A partida de quartas de final diante do Brasil já havia deixado claro: a seleção dos Estados Unidos não precisa dominar a partida, controlar a posse de bola ou ter mais oportunidades para sair vencedora de um encontro decisivo. Pois, nesta quarta-feira, foi a vez de a França constatar como as americanas podem ser decisivas.
As francesas dominaram boa parte da primeira semifinal da Copa do Mundo Feminina da FIFA, em Moenchengladbach, mas esbarraram na incrível eficiências das atuais campeãs olímpicas, que aproveitaram boa parte de suas chances e avançaram à decisão do título mundial com uma vitória por 3 a 1. É a primeira vez que as americanas chegam à final desde quando ganharam o título em casa, em 1999.
A história da partida começou a ser escrita logo aos nove minutos, quando Heather O’Reilly foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para Lauren Cheney abrir o placar. Com 1 a 0 no placar, as americanas se dedicaram a esperar pela França, que não se furtou de atacar e criou uma chance atrás da outra ao longo de toda a primeira etapa, culminando com um chutaço de Sonia Bompastor no travessão. A goleira Hope Solo precisou trabalhar muito, e ainda assim quase viu suas companheiras abrirem 2 a 0 no segundo lance perigoso dos EUA no jogo: uma cabeçada de Abby Wambach na segunda trave, que percorreu toda a linha do gol.
O prêmio pela insistência das francesas chegou aos dez minutos da segunda parte, com Bompastor: ela tentou um cruzamento longo, do lado esquerdo da intermediária. Ninguém chegou a encostar na bola, o que enganou Solo: ela foi buscar a bola no fundo da rede, no cantinho esquerdo.
O jogo estava empatado e a França, jogando melhor. As europeias partiram para cima na esperança de conquistar uma virada que parecia merecida. Mas, então, veio outra vez a efetividade das americanas: cobrança de escanteio de Cheney aos 34 do segundo tempo, e Wambac - que seria eleita a melhor da partida - desta vez, não falhou na cabeçada.
Ainda houve tempo para, três minutos depois, com as francesas lançadas ao ataque, Alex Morgan receber pela esquerda e tocar com categoria por cima de Beranger Sapowicz. Era o 3 a 1 que, se não reflete exatamente o que foram os 90 minutos de jogo, deixa claro qual equipe foi mais eficiente.
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