Jorginho |
Por Ricardo Perrone
Arnaldo Tirone sofre pressão de conselheiros e de alguns diretores para demitir Luiz Felipe Scolari. O presidente foi aconselhado a deixar o técnico ir embora e buscar Jorginho.
O argumento é o de que o treinador da Portuguesa conhece o clube e parte do elenco. Não teria dificuldade para se adaptar, custaria menos e não criaria tantos atritos como Felipão.
Essa corrente diz que as ofensas de Scolari à torcida foram a gota d’água. Reclamam que o treinador já ofendeu os garotos da base, o vice Roberto Frizzo (mesmo sem citá-lo diretamente) e a imprensa, além de custar muito, contratar mal (na opinião desse grupo) e não conquistar títulos.
Porém, Scolari segue com muitos defensores no Palestra Itália. Sua tropa de choque agiu rápido para convencer Tirone a se esforçar para mantê-lo. O presidente ouviu que sem ele o clube despencaria na tabela.
Mas o argumento mais forte foi o de que se Scolari fosse demitido logo estaria no Parque São Jorge no lugar de Tite. Seria um pesadelo se Felipão fosse campeão brasileiro pelo rival.
Os admiradores do treinador asseguram que Corinthians, Cruzeiro, São Paulo e seleção do México já sondaram amigos do técnico. Desses, só o clube do Morumbi estaria pensando nele apenas para o ano que vem.
Tirone decidiu que não seria um bom negócio deixar o gaúcho sair. Então, terá que conviver com a pressão da ala contrária ao treinador e com o explosivo temperamento de Scolari.
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