Por Roberto Avallone
Recebo o telefonema de uma fonte bem ligada aos bastidores do Palmeiras, fonte confiável, me contando que, desta vez, até os líderes da equipe estão aborrecidos com a postura de Kleber. Antes, vários telefonemas de torcedores palmeirenses, entre estarrecidos e indignados, com a notícia de que, embora liberado pelo departamento médico do clube e relacionado para o jogo contra o Santos, Kleber decidira não ir para a concentração e nem jogar.
Já há quem defenda a venda de Kleber. Mas por uma quantia entre 12 a 15 milhões de euros, só pela parte do Palmeiras. Não por menos do que isso.
Ainda quero ver o desfecho deste caso. Mas, a não ser que a minha memória me traia, não me lembro de um caso assim. Ora, se solicitar aumento é um direito do jogador, aceitar ou não e de quanto é o valor a ser oferecido também é um direito do clube, não se colocando sequer em questão exercer as obrigações trabalhistas- jogar, inclusive. A menos que exista motivo de força maior, contusão por exemplo.
O que não é o caso, segundo os médicos do Palmeiras. Leio que um deles, Otávio Vilhena, declarou que “o Kleber treinou normalmente e não reclamou de dores”.
O que há, então? Já está mais do que sabido o interesse do Flamengo pelo jogador (assim como as pretensões salariais do atacante), coisa e tal. Mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Querem um exemplo? Ganso, do Santos, há muito tempo não entra em acordo com o Santos para refazer o seu contrato, mas jamais deixou de entrar em campo, quando não impedido por séria contusão.
Parece que a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, não estava só fazendo uma reflexão quando disse, na sexta-feira, que “aprendi que quem decide onde vai jogar é o jogador. Depende só do Kleber vir para cá, ele tem a cara do Flamengo. Mas não pode jogar domingo”.
E assim será feito. Pois é...
(Ah, outro que sequer está relacionado para o clássico contra o Santos é Lincoln. Por coincidência, além de ter ido mal contra o América Mineiro, se jogasse neste domingo faria sua sétima partida. E não poderia mais ser transferido para nenhum outro clube da Série A).
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