Informações requentadas, documentos fornecidos a repórteres ligados à família, depoimento comprometido de conselheiros, estas são as armas utilizadas pelo ex-dirigente palmeirense, Sergio do Prado, na tentativa de derrubar Felipão do comando técnico alviverde.
Em sua saída do clube, Prado levou consigo um HD de computador com vasta documentação de contratos e transações realizadas pelo clube.
Informações dão conta de que o atual presidente, Arnaldo Tirone, estaria sendo chantageado, com publicações na imprensa, de parte do material.
A exigência seria a demissão do treinador, em troca do fim dos vazamentos.
Para que o plano atinja seus objetivos, o ex-dirigente cooptou para seu lado o repórter Danilo Lavieri, do UOL, digamos, de relações “estreitas” com sua filha.
Razão pela qual foram publicadas, anos depois, informações que já eram de conhecimento de boa parte da imprensa.
Como, por exemplo, o tal auxílio moradia ao treinador, fato que, embora questionável, é corriqueiro no mundo do futebol.
Lavieri requentou também algumas informações que haviam sido publicadas pelo próprio, enquanto no portal IG, sobre Felipão, aproveitando o momento propício da eliminação do Campeonato Paulista.
Estranha também é a declaração do dirigente Seraphim Del Grande, demonstrando indignação com a “descoberta” de um documento (da moradia), que o próprio assinou.
Os bastidores do futebol e também da imprensa que realiza sua cobertura, em parte, está contaminado por interesses inconfessáveis, mas, nem sempre, tão ocultos assim.
Desde dirigentes que perdem a memória no momento de criticar, até jornalistas que trabalham sob efeito da paixão.
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