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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Dos três paulistas na Libertadores, o Palmeiras está em melhor situação que Corinthians e São Paulo

Por Robson Morelli

Quem diria, dos três paulistas na Libertadores, o Palmeiras hoje é quem está em melhor situação. Escrevo esse texto horas antes da partida do São Paulo com o Atlético-MG, mas já ponderando que o rival mineiro vai ser osso duro de roer para o Tricolor do Morumbi. Além de fazer bom resultado nesta noite (o jogo começa às 20h15), tem ainda de repetir a dose no Independência, em Belo Horizonte, onde o Atlético é praticamente imbatível. Mas para que os torcedores do São Paulo não peguem no meu pé, engrosso o coro dos que acham que o São Paulo tem bola para desbancar o adversário. Ocorre que ainda não jogou e se for levar em conta o que as duas equipes fizeram na fase de classificação, o elenco comandado por Ronaldinho Gaúcho é favorito sim.

Como no futebol qualquer aposta seca poder derrubar o apostador do cavalo, não seria louco de cravar um ou outro, até porque, como disse, acho que os elencos se equivalem.

Se o São Paulo ainda não testou sua sorte no primeiro confronto da fase de mata-mata da Libertadores, Corinthians e Palmeiras abriram essa etapa de forma distinta. O Corinthians reencontrou um velho conhecido argentino, o Boca Juniors. Com ele, em La Bombonera, uma torcida e um estádio que dão medo. Entendo até que o time de Tite poderia ter ganhado o jogo não fosse a soberba que o persegue desde o minuto em que chegou ao topo do mundo, após bater o Chelsea no Japão. Dali em diante, os jogadores do Corinthians, contra a vontade de seu treinador, acredito, começaram a jogar com a ideia, quase uma certeza, de que poderiam construir os resultados quando bem quisessem. Não foi assim na Argentina e não será nunca, embora algumas vitórias nesta temporada fizeram com que o torcedor pensasse desse modo. A derrota por 1 a 0 para o Boca na quarta-feira deixou o time do Parque São Jorge em condição complicada. Ameaçado.

Por ironia, o Palmeiras, que ninguém dava nada antes da competição, foi ao México e trouxe na bagagem um empate com sabor de classificação antecipada diante do Tijuana. É claro que ninguém está garantido. Nem o palmeirense deve comemorar nem o corintiano pode se desesperar da véspera. Mas é fato que o Palmeiras tem nas mãos um resultado muito melhor que o Corinthians. Ambos agora decidem sua sorte em casa, certamnete de casa cheia.

A disputa inverte quando se olha para a força dos elencos paulistas na Libertadores. Poucos acreditam que o Palmeiras consiga ir muito longe no torneio continental. Se superar o Tijuana, pode cair na próxima fase ou na próxima ou na próxima. O mesmo, no entanto, não se pode dizer de São Paulo e Corinthians. Misturando um pouco de razão à boa dose de sensação, se Corinthians e São Paulo passarem por Boca Juniors e Atlético-MG, respectivamente, eles se tornam candidatos ao título. Cada time tem um obstáculo diferente, além do adversário. claro: a soberba corintiana e a irregularidade são-paulina.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O novo presidente do Palmeiras precisa ter uma preocupação: montar um time

Por Robson Morelli

Novas eleições no Palmeiras sempre significam a possibilidade de retomada do caminho que todos os torcedores querem: o das vitórias e conquistas. Décio Perin e Paulo Nobre são os candidatos da vez, ambos com passagens pela TV Estadão a fim de explicar os motivos que o levaram a se candidatar ao cargo de Arnaldo Tirone. Conversei com os dois e ambos acreditam conseguir levar o Palmeiras para a modernidade. Achei as propostas parecidas.

A questão no Palmeiras é saber se o novo presidente, seja ele quem for, terá condições de costurar os retalhos que envolvem a política do clube. Embora o time tenha caído para a Segundona Divisão e que isso significa que perderá um ano em seus objetivos, o diabo pode não ser tão feio quanto parece.

Há um estádio imponente sendo erguido e que até agora passou sem ser arranhado pela queda do time no Brasileirão. Ou seja: a WTorre tem um compromisso e pretende cumprir com suas obrigações independentemente das vitórias ou derrotas da equipe. Então, o Palmeiras caminha para ter sua Arena e com ela nova fonte de renda.

