Por Roberto Avallone
Foi a vitória da superação e do direito de, no mínimo, sonhar em driblar o rebaixamento: este é o resumo do triunfo do Palmeirassobre o Bahia, em Salvador, com o gol de Betinho depois de bela jogada, pela esquerda, de Barcos.
E agora?
E agora que a situação continua extremamente delicada, muito difícil- seis pontos atrás do Bahia, por exemplo- mas com 21 pontos ainda a serem disputados, passa a não ser mais missão impossível. Foirecuperada, pelo menos, a esperança de escapar da degola.
E por que superação?
Superação porque além do lado emocional, Marcos Assunção jogou no sacrifício; Barcos chegou pouco antes de o jogo começar- estava, um dia antes, com a Seleção Argentina no Chile- e entrou em campo praticamente sem dormir; a responsabilidade também esteve nos pés de jovens- João Denoni e Patrick Vieira-; passou também pela cabeça do contestado Betinho ou da falta de ritmo de jogo do veteranoLeandro.
No papel, diante de um time duro de ser batido em casa como o Bahia, as dificuldades seriam enormes.
E não foram: utilizando-se daquela blitz observada nos primeiros jogos de Gilson Kleina, o Palmeiras sufocou o Bahia no começo, fez o seu gol e depois se defendeu com a bravura dos determinados. Em minha opinião, o grande destaque foi o menino João Denoni, implacável na marcação e dono do hábito de sair jogando com a cabeça erguida.
Curioso é que, agora, o Palmeiras tem como grande trunfo, o próximo adversário do Bahia: o Corinthians, velho rival e que, nesta noite de quarta-feira, foi derrotado pelo Cruzeiro, por 2 a 0.
Faz parte do futebol.
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