Palmeiras: a derrota esperada e a esperança de manter Barcos
Por Roberto Avallone
Como muitos outros palmeirenses, embora com poucas esperanças, meu amigo torce para que o Palmeiras vença os quatro jogos finais e escape da degola. Tarefa dificílima, quase impossível.
E depois? Bem, aí repetindo o que ouvi de muitos torcedores- e é também a minha opinião-, seja lá qual for o destino neste final de competição- o milagre da salvação ou a degola consumada- é preciso manterBarcos no elenco. Ele é hoje, creio que sem nenhuma dúvida, o grande jogador do Palmeiras: já fez 27 gols na temporada, apesar da ausência em algumas partidas (o amigo está lembrado da operação do apêndice, às vésperas das finais da Copa do Brasil?), além de exibir um drible fácil e o poder de arremate tanto de perna direita como de canhota.
Barcos foi uma contratação que deu certo.
E já foi noticiado que a Fiorentina quer contar com esse goleador assim como, parece evidente, que muitos outros clubes vão querer também. Qual é a dúvida, se Barcos tem contrato?
A dúvida é que ele não deixou suficientemente claro qual será o seu destino se consumada a degola, assim como já li que Barcos disse que “se tiver de andar com carro blindado e seguranças, vou embora”.
Não creio que ele seja ameaçado- aliás, como nenhum outro deve ser- mas é difícil saber como a pessoa se sente.
O que sei é, esteja onde estiver, o grande desafio do Palmeiras é remontar seu time começando pela manutenção de Hernán Barcos, o melhor centroavante que a equipe já teve desde a saída de Evair.
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