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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Destaques da Copa: Seleção Brasileira

A Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada neste mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Desde então, toda semana, o blog trouxe aos seus leitores os destaques de cada seleção.

Encerrando o Grupo D, na postagem desta quarta-feira (22), as protagonistas pertencem a nossa seleção Brasileira.

Citar apenas Marta como o grande destaque da equipe seria muito óbvio. Nossa seleção é composta por outras grandes jogadoras. 

Foto: Rafael Ribeiro / CBF

No gol , contamos com a segurança e a experiência de Andréia Suntaque. Dando tranquilidade na zaga Aline Pellegrino é a capitã e conta com o apoio da polivalente Érika. 

Na frente da área quem mostra sua raça é a volante Ester. Na criação, a qualidade de Fran ganha com a presença da veterana Formiga, um dos símbolos do futebol feminino no Brasil. 

Nas laterais tanto Maurine e Fabiana, quanto a versátil Rosana dão velocidade e opções diferentes para o ataque. 

O setor ofensivo é privilegiado, pois conta com a jovem Thaís e as competentes Daniele e Grazi. No entanto, a dupla mais falada e titular é quem deve ditar o ritmo dos jogos: Marta e Cristiane. 

A visão de jogo, o posicionamento e a qualidade na finalização são os pontos fortes de ambas. Marta mais dribladora e Cristiane mais centrada, devem conduzir o time durante o Mundial. 


Nos últimos anos, nossa seleção mostrou claramente que tem condições de enfrentar qualquer outra equipe do mundo.


Com o vice-campeonato mundial na China em 2007 e a medalha de prata no Torneio Olímpico de Futebol Feminino de Pequim 2008, o Brasil consolidou sua força. Agora quer coroar isso fazendo o mais difícil: subindo o último degrau do pódio e conquistando um título mundial.
O caminho até a Alemanha
Incrivelmente, as brasileiras não detinham o título sul-americano: foi preciso reconquistar a coroa perdida para a Argentina em 2006 para, assim, garantir vaga tanto na Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011 quanto no Torneio Olímpico de Futebol Feminino de Londres 2012. E o Brasil cumpriu sua missão com sobras e com uma rodada de antecedência no Campeonato Sul-Americano do Equador.

As brasileiras venceram seus sete encontros no torneio continental, com um total de 25 gols marcados e apenas dois sofridos. No quadrangular final, vitórias sobre a Argentina (4 a 0) e a Colômbia (5 a 0) nas duas primeiras partidas garantiram à equipe de Kleiton Lima o quinto titulo sul-americano e a certeza de o país ser o único da América do Sul a participar de todas as seis edições da Copa do Mundo Feminina da FIFA. 

"É claro que toda atacante gosta de fazer gol, mas meu maior objetivo era a conquista do coletivo e conseguimos. Os prêmios vieram de maneira natural. Agora, mais do que nunca, estou perto de conseguir também os títulos olímpico e mundial", Marta.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Destaques da Copa: Miriam Paixão Silva

A Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada neste mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Até lá, toda semana, o blog trará aos seus leitores os destaques de cada seleção.

Pelo Grupo D, na postagem desta terça-feira (20), a protagonista pertence a seleção da Guiné Equatorial.



