Por Paulo Vinícius Coelho
Uma troca cinco por um, como está perto de acontecer entre Palmeiras e Grêmio, normalmente é bom para quem fica com maior número de jogadores. Lembre do histórico cinco por dois, entre Cruzeiro e São Paulo em 1995. O Cruzeiro vendeu Serginho e Belletti para o São Paulo e ficou com Aílton, Donizete Oliveira, Gilmar, Vítor e Ronaldo Luís. Dos cinco, Vítor e Donizete Oliveira foram titulares no jogo do título da Libertadores, em 1997.
O Cruzeiro montou a base para conquistar o torneio do ano seguinte.
Se o Palmeiras vendesse Barcos, simplesmente, seria péssimo. Mas ganha um bom centroavante com Marcelo Moreno, apesar da ponderação de não poder jogar a Libertadores, por já ter atuado com a camisa do tricolor gaúcho.
Mas há Kléber, recém-contratado.
E a necessidade de montar um elenco para as duas disputas em que o Palmeiras tem chances concretas. Na real, a Libertadores deste ano é um sonho distante para o Palmeiras -- não para o Grêmio. A Copa do Brasil, não. Um time montado com três meses de entrosamento pode jogar a Copa do Brasil e a Série B simultaneamente. Subir e tentar a vaga também na Libertadores 2014, por meio do bi da Copa do Brasil.
Então, para o Palmeiras, a saída de Barcos, que quer ir, é bom negócio.
Para o Grêmio também. Exceto pelo salário, alto -- Barcos e Kléber custarão em torno de R$ 1 milhão -- o ataque fica forte e municiado por Zé Roberto e Elano.
O Grêmio gasta muito, mas monta um elenco capaz de dar a Vanderlei Luxemburgo sua primeira Copa Libertadores -- e aos gremistas, sua terceira.
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