Ricardo Capriotti / Foto: Ana Sheila |
Apresentador da rádio Bandeirantes e comentarista, narrador e apresentador de TV, Capriotti também foi presidente da ACEESP até 2010.
Durante a conversa, que teve aproximadamente 70 pessoas, o jornalista falou sobre o começo de sua carreira, como produtor em Osasco (SP), sua cidade natal, na rádio Difusora de Osasco (SP). Também fez elogios ao presidente da associação, o comentarista da SporTv, Luiz Ademar C. Jr.
Quanto à polêmica da obrigatoriedade do diploma de jornalista, Capriotti se mostrou a favor, mas também disse que existem faculdades que não preparam adequadamente os estudantes para o mercado, não os formam jornalistas.
Sobre o futuro do jornalismo esportivo, onde em determinados veículos de comunicação é apresentado com um tom de entretenimento e sobre a 'invasão' de ex-jogadores como comentaristas, Capriotti disse ser fã do apresentador Tiago Leifert, da Rede Globo, e afirmou não ser contra o 'jornalismo-entretenimento', desde que a notícia seja informada com ética e comprometimento. A respeito dos ex-jogadores, o jornalista não vê problemas de suas participações, porém acredita que todos devem ser devidamente preparados para isso. Citou o jornalista esportivo, Alvaro José, como exemplo de profissional preparado, que tem completo domínio quando o assunto é 'esportes olímpicos'.
Para a Copa de 2014, aqui no Brasil, Capriotti acredita que nossa safra de jogadores não é boa, haja visto os recentes resultados da seleção brasileira. Comparou com as seleções Tetra e Pentacampeãs, que tinha nomes como Romário (94), segundo ele: "Campeão na Europa, consagrado" e Ronaldo e Rivaldo (2002) "Melhores do Mundo e com experiência internacional". Para o jornalista, a seleção atual tem apenas um jogador capaz de decidir um jogo, Neymar, e justamente ele não tem títulos com a seleção, não tem experiência na europa e não consegue jogar bem vestindo a amarelinha.
Sobre as torcidas uniformizadas, o jornalista disse não aprovar do comportamento deles. "Não vejo benefício com a organizada, aliás, só vejo prejuizo". Um dos casos citados foi o da torcida do Corinthians envolvendo a morte do garoto boliviano, que teve como punição, um jogo no Pacaembu do alvinegro com portões fechados e 18 meses de jogos internacionais sem a presença de torcedores corinthianos.
Muito foi falado sobre como o Brasil está e estará preparado para receber eventos de grande porte, como Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016). Capriotti foi enfático em dizer ser contra esses tipos de realizações em solo brasileiro, pois, segundo ele, 'entendo que temos outras prioridades para resolver antes (...) Nós vamos fazer a Copa e as Olimpíadas da nossa maneira. Nós temos coisas boas aqui, mas será diferente do que foi em outros países, como nos Estados Unidos e na Europa".
Ao blog, Ricardo Capriotti falou sobre a falta de atenção de entidades, como CBF e Federação Paulista, com o Futebol Feminino e também sobre a influência dos empresários nas categorias de base do futebol brasileiro, e se isso interfere na qualidade desta geração de jogadores.
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