A Guiné Equatorial tem um dos menores territórios do continente africano, mas o futebol anda em alta na nação produtora de petróleo. E o maior progresso do país vem acontecendo justamente no futebol feminino, com a primeira participação na Copa do Mundo Feminina da FIFA garantida para 2011. O feito não foi conquistado à custa da sorte ou de uma série de vitórias ao acaso, pelo contrário: é a recompensa de um planejamento executado com notável rapidez.
Ao lado da Nigéria, o país de pouco mais de 650 mil habitantes é o único a ter vencido um torneio feminino no futebol africano. Apesar da ascensão recente no cenário continental, a Guiné Equatorial continua sendo um adversário desconhecido para o resto do planeta e chegará à Alemanha sem badalação e sem expectativas a cumprir — ao contrário do tradicional selecionado nigeriano, também classificado para o Mundial do ano que vem.
Nos últimos anos, a Guiné Equatorial vem montando uma equipe formidável na longínqua capital Malabo, situada em uma ilha no Golfo da Guiné. Antes do título no Campeonato Africano Feminino de 2008, em que a seleção surpreendeu a todos ao vencer o torneio que sediou, poucas pessoas conheciam a força e as virtudes das guinéu-equatorianas. A primeira vez em que elas chamaram a atenção foi em 2007, depois de derrotarem a amplamente favorita África do Sul por 2 a 1 nas eliminatórias para os Jogos Olímpicos. Um ano antes, foram eliminadas na fase de grupos ao participarem da sua primeira competição continental. Agora, estão se preparando para fazer uma grande estreia e provocar sensação na Copa do Mundo Feminina da FIFA.
Em 2008, não era fácil apontar os principais nomes da seleção guinéu-equatoriana. A goleira Miriam Paixão Silva desempenha um papel fundamental para o setor defensivo da equipe. Ela foi uma das atletas mais regulares do selecionado na vitória de 3 a 1 sobre a África do Sul na semifinal e também na derrota para a Nigéria na decisão.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Destaques da Copa: Kyah Simon

A Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada neste mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Até lá, toda semana, o blog trará aos seus leitores os destaques de cada seleção.


Pelo Grupo D, na postagem desta segunda-feira (20), a protagonista pertence a seleção da Austrália.


Desde que estreou na seleção australiana, às vésperas da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2007, Kyah Simon nunca mais olhou para trás. Com 16 anos recém-completados, a atacante havia ficado de fora da lista final para a competição na China, mas, desde então, ela soube transformar a frustração em determinação e agora tem a oportunidade de brilhar no principal palco do futebol mundial.
A talentosa jovem de Sydney faz parte de uma família fortemente ligada ao esporte: a prima Gema, ex-companheira de seleção sub-20, e Kyle Vander Kuyp, que já disputou uma corrida de obstáculos nas Olimpíadas, são apenas alguns exemplos de uma série de parentes que têm um histórico de destaque nos seus respectivos esportes. Talvez isso explique por que o técnico da Austrália, Tom Sermanni, disse que Simon possui uma "percepção inata" do futebol.
Orgulhosa da sua herança aborígene, a jogadora atua como embaixadora do festival anual de futebol indígena e diz que pretende ser um exemplo para as jovens do seu país. Embora não seja a única australiana de origem nativa a disputar uma Copa do Mundo da FIFA — honra que ela compartilha com Harry Williams (1974) e Bridgette Starr (1999) —, Simon terá a chance de ser a primeira a balançar as redes.
O retrospecto recente da atacante de 19 anos indica que a possibilidade é grande. Em 12 partidas, ela marcou 12 gols com a camisa do Sydney FC, desempenho que lhe valheu a artilharia da W-League, o campeonato australiano feminino.
Até essa última edição do torneio, Simon não era considerada uma especialista da grande área, tendo jogado anteriormente em praticamente todas as posições possíveis. Geralmente escalada como ponta ou meia-atacante na seleção, a australiana parece ter a versatilidade e a qualidade técnica para desempenhar qualquer função dentro de campo. Ela inclusive chegou a atuar durante toda uma temporada na lateral direita, antes de assumir o papel de artilheira da liga nacional no ano seguinte.
Eleita a melhor jogadora jovem da Austrália em 2010, Simon recebeu também o prêmio de melhor jogadora da W-League, fruto das suas proezas diante do gol adversário, que ajudaram o Sydney FC a terminar o campeonato na primeira posição.
A jovem também tem a rara qualidade de crescer em momentos cruciais, como provam os dois gols decisivos que ela marcou para a Austrália contra duas grandes seleções e, em ambas as ocasiões, já nos minutos finais do jogo. Adversário do país na Alemanha 2011, o Brasil foi vítima da atacante em uma partida válida pela Copa da Paz de 2008. Já a Coreia do Norte sofreu a sua primeira derrota para a Austrália em mais de uma década ao levar um gol de Simon nos acréscimos do duelo realizado no ano passado.
Como se não bastasse, a atacante acertou a cobrança final que garantiu a vitória australiana, novamente sobre a Coreia do Norte, na disputa de pênaltis que definiu a campeã da Copa Asiática Feminina de Seleções 2010. A conquista representa o único título continental da Austrália, tanto no feminino quanto no masculino, desde que o país passou a fazer parte da Confederação Asiática de Futebol, em 2006. A julgar pela frieza com que Simon bateu na bola, porém, a humilde e jovem artilheira não se deixará pressionar pelos holofotes que estarão voltados para ela na Alemanha 2011.

