Foto: Paulo Liebert /AE |
Sobre a decisão de Felipão de ir embora do Palmeiras
Por Robson Morelli
Essa decisão foi tomada quando Felipão assinou a papelada para sua segunda passagem pelo clube. É do caráter do treinador cumprir seus contratos, contra chuvas e trovoadas, conquistas e derrotas. Foi assim também na primeira vez do técnico no clube. Três anos, na visão de Felipão, é tempo suficiente para permanecer num time, seja ele o Palmeiras, a seleção de Portugal ou qualquer outra equipe. É tempo ideial para os dois lados.
Nem o treinador cai na mesmice e na rotina do clube nem o clube se satura do técnico.
Felipão já disse em outras ocasiões que pretende continuar à beira do gramado até 2014. E que faz parte dos seus planos comandar uma seleção no Mundial de 2014, em seu País. Do mundo árabe, ele tem alguns convites. Quando estiver livre do Palmeiras contratualmente, e tomara para o torcedor com algum título, poderá se voltar exclusivamente para essa nova empreitada. O Brasil sempre será uma opção para seu trabalho. Mas hoje a seleção tem Mano Menezes.
Felipão sairia do Palmeiras no fim do ano mesmo se tivesse conquistado todos os títulos que disputou. A decisão estava tomada. O único senão é que sua passagem poderia ter sido mais tranquila, sem tantas confusões internas do clube, sem a desconfiança que setores do Palmeiras alimentam por ele e que vão alimentar também por qualquer outro.
O problema do Palmeiras é o Palmeiras. Vale lembrar que para os dirigentes do clube nos últimos anos, situação e oposição, nenhum treinador serviu, os bem pagos e os mal pagos. E olha que grandes nomes estiveram no cargo, como Muricy e Luxemburgo.
Obs: Apesar de ter conquistado o único título de 1º divisão dos últimos 10 anos, o blog não concorda com a classificação dada ao técnico Wanderley Luxemburgo.
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