Por Paulo Vinícius Coelho
O Maracanã é a casa do Brasil.
Bem, já não é mais.
Mas o que justifica o Rio ser o palco da final é o fato de o Rio ser o cartão postal do Brasil.
Pois na Copa do Mundo de 2014, não será.
Não será, porque a seleção só jogará no Rio se chegar à final. O mundo terá seus olhos para o país e para a seleção.
A ideia inicial da Copa era ter viagens curtas, dividindo Norte e Sul, o que acabou não acontecendo, como explicou o repórter Mendel Bydlowsky, de Zurique, porque nas 57 versões da tabela não se julgou possível privilegiar... o bom senso.
Pelo menos oito viagens longas vão acontecer, problema grave da logística divulgada na quinta-feira, em Zurique. Há, no entanto, um problema mais grave: a ausência da seleção no Maracanã.
A Copa do Mundo no Brasil terá a seleção em Minas e Fortaleza, terá São Paulo, se espalhará pelo país muito mais do que em 1950.
Mas para que serve a reforma do Maracanã se não para receber a seleção brasileira?
A seleção é do país e vai se espalhar por ele. Mas o país do futebol não será visto com sua expressão mais precisa: a seleção não jogará no Maracanã.
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