Por Flávio Ricco
Em diversas ocasiões, as emissoras de televisão usam de certos expedientes --nada saudáveis e tampouco justos-- para elevar os números de seus programas. Não fazer ou simplesmente cortar intervalos é um deles. Ou o pior deles. Se estabelece, em primeiro lugar, uma concorrência desleal com aquelas que procedem de forma correta e se conquista uma audiência enganosa, que não retrata de maneira justa o resultado do horário. Sem contar, na maioria das vezes, o desrespeito com os próprios anunciantes.
A Bandeirantes, por exemplo, quase não chama breaks no "P 24", entre outros. Passa praticamente batido. Resta saber de onde vem o dinheiro para a sua realização. A Record, em situação diferente, para favorecer alguns de seus produtos, em muitos casos acaba jogando contra os interesses de outros. O último "Domingo Espetacular", com quase duas horas de duração, pagou os três intervalos nos minutos finais, derrubando os índices do "Repórter Record", que entrou na sequência.
Ou adota posições mais desesperadoras, como na noite desta segunda-feira. Entre 18h30 e 20h15, "Cidade Alerta" e "Rebelde" foram exibidos sem interrupções. Artimanhas que só existem para mascarar as aferições do Ibope.
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