Foto: Rivaldo Gomes / Folhapress |
Por Fabio Leite
Após registrar uma sequência de prejuízos financeiros mensais neste ano, que totalizaram R$ 21,3 milhões de déficit até maio, o Palmeiras fechou junho no azul.
Segundo balanço apresentado pelo presidente Paulo Nobre ao COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) nesta semana, o clube arrecadou R$ 586 mil a mais do que gastou em junho.
Mesmo sem as receitas de patrocinadores de camisa desde maio, quando a Kia deixou o clube, o Palmeiras conseguiu fechar um mês no positivo pela primeira vez desde julho de 2012.
Fruto de uma política radical de corte de gastos, que englobou a extinção do Palmeiras B e de times profissionais de esportes olímpicos que não tinham patrocínio, o resultado foi bastante comemorado internamente.
Segundo fontes do clube, a redução da folha salarial do time principal tem sido fundamental para recuperar as finanças alviverdes.
Em março, por exemplo, mês de maior prejuízo no ano (déficit de R$ 5,6 milhões), o Palmeiras gastou mais de R$ 18 milhões com esportes profissionais e não profissionais, enquanto arrecadou somente R$ 13,7 milhões.
Por isso, o clube tem abusado das trocas de jogadores com outros clubes, como Luan por Charles e Marcelo Oliveira, e dos empréstimos, como o de Alan Kardec, do Benfica, de Portugal.
Já as contratações, como a do paraguaio Mendieta e do uruguaio Eguren, foram feitos com empréstimos obtidos pelo cartola palmeirense.
Mesmo com a chegada deles, a diretoria espera que a saída de um grupo grande de jogadores nas últimas semanas, como Maurício Ramos, Maikon Leite e Tiago Real, melhore ainda mais as contas alviverdes.
Aos conselheiros palmeirenses, Nobre reiterou que está difícil fechar um patrocinador master nesta época do ano com valor pretendido pelo clube.
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