Durante o amistoso contra a Suécia, na última quarta-feira (15/08), o narrador Galvão Bueno voltou a criticar a seleção brasileira nos microfones da Rede Globo.
O motivo? A recusa dos atletas em usar as camisas réplicas de 1958, porque o tecido, de algodão, mais pesado, supostamente atrapalharia o desempenho em campo.
Galvão Bueno
"Não gostei. Excesso de preciosismo quando a necessidade é de bater com preciosismo na bola e não reclamar que a camisa tá pesada. Gozado que a camisa não atrapalhou Garrincha, Didi, Zito, Pelé..."
Outro que também criticou o ato dos jogadores foi o analista de arbitragem, Arnaldo Cezar Coelho: "A camisa não atrapalhou o balão que Pelé deu e que mostramos [referência ao chapéu na jogada de um dos gols brasileiros na conquista da Copa de 1958]. Pelé sofreu pênalti, mas preferiu não se jogar. Preferiu fazer um gol lindo. É isso que eu espero do Brasil".
A Seleção Brasileira conta com muitos jogadores de qualidade, que podem, em um jogo, decidir e conquistar vários títulos, no entanto, de uns anos pra cá, também virou um espaço onde os egos, os milhões do marketing e as 'golas altas', os tênis de marca, os perfumes e as grifes têm falado mais alto do que o antigo sonho de vestir a camisa da seleção e representar o país dentro de campo.
De acordo com o site do jornal Lance!, a assessoria de imprensa da CBF alegou que a ausência de números na frente da camisa especial produzida pela Nike impediu o seu uso no jogo festivo, uma vez que poderia atrapalhar a transmissão da TV.
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