Por Ricardo Perrone
A diretoria do Palmeiras avaliou que gastaria mais do que pode para bancar Ronaldinho, mesmo com ajuda de investidores. Sem falar no risco de uma batalha jurídica com o Flamengo. Mas um dos principais motivos para o clube rejeitar a contratação é blindar o time na busca pelo título da Copa do Brasil.
Na comissão técnica e entre os dirigentes há o temor de que negociar R10 faça ferver o vestiário às vésperas das semifinais da Copa do Brasil.
Além do risco de desanimar quem poderia perder a vaga com a chegada de Ronaldinho, seria difícil explicar ao elenco uma contratação milionária no momento em que a diretoria reclama de dificuldades financeiras.
Na semana passada, o clube fez a primeira proposta de premiação para os atletas referente ao Campeonato Brasileiro e ofereceu bem menos do que eles esperavam. Seriam R$ 2 mil reais por vitória, mas metade do valor só seria paga se o time atingisse metas estipuladas pela diretoria. Nesse cenário, a contratação poderia irritar os atletas, já que a austeridade financeira iria pelo ralo.
Também existe a desconfiança sobre o rendimento de Ronaldinho. A diretoria acredita menos nele do que a comissão técnica. Sem recomendar e nem rejeitar a contratação, Felipão costuma dizer que o atacante sempre jogou bem com ele. Argumento insuficiente para animar os cartolas, afinal, R10 e Felipão não são os mesmos de 2002.
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