Por Juca Kfouri
O Palmeiras tem uma história centenária repleta de marcas.
Para o bem e para o mal, como, enfim, é normal.
Para o bem, por exemplo, foi chamado em três épocas diferentes, de Academia de Futebol.
Nos anos 60, sob a batuta de Julinho Botelho, quando rivalizava com o Santos de Pelé e lhe impediu um tetra e um tricampeonato paulista; nos anos 70, na cadência de Ademir da Guia e nos 90, com o dinheiro fácil sonegado pela Parmalat, na Itália, mas com um timaço de Rivaldo e cia.
Para o mal, porém, também há três momentos simbólicos, os dois primeiros apenas como avisos, o terceiro, definitivo: o Verdão teve a triste primazia de permitir que os dois primeiros clubes não grandes fossem campeões paulistas e brasileiros, a Inter de Limeira, em 1976, e o Guarani, em 1978, além de ter sido o primeiro grande paulista a cair para a segunda divisão nacional, no começo deste século 21.
De lâ para cá, o campeão do século 20 nunca mais foi, de fato, em campo, grande.
Porque, lembremos, basta olhar a lista dos campeões da Copa do Brasil para lembrar que se trata de um tipo de torneio que, frequentemente, permite a times secundários a glória do título.
E quem achar cáustico em demasia este comentário, que saiba ter sido proposital, de um não palmeirense que tem plena consciência de que a grandeza do time dele é diretamente proporcional à da Sociedade Esportiva Palmeiras.
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