Por Ricardo Perrone
De acordo com dirigentes do Palmeiras, a explosão de Arnaldo Tirone contra Valdivia foi detonada pela informação de que o jogador foi visto numa balada às vésperas da semifinal do Paulista.
O chileno teria sido flagrado por torcedores na noite anterior à concentração. A diretoria foi avisada. O episódio talvez até tivesse passado em branco se Valdivia não se machucasse de maneira tão inusitada contra o Corinthians.
As declarações dadas ao Jornal da Tarde pelo presidente alviverde, que criticou Valdivia por custar muito e se machucar demais, fazem eco na comissão técnica. Felipão também pensa assim.
E é curioso que a expressão usada pelo cartola (falta de comprometimento) viva na boca de treinadores que criticam baladeiros. Não duvido que o dirigente tenha ouvido esse termo de Felipão.
A vontade de Tirone é mesmo não pagar a carta de crédito dada para contratar Valdivia. Prefere alegar falta de dinheiro e devolver o atacante. Mas advogados do clube explicaram que não é bem assim. Provavelmente haveria cobrança na Justiça.
E se devolvesse o chileno o Palmeiras não teria como resgatar os cerca de R$ 4 milhões gastos em comissões para agentes. Mas as chances de recuperar o dinheiro investido são mínimas. Ainda mais após Valdivia ser esculachado publicamente pelo presidente de seu clube.
Um fio de esperança vislumbrado pelos palmeirenses é Andrés Sanchez. O corintiano é fã confesso do chileno. E não tem nada contra jogadores festeiros. Mas, nesse momento, não há sinais de que esteja disposto a assumir o risco.
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