Por Blog do Paulinho
Em 15 de fevereiro de 2010, o Palmeiras anunciou a contratação do atacante Ewerthon, por R$ 1,06 milhão.
Os valores “por fora”, porém, beiram o inacreditável.
Além do que o Zaragoza recebeu, citado acima, mais R$ 634 mil de comissões foram fatiados.
Ou seja, escandalosos 60% de “taxinhas”
Um verdadeiro assalto aos cofres do clube.
Tivemos acesso a toda documentação do pagamento de comissões sobre esta transação, com detalhes e nomes de quem recebeu o dinheiro.
Documento datado de 19 de março, assinado por Gilberto Cipullo, então responsável pelo futebol, com os testemunhos de Sergio do Prado e Janaina de Jesus Alves Giacon, indica pagamento de R$ 62,5 mil a Nilson P. Maldaner & Cia. Ltda.
Outro, de 24 de fevereiro de 2010, também assinado por Cipullo, com as mesmas testemunhas, dá direito a E.H.S. promoções, imagens e eventos de receber R$ 384 mil.
E não para por ai.
Cipullo assinou, em 15 de julho de 2010, outra autorização de pagamento de comissão da transação de Ewerthon, cinco meses após a chegada do atleta ao clube.
Desta vez, R$ 62.5 mil para o empresário João Francisco Machado, com as testemunhas habituais.
Pois é.
Para finalizar a lista de intermediários, temos também um “chorinho” para a empresa Brazil Soccer Sports Management Ltda, no valor de R$ 125 mil.
No documento, assinou pela empresa o empresário Eduardo Uran, conhecido no Parque Antarctica, enquanto, pelo Palmeiras, novamente tivemos o endossamento da trupe de Cipullo.
Notamos, também, que parte das comissões dessa transação foram pagas pelo “Clube dos 13”, descontando dinheiro que o Palmeiras teria direito a receber.
Uma situação estranha, que envolve omissão de contabilidade, e possível tentativa de esconder o que não poderia ser mostrado.
Além, é claro, de demonstrar mais uma das “funções” do clube gerido pela cartolagem, a de financiar “taxinhas” para empresários.
Nota do blog: Atualmente, Ewerthon está no Al-Ahli, do Catar.
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