Junto com o estádio, o clube social passa por uma modernização que também vai refletir no torcedor-associado. Quando tudo estiver pronto, voltará a ser um dos mais frequentados de São Paulo, dada sua localização em bairro nobre da cidade. Então, para os dois candidatos a presidente, essa situação parece encaminhada.

Sobra o desafio de formar um time competitivo para ganhar a Libertadores e voltar para a Série A do Campeonato Brasileiro. É claro que isso implica em ter dinheiro, em pagar suas contas em dia, em ter crédito no mercado, mas também em trabalhar com gente competente, em contratar certo, em ter um treinador em quem se possa apostar. Entre Falcão e Gilson Kleina, prefiro Falcão. O Palmeiras de Tirone preferiu Kleina. Falcão tem mais bagagem no futebol e poderia fazer um bom trabalho a longo prazo. Kleina ainda está começando a carreira e precisa ganhar estofo e peso para ter a confiança de todos. Por isso acho que o novo presidente, que será eleito dia 21 de janeiro, terá de amarrar tudo isso no primeiro dia de mandato. Só assim o Palmeiras não continuará perdendo o respeito dos rivais.

sábado, 17 de novembro de 2012

Vale a pena apostar novamente em Valdivia?

Por Robson Morelli

A pergunta poderia não ter sentido fosse feita tempos atrás, quando o Palmeiras ainda mandava seus jogos de peito estufado e com a certeza de que poderia ganhar as partidas e sonhar com passos mais largos e dignos. Valdivia sempre foi a referência desse time, na primeira e muita mais na segunda passagem. Estive no salão nobre do Palestra Itália quando ele foi reapresentado como o mais novo reforço do Palmeiras. A empolgação e a confiança da nação palmeirense eram enormes, saltavam aos olhos.

Passados dois anos, o Mago perdeu o encanto e seu nome, feito o de Cristo após ser preso pelos romanos, já faz muita gente torcer o nariz no clube. O Palmeiras não sabe o que fazer com o chileno, também chamado de o ‘rei das contusões’. Seu contrato vai até dezembro de 2015, mas não se sabe se ele será cumprido, como desejavam todos naquela tarde de recepção calorosa e cheia de esperança de dias melhores. Na horrorosa campanha do Palmeiras neste Brasileirão, Valdivia fez 16 dos 35 jogos que o time disputou. E é muito provável que não faça mais nenhum jogo na temporada, embora diga a pessoas com quem conversa regularmente que estará de pé em três semanas. Pra quê?

Em três semanas, o Palmeiras já estará com seu destino definido, muito provavelmente de volta à Segundona após frequentá-la dez anos atrás. O time pode cair neste fim de semana se não vencer o Flamengo, o que deve acontecer dada a fragilidade e o abatimento de todos no elenco. Dessa forma, Bahia e Portuguesa nem precisam entrar em campo para se garantir. Como tem 33 pontos e os rivais diretos 40, o Palmeiras não conseguiria mais alcançá-los. Se ganhar do Fla, estica o tempo de sofrimento caso Lusa e Bahia não ganhem suas respectivas partidas.

Valdivia parece indiferente a tudo isso. Jogou pouco e, portanto, tem pouca culpa no cartório, a não ser a culpa de não ter jogado mais. Essa sim pesa em suas costas. Daí a pergunta estampada no título da resenha: Vale a pena apostar novamente em Valdivia? Se o meia não teve forças nem entusiasmo para jogar na primeira divisão, muito provavelmente não terá também para comer grama na Série B, onde as canelas são mais duras, a bola nem sempre é redonda e os adversários vendem o almoço para garantir o jantar. A elegância e o toque refinado do Mago não combinam nem com o Palmeiras nem com a Segundona nesse momento, assim como sua disposição já desagrada a muita gente no clube. Apesar das contusões seguidas, a impressão que se tem é que Valdivia se escondeu, que poderia jogar mais e se preparar melhor para a temporada, sem tantas noitadas.

