasileira apareceu e marcou o gol da virada, seu primeiro com a camisa do Barça.

O FC Rosengård, time da Marta, não saiu do 0 a 0 contra o Breidablik Kopavogur. A equipe garantiu a classificação graças a vitória por 1 a 0 no primeiro confronto.

Tamires, lateral esquerda da Seleção, deu ao Fortuna, da Dinamarca, sua vaga nas oitavas de final. Diante do Athletic Bilbao, a equipe dinamarquesa conseguiu repetir o placar do primeiro jogo e venceu por 2 a 1. A brasileira não desistiu e, segundo tempo da prorrogação, marcou o gol da classificação.

Foto: Teampics/PSG


Quem se destacou mais foi Cristiane, que reverteu a vantagem do LSK Kvinner e, com um hat-trick, ajudou na vitória por 4 a 1 de sua equipe em casa. A atacante marcou três golaços e foi importantíssima para o PSG.

Confira todos os resultados da fase 16 avos de final:

12 Outubro 2016

Zvezda 2005 0-4 Manchester City (classificado)

Jogo de ida: 0-2

FC Barcelona (classificado) 2-1 ZFK Minsk

Jogo de ida: 3-0

FC Bayern München (classificado) 4-1 Hibernian

Jogo de ida: 6-0

VfL Wolfsburg (classificado) 1-1 Chelsea LFC

Jogo de ida: 3-0

Sparta Praha 1-3 FC Twente '65 (classificado)

Jogo de ida: 0-2

Brøndby IF (classificado) 2-2 SKN St.Pölten Frauen

Jogo de ida: 2-0

SK Slavia Praha (classificado) 3-2 Apollon Ladies FC

Jogo de ida: 1-1

Fortuna Hjørring (classificado na prorrogação) 3-1 Athletic Club

Jogo de ida: 1-2 Fortuna vence no prolongamento

FC Zürich Frauen (classificado) 3-0 SK Sturm Graz Damen

Jogo de ida: 6-0

FC Rosengård (classificado) 0-0 Breidablik

Jogo de ida: 1-0

Verona 1-1 BIIK-Kazygurt (classificado)

Jogo de ida: 1-3

Olympique Lyonnais (classificado) 5-0

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Sociedade Esportiva Jornalismo

Por Mauro Beting 


Sou jornalista esportivo há 26 anos por ser palmeirense há 50. Filho de Joelmir Beting, que tinha uma frase escrita no antigo vestiário do Palestra Italia, e hoje dá nome a uma das salas de imprensa do Allianz Parque.

Joelmir Beting


Fui um dos cinco embaixadores oficiais do centenário do clube (ao lado de Ademir da Guia, Dudu, Marcos e Evair). Apresentei quatro banquetes de aniversário do clube (gratuitamente, e economizando dinheiro do clube na contratação de outro profissional) em três administrações distintas. Também apresentei a festa popular do centenário na Praça da Sé. Essa foi a única que cobrei dos organizadores – para pagar a multa de outro evento que faria no mesmo dia e horário. O Palmeiras nunca me deveu nada. Embora eu quase fui cobrado indevidamente por um ex-presidente que me processou. Mas ele perdeu na Justiça. 



Apresentei eventos como novas camisas do time, novo nome do estádio, novo projeto de sócio-torcedor, novo estádio. Fiz roteiro de filme de celebração da conquista da Copa Brasil de 2012 – narrado pelo meu pai. Apresentei a festa dessa conquista no gramado da Academia. Fiz locução de vídeos em festas do clube. Fiz o texto da página oficial do centenário no dia dos 100 anos. Fiz o texto para o ingresso do último jogo do Palestra. Fiz o texto e/ou vídeo para cinco preleções para atletas antes de partidas (3 vitórias e 2 derrotas – inclusive a da semifinal do SP-15 em Itaquera). O pai também fez para o elenco a preleção no dia da conquista da Mercosul em 1998. Fui mestre de cerimônias da abertura do Allianz Parque e da despedida de Alex. Tudo de graça. 

