Luis Moura/GazetaPress |
Se o amigo está lembrado, escrevi aqui, neste espaço, no começo da semana, que estaria para explodir uma queda de braço entre Felipão e Kleber. Foi uma coisinha ouvida aqui, outra ali, e eis que o Gladiador não foi sequer relacionado para o jogo contra América Mineiro, por supostas dores no joelho e por coincidência (?) depois de criticar, entre outras coisas, o sistema tático de Felipão, principalmente na maneira de atacar.
Entre as expressões que ouvi, uma delas, a de uma pessoa próxima ao treinador, tive a quase certeza de que dificilmente Kleber teria vida longa sob o comando de um técnico que, vira-e-mexe, dizia que “o Kleber é o maior centroavante do Brasil”. Jamais concordei com esse elogio porque Kleber nem centroavante é, tratando-se de um meia, ponta-de-lança, que se vale mais da raça do que da técnica.
Bem, agora, pipocam as especulações ou antecipações. Há quem diga que Kleber será negociado com a Europa (teria mercado, a bom preço, em campos europeus?), sendo mais provável, porém, que seu destino seja por aqui mesmo, no Brasil. No sistema de venda ou até de troca. A página de esportes do site do Estadão cita que o Corinthians pode ser a próxima parada do Gladiador.
Não me surpreenderia, apesar da antiga rivalidade: o Corinthians, há pouco tempo, ofereceu uma fortuna por Tevez e, por muito menos, talvez conseguisse arrancar Kleber do Palmeiras, até porque sempre paira a possibilidade de “Sheik” jogar no Catar no próximo ano.
Talvez fosse bom para todas as partes: para o Corinthians, para Kleber e para o Palmeiras.
Para o Timão porque teria um jogador raçudo, um Carlitos Tevez piorado, talvez bem piorado, mas dono de estilo parecido: para Kleber, em função dos novos ares, da valorização que receberia como em qualquer transação; e para o Palmeiras, que se livraria de um jogador insatisfeito e autor de apenas três golzinhos no Campeonato Brasileiro, sendo que um de pênalti, o mesmo número de gols dos zagueiros Maurício Ramos e Henrique. No Corinthians pode fazer mais. Ou um pouco mais.
(Quer dizer: não seria cometido o mesmo erro de deixar escapar Diego Souza, este, sim, um craque).
E a rivalidade?- repito. Ora, coisa do passado. Dos tempos em que futebol era muito mais paixão do que negócio.
De minha parte, não vejo mal algum. E desejo que todos (as três partes) sejam felizes.
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