Tudo bem que o Palmeiras também terá a Libertadores para disputar, mas hoje, salvo uma mudança radical no cenário, Valdivia não tem espaço no clube. O que se extrai do seu talento é muito pouco para mantê-lo no Palestra Itália, a preço de ouro. Não digo que concordo com isso, mas essa é a situação e uma visão generalizada sobre o craque. O que segura o Mago no Palmeiras é o seu contrato. Nada mais.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Espero que todos sobrevivam após a queda do Palmeiras

Por Robson Morelli

A violência mostrada nesta madrugada por pessoas que se dizem apaixonadas pelo Palmeiras sugere medidas drásticas contra os chamados torcedores organizados. Um grupo não identificado ainda pela Polícia colocou fogo na loja do clube, no Palestra Itália, assustando moradores da região, dirigentes, jogadores e funcionários. Tudo isso para protestar com a situação do time, à beira de ser rebaixado matematicamente para a Segunda Divisão.

Esses propensos torcedores prometem aterrorizar ainda mais o ambiente do Palmeiras, não mais com derrotas, mas agora com possíveis agressões, pânico e emboscadas. Sai, portanto, do cenário esportivo para entrar no contexto policial. Acham legítimo reclamar do time dessa forma. A frase pichada no porta da loja incendiada do clube dava o tom do que planejam. “A Paz acabou”. Estão todos preocupados no Palmeiras, do presidente Arnaldo Tirone ao roupeira, aquela figura encarregada de ajeitar as roupas e as chuteiras dos atletas. Não é justo.

A história da torcida do Palmeiras não é boa. Ela já colocou para correr do clube jogadores como Vagner Love e Diego Souza. E depois, claro, se constatou que eles seriam útil para o time. O mesmo pânico volta à tona. O atacante Barcos, o melhor da equipe, já avisou que prefere deixar o Brasil a se ver acompanhado de seguranças pelas ruas. O recado foi direto para esses arruaceiros. Não adianta dizer que Barcos, pela bela campanha apesar da situação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro, está fora dessas ‘cobranças’. Argentino que é, vai tomar a dor dos colegas que ajudaram menos a equipe e agora estão sendo ameaçados.

Temo por algo mais triste que possa acontecer. E confesso que penso no zagueiro colombiano Escobar, morto em situação dessa natureza após fazer gol contra diante dos Estados Unidos na Copa do Mundo de 1994. É claro que o palmeirense anda triste, cabisbaixo, lamentando a situação do time e a ruindade de alguns jogadores. Mas daí a colocar fogo num patrimônio do clube, enfrentar a polícia como ocorreu no empate com o Botafogo e espalhar o pânico entre os jogadores e comissão técnica é algo além da compreensão de qualquer apaixonado por futebol.

Espero que o caminho da paz seja tomado mesmo com o time na Segunda Divisão. Espero que os líderes de todos os lados possam se sentar juntos para saber como cada um deve ajudar o time se o pior acontecer, o rebaixamento. Espero que todos sobrevivam.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Saída de Felipão já era certa, ele sairia de um jeito ou de outro

Foto: Paulo Liebert /AE
Sobre a decisão de Felipão de ir embora do Palmeiras

Por Robson Morelli

Essa decisão foi tomada quando Felipão assinou a papelada para sua segunda passagem pelo clube. É do caráter do treinador cumprir seus contratos, contra chuvas e trovoadas, conquistas e derrotas. Foi assim também na primeira vez do técnico no clube. Três anos, na visão de Felipão, é tempo suficiente para permanecer num time, seja ele o Palmeiras, a seleção de Portugal ou qualquer outra equipe. É tempo ideial para os dois lados.

Nem o treinador cai na mesmice e na rotina do clube nem o clube se satura do técnico.

Felipão já disse em outras ocasiões que pretende continuar à beira do gramado até 2014. E que faz parte dos seus planos comandar uma seleção no Mundial de 2014, em seu País. Do mundo árabe, ele tem alguns convites. Quando estiver livre do Palmeiras contratualmente, e tomara para o torcedor com algum título, poderá se voltar exclusivamente para essa nova empreitada. O Brasil sempre será uma opção para seu trabalho. Mas hoje a seleção tem Mano Menezes.

Felipão sairia do Palmeiras no fim do ano mesmo se tivesse conquistado todos os títulos que disputou. A decisão estava tomada. O único senão é que sua passagem poderia ter sido mais tranquila, sem tantas confusões internas do clube, sem a desconfiança que setores do Palmeiras alimentam por ele e que vão alimentar também por qualquer outro.

O problema do Palmeiras é o Palmeiras. Vale lembrar que para os dirigentes do clube nos últimos anos, situação e oposição, nenhum treinador serviu, os bem pagos e os mal pagos. E olha que grandes nomes estiveram no cargo, como Muricy e Luxemburgo.