A estreia do primeiro documentário que dirigi foi o primeiro evento do Allianz Parque. O segundo documentário oficial do clube – PALMEIRAS – O CAMPEÃO DO SÉCULO, também foi dirigido e roteirizado por mim. Além do filme oficial do centenário, escrevi o livro oficial do centenário do clube – a pedido do clube, mas remunerado pela editora. Também escrevi mais seis livros do Palmeiras e de palmeirenses. Como as autobiografias de Marcos e Evair, best-sellers que, como os filmes e os livros, dão dinheiro ao Palmeiras. Muito dinheiro. Como também ajudei outros clubes com livros que escrevi do Flamengo e Atlético Mineiro, pagando o que era devido por receita gerada. O mesmo feito com o Museu da Seleção da CBF e Museu Pelé. E, indiretamente, com prefácios, orelhas e textos para livros do Corinthians, São Paulo, Santos, Vasco, Botafogo, Inter, Grêmio, Atlético Mineiro e Cruzeiro, também mais dei do que jamais tirei. 

Rivais diretos do meu Palmeiras são escritos e descritos com enorme prazer de ofício.  Como não tem nome e muito menos número falar da maior paixão. Clube que jamais cobrei dinheiro algum – por não poder cobrar uma instituição que cubro como jornalista, e por não ter preço o amor. Sou também curador da Cantina Palestra. Outro empreendimento que paga royalties devidos ao clube. Isto é: outra vez trabalho para dar mais dinheiro ao Palmeiras sem cobrar nada. Não é virtude. Apenas dever. 
Fiz várias ações institucionais para o Allianz Parque e/ou WTorre em nome do estádio, do Palestra Italia ou do Palmeiras, e para os palmeirenses. Fiz vários eventos na Academia Store e encontros, palestras e eventos com palmeirenses e a respeito do Palmeiras. Todos, quando pagos, ou quando cobro, são remunerados por patrocinadores ou parceiros do clube. Como também os vídeos para a TV Palmeiras, apresentação do Palmeiras Gamers Night, campanhas institucionais das redes sociais do clube, e coluna mensal na Revista do Palmeiras. Todos eles gratuitos. 

Em nome sem preço e por apreço ao Palmeiras. Jamais por números e pondo preço para o Palmeiras. Sempre de graça. Pela nossa graça que é o Palmeiras. Para desgraça de patrulheiros que querem enxergar alguma ligação além da umbilical com o clube. Para desgraça dos paltrolleros (palestrinos que trollam nas redes sociais) que me chamam de palmeirense de ocasião, vendedor de livros, vendedor de DVDs,  vendedor da alma, vendedor de palestras. Ou do próprio Palmeiras. 

Eles e não poucos irmãos de credo e de cores pretendem que eu seja porta-saco de diretor, porta-berro da arquibancada, ou burro como uma porta para distorcer em nome na minha paixão. Ela não tem preço. Não sou pago para ser palmeirense. Sou pago para ser jornalista. 

