Os pais da Laura, que é capitã do time, estão divulgando um abaixo-assinado pela mudança das regras.
A Laura Pigatin, 12 anos, é capitã do time de futebol da Associação Desportiva, Educacional e Social dos Metalúrgicos de São Carlos (SP).
Em entrevista ao BuzzFeed Brasil, Lauro Pigatin, pai de Laura, diz que a filha joga desde os 4 anos de idade. “A família inteira adora futebol e ela pegou o gosto. Tem o sonho de ser jogadora, porém cada vez fica mais difícil, com a falta de apoio e estrutura do Brasil”, conta.
Como em São Carlos não existe um time feminino de futebol, ela sempre jogou em time misto, com os meninos.
Ela já conquistou vários títulos municipais e participa regularmente de campeonatos nas cidades da região.
Por se destacar no esporte, ela já foi tema de uma matéria da rede Globo de São Carlos e Araraquara.
BuzzFeed Brasil / g1.globo.com
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Os colegas elogiaram seu desempenho, não só como jogadora mas também como líder do time.
Na fase municipal do campeonato sub-13, os times podem ser mistos. Mas o campeonato regional não permite que uma menina jogue no time, por isso Laura está impedida de participar.
Ano passado, a delegada responsável pela segunda fase do campeonato na Secretaria de Esporte e Turismo disse que a Laura não poderia jogar. “Acatamos a decisão, acreditando que esse ano seria feita uma mudança no regulamento, trocando a palavra campeonato ‘masculino’ para campeonato ‘misto’”, conta o pai de Laura.
Mas as coisas não aconteceram como o esperado.
Com o objetivo de sensibilizar a opinião pública e pressionar uma mudança de regulamento, os pais da Laura criaram um abaixo assinado online.
Ele também está divulgado na página da Laura no Facebook, administrada por Guilherme, irmão da menina.
O texto divulgado no Facebook argumenta que “na maioria dos países desenvolvidos os campeonatos até a categoria sub 15 são mistos”, como parte de uma “política de incentivo ao esporte”.
“Ainda temos a esperança de que, com essa repercussão toda, os responsáveis mudem de idéia para que ela jogue. Caso contrário, continuaremos tentando mudar isso para que as mulheres possam ter o direito de participar de outros campeonatos” diz Lauro.
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