Obs: Apesar de ter conquistado o único título de 1º divisão dos últimos 10 anos, o blog não concorda com a classificação dada ao técnico Wanderley Luxemburgo. 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mudanças vão começar a aparecer no Palmeiras em breve

Por Robson Morelli

O Palmeiras precisa reagir não somente nessa primeira partida contra o Paraná, mas numa classificação tranquila na Copa do Brasil. Felipão vai fazer mudanças no time e deve barrar jogadores em fase ruim, de baixo rendimento e com falta de confiança, como o goleiro Deola. Algumas coisa precisa ser feita. Já até passou do tempo. Tinga já se foi. Uma média dúzia deve ir embora do clube também até o começo do Brasileirão, dia 19 de maio.

Ocorre que dirigentes de plantão já estão pressionando o presidente pela saída do treinador, que continua fiel a Arnaldo Tirone. Felipão mantém, pelo que demonstrou durante a semana após a eliminação no Paulistão, a cabeça no lugar. Não vai arrumar confusão enquanto estiver no comando. Ele sabe que há muitas coisas erradas no clube.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A permanência de Mano Menezes na seleção brasileira passa por Londres/2012

Por Robson Morelli


Nesta terça-feira o Brasil conheceu seus três primeiros adversários na fase inicial da Olimpíada de Londres. Mano Menezes será o comandante da molecada, que tenta o inédito ouro. Não era para ser. Mas o treinador se rendeu à ‘certeza’ de que pode levar a seleção ao lugar mais alto do pódio e resolveu comandar o time na Inglaterra.

A conquista olímpica já seduziu muitos outros técnicos e todos ficaram pelo caminho. Se Mano falhar em Londres, ele não será o primeiro. Ocorre que seu futuro até a Copa das Confederações em 2013, e mais tarde até a Copa do Mundo de 2014, passa necessariamente pela festa olímpica. Dúvido que Mano fique se faturar a prata. O bronze para um País pentacampeão mundial não vale nada, essa é a verdade.

O Brasil começa sua caminhada nos Jogos contra o Egito. Encara depois Bielo-Rússia e Nova Zelândia. Teoricamente, não são rivais páreos para a seleção, mesmo levando em conta o fato de Mano não ter um time pronto. Ninguém sabe ao certo quem serão os 18 jogadores da equipe olímpica. Mano fez uma pré-lista de 52. Só Kaká, dos selecionáveis, não está nela. A Fifa determina que 15 jogadores tenham até 23 anos. Três podem ser mais experientes.

O fato é que os chefes de Mano Menezes já lhe deram o aviso: ‘futebol é resultado’. A frase é de José Maria Marin, presidente da CBF, mas também foi dita por Andrés Sanchez, diretor de seleções da entidade. Em outras palavras, ou Mano ganha o ouro ou está fora.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Palmeiras parece um time sem solução. A mediocridade reina

Por Robson Morelli

O empate com o Comercial no fim de semana, nas condições que foi, jogando em casa, contra um time rebaixado e com dois jogadores a mais em campo no segundo tempo, foi apenas a gota d’água para que o torcedor entendesse, de novo, que o Palmeiras continua sendo um time fraco, de pouca magia, nenhum ou quase nenhum encantamento e dependente de dois ou três jogadores.

Os problemas são conhecidos de longa data. A mediocridade que reina no elenco parece não ter fim, e vai descendo a cada rodada. É incrível como o Palmeiras tem jogador que pouco produz, que nunca é comentado pela mídia por grandes jogadas ou gols maravilhosos. Como diz um amigo torcedor, ‘se mandasse essa turma embora, o clube teria uns bons milhões economizados na folha de pagamento para contratar ao menos 1 ou 2 craques’.

Esse amigo tem razão. É muito jogador nota 4/5.

O pobre Felipão, em abril, já arrancou todo o leite que podia dessa pedra. Secou. E olha que a temporada ainda está em sua primeira parte. O treinador também precisa retomar seu estilo durão, sargentão em algumas ocasiões. A nota zero que ele deu para o elenco domingo deve ser martelada na cabeça dos jogadores e entendida como um xeque-mate do chefe.

Claro. Ou os atletas entedem o que Felipão quer ou vão ganhar dinheiro em outra freguesia. O que não pode acontecer é o treinador indicar um caminho e os caras tomarem outro, por conta própria. Se não dá na técnica, arma o time na tática então. Vai ser duro para o torcedor palmeirense aguentar esse elenco até o fim do ano.