Como ser humano tenho o direito de ser palmeirense. Como jornalista esportivo tenho o dever de não distorcer pela minha paixão. Clubismo não é assumir o time pelo qual torce. Clubismo é não disfarçar o que distorce contra quem não torce
Sou um palmeirense que é jornalista, não um jornalista palmeirense. Vou me aposentar do jornalismo. Jamais do meu primeiro amor incondicional. O Palmeiras que amo de útero. Filho de palestrinos. Pai de palmeirenses. Marido de uma palmeirense linda de olhos e coração verdes. Mãe de uma linda palmeirense. 
Amor incondicional que me faz entender outros amores de outras famílias. Só pode tentar entender a loucura que é o futebol quem se mantém insano e intenso como torcedor. Ninguém entende mais do time que o torcedor. É dever jornalístico tentar ser ainda passional ao mesmo tempo em que se pretende ser isento, imparcial, objetivo e plural. Subindo em cima do muro para ver os vários lados, credos e cores. Buscando a melhor versão possível dos fatos. Mas sem abrir mão e coração da paixão.
 Jornalista esportivo pode deixar a camisa no fundo do armário. Só não pode inventar time pelo qual torce. Ou deixar de torcer. Se deixa de torcer perde capacidade de ver o esporte com o que ele tem de mais fantástico. Tudo aquilo que nos une em um grito de gol de corneteiro. Tudo aquilo que nos desune em um grifo de comentarista. 
Paixão não é incompatível com o exercício de nenhuma profissão. A única coisa incompatível é cobrar por ela. Ser cobrado por ser torcedor e jornalista faz parte.  Só não pode partir para a intolerância. Como tem sido exageradamente criticado meu caro xará Mauro Cezar Pereira. Por mais que ele também não tolere quando é cutucado ou criticado, ele é outro cara de arquibancada. Merece respeito. Ainda mais quando abre o jogo e o coração. 


Este post foi visto antes aqui

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Eu e a arquibancada

Por Mauro Cezar Pereira

Em seus tempos de rádio, Kléber Leite, flamenguista assumido desde sempre, costumava dizer que "ninguém é filho de chocadeira". Era uma maneira de lembrar que todos na imprensa esportiva têm suas cores, uma história de torcedor.
Nasci em Niterói (RJ). Uma conclusão quase óbvia é meu time de infância ser carioca. Repórter, cobri os quatro grandes do Rio de Janeiro. Houve um clube onde os dirigentes não gostavam nem um pouco de minhas matérias. Aos colegas perguntavam pra quem torcia quando liam o que os desagradava. Ao ouvir a resposta, duvidavam.

Isso me deixava orgulhoso, sinal de que estava separando bem trabalho e minha história de arquibancada. Nem poderia dizer que estava sabendo isolar sentimento e jornalismo porque minha profissão é uma grande paixão, ela sempre fica acima.
É como ganho a vida e distorcer os fatos não passaria de tolice, que não faria o pênalti perdido entrar ou o goleiro defender a bola que foi às redes. E não estaria sendo honesto comigo mesmo, menos ainda com quem nos acompanha, lê, ouve. 
Há colegas que dizem para quem torcem quando perguntados, outros declaram abertamente e tem quem não revele nem sob tortura. Não costumo falar sobre isso por achar irrelevante no exercício de minha profissão. Qual a importância disso, afinal?
Desde 2004 na ESPN, sempre mantive tal posição. Não se trata de "esconder", "não assumir", "disfarçar". Só não acho importante. Se um jogador nasce torcedor de um time e mais tarde defende o rival ele é "profissional". Por que jornalistas não podem ser?
Afirmo que não há torcida de time grande que jamais tenha se irritado com meus comentários e textos nesses 12 anos, o que encaro como parte da missão. Duro é o comentarista não despertar reações, ser ignorado por não dizer nada.
Há casos em que, depois, voltam atrás e até concordam comigo. Em outros isso não acontece, inclusive porque o futebol mexe com os corações e vivemos tempos de intolerância com qualquer opinião que não se pareça com as das pessoas.
Gostaria de ir mais vezes a estádios, mas nem sempre é possível, pois geralmente trabalhamos durante as rodadas. Mas quando dá, lá estou. Não sou e jamais serei o tal  "jornalista de ar condicionado". E levo a sério a máxima "não quero cadeira numerada". E por aparições na arquibancada, tenho sido "acusado" de torcer pelo Flamengo.
Alguns tentam me rotular como "tendencioso". Generoso que sou, para facilitar o entendimento elaborei uma listinha (abaixo) com alguns textos meus e vídeos. Os comentários não seriam chancelados pela assessoria de imprensa rubro-negra.
Se depois de ler e ouvir alguém insistir em tal tese, paciência. Apenas respeitarei o direito que as pessoas têm de parecerem idiotas. Pois em 2016 o Pacaembu virou "Maracanã", ficou parecido com meu velho habitat. Lá estive e continuarei indo.
Patrulha alguma vai me tirar tal direito. Ainda mais de quem me "condena", mas aplaude JORNALISTAS que torcem pelos SEUS times e vibram quando os mesmos são vistos e/ou fotografados no meio de SUAS torcidas. Tacanho, não?
Gente que age assim é tão patética que esquece o óbvio: pagam para ver jogadores que jamais torceram por seus clubes. Que vestem a camisa tão amada pelo dinheiro. Sim, por dinheiro. É como funciona o futebol profissional.
Mas querem patrulhar jornalistas pelo histórico de torcedor. Se preocupam com isso como se fosse revelante, mas ficam incomodadinhos ao saberem que o comentarista — que NÃO é pago pelo clube — não torce para o time DELE. Como se os jogadores torcessem! Ah ah. Deve ser preciso fazer força para alcançar tal nível de estupidez. 
Nunca ganhei um centavo de clube de futebol. Jamais prestei serviços a qualquer agremiação. Em meus 33 anos de jornalismo, dentro ou fora do esporte, sempre recebi minha remuneração das empresas para as quais trabalhei e trabalho.
Não é meu objetivo, amo o que faço, mas se um dia atuar profissionalmente em um clube, seja qual for, serei assessor de imprensa ou algo do gênero. Não acumularei funções em veículos de comunicação, pois é absolutamente incompatível.
Seguirei do lado de cá do balcão, e num dia de folga, posso aparecer numa arquibancada. Pagando pelo ingresso, como você. Aqui ou na Argentina, onde existe um time que, pela sua incomparável torcida, me cativou há mais de duas décadas.

