Por Roberto Avallone
1- Como fica o caso Fred? A torcida do Palmeiras clama por ele, sabedora de que o time precisa de um centroavante goleador. Mas, pelo menos oficialmente, Felipão disse que não pensou no assunto. A torcida do Cruzeiro também sempre teve Fred como estrela. Mas, pelo menos oficialmente, o presidente Zezé Perrella também disse que não falou sobre o assunto e que o alto salário do jogador pode ser um obstáculo.
Será?
Pode ser também que tudo faça parte de uma estratégia, o tal de“despistar para chegar lá”. O fato é que a situação de Fred não Flu não é das mais confortáveis e uma pessoa próxima ao jogador teria dito que ele não fica mais nem no clube e nem Rio. E que não deve atuar na próxima partida também.
O curioso é que Felipão cansou de pedir um jogador camisa “9” mas aceitou sem nenhuma luta a saída de Wellington Paulista, argumentando que no atual time do Palmeiras não cabem dois centroavantes. Dois? E qual é o outro? Segundo Felipão o centroavante é Kleber. Opinião da qual discordo: para mim, Kleber é segundo atacante, não tem nem estatura suficiente para ser centroavante e se fosse um verdadeiro “9”, aquele que vive do gol, seria um fracasso, pois neste Campeonato Brasileiro tem apenas três gols marcados, o mesmo número do zagueiro Maurício Ramos.
Como não acho Kleber um fracasso, prefiro vê-lo como atacante. E que seria um sucesso ao lado de Fred, tendo Valdívia a passar a bola para os dois.
Estou com a torcida palestrina.
2- Como fica o jovem Renan? O técnico Tite sacou do time o jovem goleiro Renan, cuja contratação, li na época, o treinador disse que não pediu. Pois acho não agiu bem. Nada contra Danilo Fernandes, terceiro goleiro do Corinthians, reserva do reserva, que jogará contra o Atlético Paranaense embalado, neste domingo, em Curitiba.
Tenho é a favor de Renan, 20 anos, que sob o pretexto de ser preservado, perderá a chance de ganhar maturidade. Afinal, ele cometeu falhas, sim, mas nenhum frangaço, nada que pudesse comprometer as virtudes exibidas da época do Avaí e que o levaram à Seleção.
Não abaixe a cabeça, menino Renan. O Corinthians teve, no passado, uma história que pode ser parecida com a sua. Um outro menino, de 20 ou 21 anos, foi afastado do time depois de uma goleada para a Portuguesa de Desportos (7 a 3) e , um dia, retornou, deu a volta por cima e foi, na opinião de muitos (inclusive na minha) o maior goleiro brasileiro de todos os tempos.
Chamava-se Gylmar. Gylmar dos Santos Neves.
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