Recentemente, o técnico do Barcelona, Pep Guardiola, disse que gostaria de formar um time apenas com jogadores oriundos das categorias de base do clube. E isso não é nenhum pouco difícil.
Hoje o time da Cataluña é, indiscutivelmente, a melhor equipe mundo e tem mais de 50% de seus atletas vindos da La Masia (sua fábrica de craques).
No entanto, se analisarmos a equipe, alguns jogadores que brilham com a camisa blau-grana não são Catalães de verdade como Puyol, Xavi, Piqué e Busquets.
Messi é o caso mais famoso e bem-sucedido. O atacante saiu muito novo da Argentina, onde sequer atuou por um clube profissional.
Os 'espano-brasileiros' Thiago e Rafinha Alcântara são filhos do ex-jogador Mazinho, campeão pela seleção brasileira da Copa do Mundo de 1994.
Praticamente em todas as categorias de base do clube existem jogadores da outras nacionalidades.
Pelo Barcelona B, Luís Gustavo (português) e Sub19, Dongou, Bako, Bagnack, Moussima, Ella e Ebwelle (camaroneses), Carlos Matínez (dominicano) e David Babunski (macedônio).
No Sub17 a aposta é o sueco Phillip Nantas, já no Sub15 existem garotos da Itália, Argentina, Venezuela, Brasil, Portugal e Costa do Marfim.
Também pelo Sub13 existem 'atletas' da Grécia, do Marrocos, da Argélia e até da Islândia (!)
Isso pode ser levado como um investimento com altíssimas chances de lucro, já que esses garotos custam muito pouco para o clube e poderão render milhões futuramente.
Também pode ser encarado como uma forma de estreitar as diferenças técnicas entre jogadores de países diferentes, além de culturais, pois La Masia se torna uma verdadeira Torre de Babel ao abrigar tantos meninos de diferentes lugares do mundo e fazê-los lutar pelo mesmo objetivo.
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