Minha filha torce pelo Palmeiras. Quando mais nova, a levei muitas vezes ao Palestra Itália. Lá, compartilhávamos a paixão pelo futebol. Quando o clube completou 100 anos, escrevi, de coração, um texto em homenagem — clique aqui e confira.
Muitos que leram me perguntaram qual era o adversário da Academia — assim chamada, como o querido Racing Club — comandada por Ademir da Guia naquela noite no Maracanã. Já que desejam tanto saber... Ora, ele vestia vermelho e preto.
Este post foi visto antes aqui

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Audax e São José estão na final da Copa do Brasil

O Audax garantiu a segunda vaga na final da Copa do Brasil Feminino na quinta-feira (13). No Valmir Bezerra, Distrito Federal, a equipe de Osasco perdeu para o Cresspom por 2 a 1, mas se classificou no placar agregado, pois venceu a partida de ida por 2 a 0, no José Liberatti, São Paulo.
Em uma final paulista, as meninas do Audax irão enfrentar o São José, que derrotou o Foz Cataratas por 5 a 3, no agregado. Enquanto a equipe joseense possui dois títulos da competição, 2012 e 2013, as comandadas de Arthur Elias estão participando pela primeira vez.
O jogo
A partida no Valmir Bezerra começou agitada com as anfitriãs indo para o ataque e buscando o jogo. Tanta pressão culminou em uma falha na defesa do Audax, deixando espaço livre para Dany Helena entrar na área e abrir o placar da partida, aos 16 minutos, dando esperança para a torcida do Cresspom.
Foto: Gabriela Montesano/Osasco Audax

Aos 37 minutos, em cobrança de escanteio e confusão dentro da área, a bola sobrou nos pés de Chú Santos, que bateu por baixo da defesa e empatou a partida. Este foi o 11º gol da artilheira isolada da Copa do Brasil. Nesta altura do jogo, a equipe da casa tinha que fazer mais três gols para seguir vivo na competição.
Na volta para o segundo tempo, o Audax voltou com uma postura defensiva sólida e manteve a posse de bola, dificultando as investidas das meninas do Cresspom. O segundo gol das anfitriãs e terceiro da partida, saiu novamente dos pés de Dany Helena, após cobrança de escanteio aos 40 minutos. Com estes gols, a camisa 10 se despediu da competição como artilheira da equipe e vice da competição, com nove tentos.
O Audax decidirá a final em casa, conforme sorteiro realizado na CBF, nesta quinta. As datas base dos confrontos são 19 e 26 de outubro, próximas quartas-feiras. Os horários ainda não foram definidos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

A vida secreta de Marilyn Monroe (vídeo)

Gente, colaborei para o Cabruuum, um site com ótimas indicações de leituras no mundo de hqs, mangás, livros e companhia!

