A Federação da Libéria contratou o empresário Paulo Teixeira para cobrar US$ 208 mil do clube, que seriam referentes ao direito de formação do atleta.
O caso parou na FIFA, e causou enorme alvoroço no Parque Antártica, até pelo fato de Allison constar do “cast” da Luck Sport, empresa que intermediou, também, a contratação de Luan.
Recebemos, ontem, a ligação do empresário Luciano Ramalho, proprietário da Luck Sport, rebatendo todas as acusações.
Disse que o Palmeiras não pagou um centavo sequer a ninguém pelo atleta, mas que terá porcentagem, segundo ele, ainda não definida, em negociação futura.
“Quem contratou o jogador, na Libéria, foi o empresário Carlos de Souza, da CBS Soccer, do Canadá, pagando US$ 50 mil. O clube anterior, o Invencible Eleven, abriu mão de receber os direitos de formação”, disse Ramalho.
“Minha empresa intermediou para que ele treinasse no Palmeiras, fizesse um mês de testes, apenas isso”.
“Como vamos ganhar no negócio ? Foi uma ação de risco. Ganharemos na venda futura.”
“Esse tal de Paulo Teixera é um vigarista. Você mesmo falou do caso do Vasco da Gama. Aproximou-se da Federação Liberiana para tomar dinheiro do Palmeiras. Se o clube está junto ? Não sei. Mas nos deram a quitação. Estou com o documento.”
Documento este que Luciano Ramalho ficou de nos enviar, e que, se de fato chegar, será publicado neste espaço.
Tratamos ainda sobre o fato de Luan estar também relacionado entre os atletas que seriam de sua empresa.
“O Luan pertence ao Magrão. Tenho uma parceira com ele para, em caso de encontrar equipes no exterior, entrar como sócio na transação. Coloquei o nome dele no meu site apenas para poder promovê-lo. Não tenho direito algum sobre ele.”
Os dois lados da moeda estão expostos.
Cabe agora ao Conselho do Palmeiras indagar os responsáveis, solicitando também provas documentais, evitando assim ser surpreendido no futuro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário