segunda-feira, 3 de junho de 2013

Com esse futebolzinho, o Palmeiras sai da Segundona?

Foto: reprodução
Por Roberto Avallone

Até acho que o Palmeiras acaba subindo e não passe pelo vexame de passar o ano de seu Centenário - com Arena nova e tudo- na Segundona.Mas, com certeza, não será com esse futebolzinho que exibiu (?) na derrota para o América mineiro, por 1 a 0 (gol de Nikão), neste sábado à tarde, em Itu.

Foi um futebol digno de Segunda Divisão: controlado pelo América o Palmeiras não tinha capacidade de organizar jogadas ofensivas, tanto pelo meio (com Márcio Araújo, Chales, Wesley e Tiago Real) como pelas laterais, com os afobados e inseguros Ayrton e Juninho. E, no ataque, um Vinicius que só atem aquela jogadinha pela esquerda e umLeandro que, talvez encantado com as novas funções de garçom, esqueceu-se do que antes fazia- partir para cima do marcador e chutar com eficiência.

Um horror!

E o América- que até então não vencera ninguém- tocava a bola, contra atacava com perigo e encontrou o seu gol depois da cobrança de um lateral, maneira que não se admite nem nos disputados jogos varzeanos. Tudo bem que Bruno poderia ter defendido, embora desta vez o gol não deva ser classificado como frango, mas a cena mostra adesatenção total na defesa e, ainda, falta de equilíbrio emocional.

Ah, mas no segundo tempo o Palmeiras perdeu dois gols... E daí? As duas chances que surgiram- que eu me lembre, as únicas- foram desperdiçadas de maneira bisonha pelo centroavante Caio, que entrou no segundo tempo. E não me consta que errar assim, na frente do gol, seja virtude de um atacante. Muito pelo contrário.

Nunca fui um crítico do técnico Gílson Kleina, sempre levando em consideração que ele não dispõe de um elenco mais qualificado. Só que, fazendo as contas, me vem à cabeça de que sob sua direção o time sempre falha nos momentos decisivos: foi assim no rebaixamento do ano passado, no Campeonato Paulista, na Libertadores contra o Tijuana...

E se continuar assim também na Segundona, seria necessária uma análise profunda sobre sua situação: além de jogadores, o Palmeiras não estria precisando também de um técnico que saiba impor as suas ideias?

É para se considerar...

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