Eu AMO ler biografias e por isso, fiz uma resenha sobre a biografia da Marilyn Monroe. Clique aqui pra ler.

Além disso, também fiz um participação em vídeo. 

Se liga, lá! 



Se você a dica, deixe um like e aproveita pra se inscrever no canal e acompanhar as dicas de leituras e a cobertura de eventos!!!

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Presidente de clube - mocinho ou vilão? - Parte 2 (vídeo)

Um dos cargos, se não o maior deles, de mais importância dentro de um clube: o presidente.

- O que faz?
- Como vive?
- Como torce?
- Como se sustenta?
- O que bebe?
- Onde mora?

Bem, não respondemos todas estas perguntas, mas explicamos o que o "presida" faz. Se liga aí no vídeo!


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Presidente de clube - mocinho ou vilão? - Parte 1 (vídeo)

Um dos cargos, se não o maior deles, de mais importância dentro de um clube: o presidente.

- O que faz?
- Como vive?
- Como torce?
- Como se sustenta?
- O que bebe?
- Onde mora?

Bem, não respondemos todas estas perguntas, mas explicamos o que o "presida" faz. Se liga aí no vídeo!


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Para jogar Libertadores masculina, clubes terão que montar time feminino

Por Francisco De Laurentiis, do ESPN.com.br

Foto: Divulgação

A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) aprovou seu novo regulamento de licenciamento de clubes, que passará a valer a partir de 2018. Uma das principais novidades é que os times que disputarão a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana só poderão participar dos torneios se tiverem também uma equipe feminina.
Essa nova regra passará a valer a partir de 2019, segundo o documento.
"O solicitante (a disputar a competição) deverá ter uma equipe feminina ou associar-se a um clube que possua a mesma. Ademais, deverá ter ao menos uma categoria juvenil feminina, ou associar-se a um clube que possua a mesma", diz trecho do regulamento.
"Em ambos os casos, o solicitante deverá prover suporte técnico e todo o equipamento e infraestrutura (campo de jogo para disputa das partidas e de treino) necessários para o desenvolvimento de ambas as equipes em condições adequadas", acrescenta.
Os times femininos, aliás, não podem ser apenas "decorativos", tendo que estar inscritos em competições organizadas pelas federações nacionais de cada país.
"Finalmente, exige-se que ambas as equipes participem de competições nacionais ou regionais autorizadas pela respectiva associação membra", explica o documento.
A Conmebol organiza desde 2009 a Libertadores feminina, que é dominada por equipes brasileiras, vencedoras de seis das sete edições realizadas até agora.
O maior campeão é o São José, com três títulos, seguido pelo Santos, com dois, e pela Ferroviária-SP, que levantou a taça em 2015. O único clube de outro país a faturar o troféu foi o Colo Colo, do Chile, campeão em 2012 em cima do Foz Cataratas-PR.
Este post foi visto antes aqui

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Fifa 17 tem novidades no futebol feminino, mas não terá vice mundiais

Por Blog da Redação 

Uma das grandes novidades de Fifa 16 foi a presença de atletas das seleções femininas no simulador de futebol. Com a chegada de Fifa 17, a produtora do game pretende incrementar esse modo do jogo, que conta atualmente com 12 seleções, incluindo o time do Brasil.
Duas novas seleções estão confirmadas no jogo: Noruega e Holanda. Os times europeus devem figurar ao lado de Alemanha, Estados Unidos, França, Suécia, Inglaterra, Brasil, Canadá, Austrália, Espanha, China, Itália e México – times presentes do Fifa 16. Caso o game acrescente mais alguns selecionados, será possível até mesmo disputar um torneio do tipo Copa do Mundo.