Tomara esteja errado, mas se perder para o Guarani domingo a coisa vai ficar feia no Palestra Itália.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Não acredito que Adriano volte a jogar

Mauro Horita / Agif /  AE 
Por Robson Morelli

Adriano deixou neste domingo o hospital em que fez nova cirurgia para corrigir aquelas realizadas no Corinthians. Disse que está ótimo, que tudo transcorreu normalmente e que a operação, como gostam de dizer os médicos e as assessorias dos hopsitais, “foi um sucesso”.

Adriano tem previsão de voltar aos gramados, ou à areia das praias do Rio, em três meses. Até lá espera já ter fechado com algum clube, talvez o Flamengo, que adora contratar seus ‘ídolos’. Na Gávea, todo mundo tem uma segunda, terceira, quarta chance. E basta fazer um golzinho para virar estrela. Até, claro, cair em desgraça .

Adriano pula essa etapa. Já está em desgraça. Foi um fiasco nos últimos anos de sua carreira. Não acredito que ele volte a jogar novamente. E olha que já apostei em sua recuperação. O Imperador não precisa mais do futebol. Já tirou tudo o que podia dele e está bem na vida, endinheirado e ainda jovem. Adriano precisa tomar coragem e parar. Se aposentar. Fazer outra coisa. Tenho certeza de que aí todos vão deixar de falar nele. Terá paz em vida.

Mas como o futebol brasileiro é uma ‘mãe’ para jogadores do seu tipo, não me surpreenderia se amanhã ele assinasse contrato com algum clube de Minas, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e, claro, Rio. Sempre há alguém disposto a acreditar em Adriano. Bom para ele.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Ronaldo tem planos de assumir a CBF

Por Robson Morelli
Ronaldo está pronto para assumir o comando da CBF, se for preciso. Ele tem comentado isso a amigos. E faz parte de seus planos levar para a entidade máxima do futebol brasileiro gente em quem confia. Entenda-se: amigos de dentro e fora do futubol. A Copa de 2014 é apenas parte dos planos e interesses de Ronaldo para sua carreira de dirigente esportivo.

O caminho está sendo preparado para que o Fenômeno tome conta de tudo. Carisma para isso ele tem de sobra. Entendimento do futebol brasileiro também, apesar de ter jogado anos na Europa. Goza ainda de prestígio na Fifa e também entre os dirigentes internacionais, como Michel Platini, da Uefa.

Ronaldo também já diagnosticou entre seus pares dirigentes do futebol nacional muito amadorismo, pouca habilidade e quase nenhuma liderança. Ricardo Teixeira deixou um buraco enorme em seu terreno. Isso explica, de certa forma, a preferência de momento pelo presidente da FPF, Marco Polo del Nero, agora homem forte da Fifa, que se destaque nesse mar sem ondas. O fato é que todos só olham para o próprio umbigo. E assim devem continuar. Refiro-me aos presidentes das federações estaduais.

Se nada mudar nos próximos dois anos, até janeiro de 2015, e se Ronaldo permanecer no Brasil depois da Copa que ajuda a organizar, é bem provável que ele consiga seus objetivos de comandar a CBF. Ele terá esse período para se fazer o Escolhido. 

sábado, 17 de março de 2012

O caso Wesley não passou de mais uma história folclórica do futebol brasileiro

Por Robson Morelli

O Palmeiras tem mais dez 10 dias para arrecadar os R$ 21 milhões da compra de Wesley. A campanha está na rua. O torcedor entendeu que não deveria pagar ou ajudar o clube a ter um atleta em seu elenco. Mesmo assim, até esta quinta-feira, R$ 554.800 tinham sido levantados na arquibancada.

Nesse ritmo, o Palmeiras não consegue chegar no primeiro R$ 1 milhão.

O modelo de negócio proposto pelo Palmeiras despertou o interesse de outros clubes, que acompanharam o processo para saber se daria certo. Não deu. Torcedor paga ingresso para ver jogos. Dirigente forma elenco. Simples assim.

