Por Blog do Paulinho
Candidato único, Maurício Galiotte foi eleito presidente do Palmeiras, sob aprovação oficial de todos os grupos políticos (nos bastidores, nem tanto), do antecessor, Paulo Nobre, e aval de quem realmente dá as cartas no clube, o ex-presidente Mustafá Contursi.
Os desafios, apesar do título brasileiro que será conquistado nas próximas horas, não é pequeno.
Evitar aporte financeiro do mecenas Paulo Nobre (que nega a fama, hoje, em entrevista à FOLHA) e obter recursos sem endividar o clube é o maior deles.
Há ainda a gestão das parcerias com a WTorre e a empresa de empréstimos.
A construtora, enrolada com a “Lava-Jato” já foi devidamente enquadrada pelo ex-presidente, após vitória na disputa de arbitragem, porém existe ainda a necessidade de fazê-la cumprir as obrigações previstas neste evento, que obrigará Walter Torre, que sequer pagou ainda os empréstimos que garantiram a obra da Arena, a retirar do bolso valores que, saudavelmente, não possui.
Não será nada fácil.
Encontrar um comprador idôneo para o estádio, compromissado com os investimentos, talvez seja a melhor solução.
Com a “emprestadora de dinheiro”, a dificuldade será, que na verdade trata-se de necessidade (para o bem do clube), mantê-la fora da gestão do futebol, limitando-a aos espaços comerciais pagos conforme previsto em contrato.
Por fim, montar uma boa equipe para a disputa da Libertadores (a atual, mediana, não daria feio, mas sem Gabriel Jesus a qualidade cairá), que além de resgatar a possibilidade de conquista importante, se bem trabalhada, será geradora de recursos essenciais aos caixas palestrinos.
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