sexta-feira, 20 de maio de 2011

Rivaldo – Vale o risco?


Com passagens por Palmeiras, Barcelona, Milan, Olympiakos, dentre outros, conquistando a Liga dos Campeões em 2003 atuando pelo Milan, os Campeonatos Brasileiro e Paulista em 1994 e 1996, ambos pelo Palmeiras e a Copa América em 1999 e a Copa do Mundo em 2002 pela Seleção Brasileira, Rivaldo é um jogador que tem história no futebol mundial.
Melhor jogador do mundo pela FIFA e Bola de Ouro em 1999, sempre foi reconhecido por sua dedicação e humildade. Nunca gostou de arrumar confusão.
Chegou ao São Paulo através de uma indicação de Rogério Ceni, fato que poderia ter causado um mal-estar entre a diretoria e o Carpegiani.

Rivaldo tem nome, mas isso não quer dizer que o Carpegiani seja obrigado a escalá-lo. E o técnico do São Paulo deixa o jogador na reserva na maioria dos jogos, o que, segundo Rivaldo, é uma humilhação.
Após a eliminação diante do Avaí, o jogador desabafou: “Hoje para mim foi uma humilhação [não ter entrado]. Eu não quero estar no São Paulo por causa do meu nome, quero estar aqui porque tenho condição de jogar. Com todo o respeito ao Henrique e ao Willian, mas eu tenho mais experiência, podia fazer um lançamento para alguém, o São Paulo fazia 3 a 2 e se classificava.’’ . Essa declaração causou um mal-estar gigante entre ele e o treinador, que chegou a questionar o caráter do jogador, mas, em reunião com o presidente do clube, Juvenal Juvêncio, ambos se desculparam: “Tivemos uma conversa, ele foi humilde, me pediu desculpa. Eu aceitei e também falei que se magoei ele peço desculpa. A gente se acertou e está tranquilo, vou trabalhar para ter o meu espaço. Jamais vou querer jogar por pressão, pelo meu nome.”
Ainda no vestiário após o jogo contra o Avaí, Rivaldo chutou cadeiras, esbravejando. Esse comportamento me impressionou. Aliás, todas as entrevistas dele me impressionaram.

Durante a semana, a permanência do jogador foi discutida. Diretores do São Paulo ficaram divididos. Os argumentos usados a favor da permanência do jogador são que ele seria útil para a disputa do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana, além de vir colaborando com o São Paulo em questões extra campo. Os argumentos a favor da demissão do jogador são que esse comportamento do Rivaldo poderia causar um desconforto ainda maior no clube, ou ainda um racha no elenco.
E eu pergunto a vocês: vale a pena manter o Rivaldo?

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