Um dia talvez mude, quando os clubes oferecerem mais a seus torcedores sem cobrar nada. Aí sim você pode pensar em colocar a mão no bolso para ajudar seu time de coração. O episódio de Wesley só serviu para provocar gozação nos palmeirenses. O jogador, claro, não tem nada a ver com isso. Quer defender o Palmeiras e tomara consiga permanecer no clube. O resto foi folclore do futebol brasileiro, cuja história certamente será contada por gerações.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O Palmeiras é o líder do Paulistão, e com méritos

RODRIGO COCA/AE
Por Robson Morelli

Os camarões que Felipão tanto queria não chegaram. Mesmo assim o Palmeiras se reforçou e vai dando pinta de que pode voltar a ter um time competitivo na temporada. Claro que ainda é cedo para apostar todas as fichas nesse elenco. Há muito ainda por vir e por fazer e o Estadual é apenas um aperitivo para o restante do ano.

A vitória por 3 a 0 sobre o Ituano neste sábado levou a equipe para a ponta isolada da tabela. O Palmeiras ainda não perdeu no Paulistão após sete rodadas e tem o ataque mais positivo, com 14 gols, ao lado do São Paulo. Para um time que terminou 2011 sendo gozado pelos rivais até que o recomeço está sendo maravilhoso. Ninguém esperava isso do Palmeiras neste início de 2012.

Felipão também parece ter acertado a mão depois de sua readaptação ao futebol brasileiro. Voltou a ser o Felipão que o palmeirense conhece bem. Ótimo para o time.

O presidente Tirone anda fazendo a sua parte também, reformulando contratos de patrocínio, assinando outros, contratando reforços, afastando Frizzo de cena e dando sinal verde para o treinador trabalhar mais tranquilo. Enfim, recuperando um pouco da paz perdida ano passado.

O resultado disso se vê em campo. Repito: ainda é cedo para apostar as fichas embora essa mudança de postura já reflita no sorriso e na alegria do torcedor.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Boatos de venda da BandSports continuam

A Fox compra a BandSports, mas deve manter o nome por duas temporadas

Por Robson Morelli 

A Fox, que entra forte no mercado esportivo brasileiro, com o direito de mostrar a Libertadores da América, comprou o canal BandSports. A empresa norte-americana deve usar o nome BandSports nos próximos dois anos, depois disso verá o que faz. O canal começa a se estruturar para entrar no ar dia 5 de fevereiro. Com a BandSports, a Fox terá agora uma série de programas esportivos para divulgar seu noticiário.

Jornalista Elia Junior, funcionário da BandSports (23/01/2012)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Conversa fiada essa história de o Palmeiras não ter interesse em ganhar do Corinthians


Por Robson Morelli 

E agora, Corinthians? Esta é a pergunta de todo palmeirense para a última rodada do Campeonato Brasileiro. Tite e seus comandados precisam pelo menos do empate diante do rival de Palestra Itália para não depender do resultado da partida do Vasco com o Flamengo.

O problema, além da rivalidade, é o fato de o Palmeiras ter embalado com duas vitórias seguidas nesta reta final de temporada. E parece que seus jogadores pegaram gosto pelas vitórias. Há ainda uma outra questão: o Corinthians, embora continue ganhando suas partidas, está esgotado fisica e mentalmente. Já não agride tanto os adversários, embora continue com seu padrão tático, um pouco mais reforçado na defesa, e se valendo da qualidade de Liedson e dos homens de frente.

É jogo então para o predestinado Adriano. Tite também poderá colocar o regulamento debaixo do braço e fazer o ponto que precisa para ser campeão. Nesse caso, o contratempo é o Vasco. Se o time de São Januário bater o Fla, o que é possível também pela rivalidade que existe, adeus caneco.

Não seria uma injustiça o Vasco ser campeão. O time é o melhor do Brasil na temporada. Ganhou a Copa do Brasil, está na semifinal da Sul-Americana e tem chance de faturar o Brasileiro. Tem ou não tem qualidade? Ocorre que o Flamengo, de Ronaldinho, precisa dos três pontos para jogar a Libertadores/2012, com a premissa de perder seu treinador, Luxemburgo, se isso não acontecer.

Vai ser dureza para o Vasco. E esse é o alívio dos corintianos: saber que o Vasco vai ter pedreira na última rodada também. Vai ser preciso ter coração forte para aguentar essa decisão.

Dos quatro times, apenas o Palmeiras não tem nada a ganhar ou perder na rodada derradeira. Dos quatro também é o de menor qualidade técnica. Mas tem Felipão e alguns jogadores já perceberam o quanto é importante pela rivalidade das torcidas ganhar do Corinthians. Se puderem, vão ganhar.