As atuais vice-campeãs do mundo, a seleção do Japão deve ficar de fora do game. Isso por causa de um acordo de licenciamento exclusivo da confederação nipônica com o game concorrente PES 2017. Após o acordo da EA com a J-League surgiram rumores de que as seleções masculina e feminina do Japão pudessem aparecer no game, mas é pouco provável.
A presença da Holanda no game foi confirmada por meio de uma mensagem postada no Twitter da seleção.
Este post foi visto antes aqui

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Por que tem tanto flamenguista no Nordeste? (vídeo)

Onde quer que vá jogar, o Flamengo sempre conta com o maciço apoio da sua torcida. Em visita ao nordeste, eu encontrei muuuuuuuitos flamenguistas. Então, quero saber: por que tem tanto flamenguista no nordeste?


Para se inscrever no canal, clique AQUI!


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Seleção enfrenta Costa Rica na estreia do Torneio Internacional de Manaus

A tradicional competição de futebol feminino, que sempre acontece no final do ano, mudou, mais uma vez de cidade e de nome. Em 2016, o torneio terá um novo nome: Torneio Internacional de Manaus e, como o próprio nome diz, será disputada na capital amazonense. 

Tabela definida

Com a ordem dos confrontos definida, a Seleção Brasileira enfrentará a Costa Rica na estreia, depois pega a Rússia e a Itália.

Confira a tabela completa:


7 de dezembro (quarta-feira)
Rússia x Itália
Brasil x Costa Rica
11 de dezembro (domingo)
Itália x Costa Rica
Rússia x Brasil
14 de dezembro (quarta-feira)
Costa Rica x Rússia
Brasil x Itália
18 de dezembro (domingo)
Disputa pelo terceiro lugar
Final

Regulamento 
A competição é um quadrangular em que as quatro seleções se enfrentam, as duas melhores colocadas fazem a final, e as duas com menos pontuação decidem o terceiro lugar. Todos os confrontos serão na Arena da Amazônia.

Hegemonia brasileira
O Brasil é hexacampeão da competição que é disputada desde 2009. A única edição em que a Seleção não ficou com o título foi em 2010, quando o Canadá sagrou-se campeão. Em 2009, 2010, 2011 e 2012, o Torneio foi realizado em São Paulo, em 2013 e 2014, foi em Brasília e, em 2015, em Natal.

Foto: Rafael Ribeiro / CBF


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Após dizer que 'futebol é para homens', Suárez é criticado e recebe convite a partida feminina

Por Gazeta Press



A resposta de Luis Suárez ao lateral brasileiro Filipe Luis, dizendo que "o futebol é para homens", não agradou a uma atleta na Espanha. Logo após o comentário do uruguaio, uma jogadora do Espanyol, rival do Barcelona, rebateu o centroavante e atentou para seu ato.






"Existimos. Acredito que você deveria medir um pouco suas palavras antes de dizê-las. Ele não disse com intenção machista, mas ele perfeitamente sabe que é uma pessoa midiática e que como e onde diz as coisas", afirmou Brenda Pérez nas redes sociais. "O que nos machuca é o que foi dito, não quem o disse. Estamos no século XXI, senhores", declarou a atleta.
Também respondendo ao uruguaio, o twitter do Santa Teresa Club Desportivo, equipe que joga a primeira divisão do Espanhol, publicou um convite para Suarez. "Convidamos o Luis para a partida deste sábado contra o Betis, no El Vivero", declarou.
Logo após o duelo com o Atlético de Madri, o lateral brasileiro publicou uma foto em suas redes sociais acusando Suarez de uma violenta entrada. O uruguaio, então, em entrevista coletiva, falou para o brasileiro parar de reclamar e acabou soltando a frase machista.

Esta matéria foi vista antes aqui