É conversa fiada essa história de “não há nada que nos interesse nesse jogo”. O Palmeiras vai com tudo para cima do Corinthians. Tite e seus comandados precisam fazer o que fizeram durante a competição toda: jogar futebol. Só assim ficarão com o título.

domingo, 20 de novembro de 2011

Provocação de Rosenberg vai motivar o Palmeiras contra o Corinthians

Foto: Luís Paulo Rosenberg
Por Robson Morelli

A provocação do diretor de marketing do Corinthians, Luís Paulo Rosenberg, de que o Palmeiras deveria colocar a faixa no provável campeão brasileiro na última rodada da competição, quando as duas equipes mais rivais de São Paulo se enfrentam, pode ter sido um tiro no pé. Festejou e tirou sarro antes da hora. E isso ainda vai dar o que falar.

Rosenberg é um homem de marketing e os profissionais de marketing são provocadores por natureza. Ocorre que o Corinthians pode precisar de pontos quando entrar em campo contra o Palmeiras dia 4 de dezembro e aí não vai ser fácil bater um adversário mordido, por mais frágil e de pouca qualidade que ele tenha no momento.

O que a gente ouve por aí é exatamente isso: se tem um jogo que o Palmeiras precisa ganhar para encerrar sua horrenda temporada, esse jogo é diante do Corinthians. Se puder impedir que o rival fique com o título, ao menos uma de suas missões no ano estará salva. Começaria 2012 praticamente zerado, apesar dos fracassos retumbantes.

Então, o recado do palmeirense ao corintiano é um só: ganhe o campeonato antes da última rodada.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Os quatro tipos de jogadores do Palmeiras


Por Robson Morelli

O palmeirense já tem sua bandeira nesta fase do Brasileirão, a do Vasco. Já que não tem time, torce pelo time dos outros. A temporada do Palmeiras é desastrosa, piada de mau gosto de quem montou o elenco. Há quatro tipos de jogadores no Palmeiras: o assustado, o ruim de bola, o chinelinho e o Marcos.

O Assustado. É aquele que chegou ao clube no meio desse fogo cruzado entre jogadores, comissão técnica, dirigentes e torcida. Não sabe o que está acontecendo nem de que lado fica. Está completamente perdido. Treme no treino e erra passes que normalmente não erraria nos jogos.

O ruim de bola. Comprado por engano, o que, cá entre nós, não se permite mais no futebol profissional. Não dá mais para rasgar dinheiro no futebol. Há muitos desses lá na Academia. É aquele jogador que os mais antigos (e experientes) diriam sem medo de errar: ‘esse não merecia nem vestir a camisa do clube’. A situação é tão ruim que o torcedor se contenta quando o ruim de bola se esforça para dar carrinhos. Dribles, passes, lançamentos, jogadas bonitas, gols? Nem pensar.

O chinelinho. É uma praga no futebol brasileiro. E parece uma praga maior no Palmeiras. É o quero-quero que ninguém quer. O chinelinho é aquele que não se envolve. O mundo pode estar caindo, como de fato está no Palestra, com oito rodadas sem vencer, que o camarada continua sua rotina como se nada daquilo fosse com ele. O chinelinho só pensa em receber o seu salário no fim do mês. Quando não está machucado, torce para ficar no banco. Não quer compromisso. Nem a torcida sabe direito que ele existe.

O Marcão. Em fim de carreira, dá o máximo.

No caso do Palmeiras, diretoria e comissão técnica têm culpa no cartório. Felipão não é mais o Felipão de 99. Está numa versão ‘paz e amor’ que não combina com ele nem com o Palmeiras. Felipão precisa vibrar mais, deixar de entender o lado bom de uma derrota. Não há lado bom em uma derrota para o torcedor palmeirense. Ponto. E o que dizer de Tirone, que está viajando nesse momento em compromisso pessoal? Nada.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Quem é melhor: Messi, Cristiano Ronaldo ou Neymar?


Por Robson Morelli


Cinquenta jogadores foram indicados para o prêmio deste ano de melhor jogador do mundo, na tradicional premiação da Fifa. Como não teve Copa do Mundo em 2011, os candidatos foram apontados e serão votados pelo que estão fazendo em campo. Real Madrid e Barcelona são os clubes mais badalados da Europa. E Messi e Cristiano Ronaldo são os principais candidatos ao prêmio. Há relacionado também um jogador que atua no Brasil. É Neymar, do Santos.


Indique aqui qual é o melhor jogador de 2011 na sua opinião.

Cristiano Ronaldo, Real Madrid

Lionel Messi, Barcelona

Neymar, Santos

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Kleber no Vasco? Os jogadores teriam vetado

Kleber
Por Robson Morelli

No Rio de Janeiro, o nome do atacante Kleber foi ventilado em São Januário. O jogador foi afastado do elenco do Palmeiras pelo técnico Luiz Felipe Scolari, com o aval da diretoria do clube. Kleber tentava se arrumar no Flamengo, com seu amigo Vanderlei Luxemburgo. E isso ainda pode acontecer.

Tão logo o problema no Palmeiras ganhou repercussão, o nome de Kleber foi comentado pela comissão técnica do Vasco. A possibilidade de reforçar o time com o atacante para 2012, já que ele não tem como jogar neste Brasileiro por ter feito mais de seis partidas pelo Palmeiras, foi prontamente vetada pelo próprio elenco cruzmaltino.

Ou seja: não querem Kleber em São Januário. Mas duvido que o jogador fique sem time na próxima temporada. Se isso acontecer, o Palmeiras terá de pagar seu salário de R$ 300 mil por mês até 2015, quando termina sem contrato. 

O problema é que nem todos ainda estão seguros de que Felipão permaneça no Palmeiras em 2012. Ele deu sua palavra que continua no clube, mas no futebol os ventos sopram fortes e rápidos demais. E tudo pode mudar.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Amigo meu palmeirense torce agora para a Arena Palestra

Por Robson Morelli

Encontrei outro dia um amigo palmeirense desolado com seu time, como está boa parte da torcida. O Palmeiras não ganha mais, só perde ou empata, os jogadores apanham na rua, o craque faz corpo mole e é mandado embora, a diretoria prefere as festas de casamento às reuniões com o elenco, a comissão técnica fraqueja. E esse meu amigo foi me apresentando uma lista de decepções e problemas da equipe. Foi de dar pena.

Até que em determinado momento da choradeira (o time ainda não tinha perdido por 2 a 1 para o Fluminense) ele soltou essa: “vou torcer agora para os operários da WTorre, para que eles trabalhem como um time e façam o novo estádio do Palmeiras o mais bonito e moderno de todos de São Paulo”.

Não é que o cara achou para quem torcer. Vai torcer para a Arena Palestra. Já que o time de Felipão não vai mesmo, o jeito é vibrar com cada tijolo colocado no estádio. E rezar para que o Palmeiras não amargue a Segunda Divisão.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Falta coragem para resolver os problemas do Palmeiras

Felipão
Por Robson Morelli


Não tenho dúvidas de que se o treinador do Palmeiras não fosse Luiz Felipe Scolari, a diretoria já teria trocado de comandante. 

E não pelo trabalho ruim do técnico, longe disso. Sem ele o Palmeiras estaria bem pior.

Ocorre que me parece cada vez mais claro o racha que está no elenco, cada um correndo para um lado, o pouco envolvimento dos atletas e a quase nenhuma disposição de trabalhar por um prato de comida.

Felipão usou a expressão “falta química” para tentar explicar o que está acontecendo entre a comissão técnica, ele, e o elenco, os jogadores mais experientes. 

O empate com o Atlético-GO por 1 a 1 com dois jogadores a mais durante boa parte do jogo parece uma resposta a tudo isso. É muita intriga. É muita gente jogando contra.

O presidente Arnaldo Tirone também já demonstrou não ter peito para mudar nada. Vai levando. A briga velada entre Felipão e o vice Roberto Frizzo respinga no elenco. Enquanto existir essa pendência dos dois lados (e ela só se resolve se um dos envolvidos deixar o clube), os jogadores terão álibi para fracassar. Que foi um vexame todo mundo viu. Nem precisa dizer.

Ocorre que é cada um por si no Palmeiras. E quem quiser que ataque a primeira pedra. Todo mundo deve no cartório. Não vai mudar até o fim da temporada. E quem paga o pato é o torcedor, que acredita, que faz suas contas pensando em colocações melhores na competição, que compra camisa nova…

Já passou da hora de alguém tomar uma decisão mais séria e ajudar o Palmeiras. Mas falta coragem.