sábado, 18 de junho de 2011

Destaques da Copa: Jo Yun-Mi

A Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada no próximo mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Até lá, toda semana, o blog trará aos seus leitores os destaques de cada seleção.

Finalizando o Grupo C, na postagem deste sábado (18), a protagonista pertence a seleção da Coréia do Norte.



A meio-campista Jo Yun-Mi é uma peça importante da seleção norte-coreana. Os três gols marcados na Copa Asiática Feminina 2010 renderam a ela o prêmio de melhor jogadora da competição.


Seleção disciplinada e bem entrosada, a Coreia do Norte tem um histórico de respeito no futebol feminino tanto na categoria principal quanto nas juvenis. Presença constante nas decisões dos acirradíssimos campeonatos da Ásia, o selecionado norte-coreano provou ser capaz de dar muito trabalho a qualquer adversário no cenário mundial. O grupo perdeu várias jogadoras importantes desde a última edição da Copa do Mundo Feminina da FIFA, como a atacante Ri Kum-Suk. No entanto, apesar da relativa inexperiência, a equipe ficou a uma cobrança de pênalti de defender o título asiático em 2010.

Apesar de ser presença constante na lista das dez melhores seleções do planeta, a Coreia do Nortea lcançou as quartas de final apenas uma vez em três participações na Copa do Mundo Feminina da FIFA. O país foi eliminado na fase de grupos em 1999 e 2003 e, em 2007, deixou escapar a vaga na semifinal ao cair por 3 a 0 diante da futura campeã Alemanha.



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Destaques da Copa: Hope Solo

A Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada neste mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Até lá o blog trará aos seus leitores os destaques de cada seleção.

Pelo grupo C, na postagem desta quinta-feira (16), a protagonista pertence a seleção dos Estados Unidos.


Hope Solo tem talento para virar notícia. A experiente goleira já foi a heroína voadora dos Estados Unidos em inúmeras oportunidades ao longo das suas 92 partidas pela seleção, com agilidade de corpo e raciocínio que fazem dela um dos maiores nomes da posição no futebol feminino. O estilo e a elegância embaixo das traves, porém, não a impediram de bater de frente com o então treinador da equipe americana, Greg Ryan, durante a última Copa do Mundo Feminina da FIFA em 2007 na China.
Agora, aos 29 anos e de volta à ativa após uma cirurgia no ombro que a deixou seis meses longe dos gramados, a sempre direta Solo está prestes a disputar o seu segundo Mundial, este ano, na Alemanha. A determinação dela é evidente. "Temos de ir a campo e provar que somos as melhores. Não podemos simplesmente contar com a reputação do passado", diz a camisa 1, que foi repreendida pelo seu treinador em 2007 quando reclamou publicamente por ter sido barrada da equipe antes da semifinal contra o Brasil. As americanas saíram de campo derrotadas por 4 a 0.

Alta e forte, a atleta nascida no estado de Washington é considerada uma das grandes muralhas do futebol feminino, com reflexos de gata que muitas vezes deixam as atacantes coçando a cabeça e reclamando da própria sorte. Solo já jogou na Suécia e na França e em 2009, em ação pelo St. Louis Athletica, foi considerada a melhor goleira da liga americana (WPS), onde agora atua pelo magicJack da Flórida. Ela ficou fora da complicada classificação dos Estados Unidos para a Alemanha 2011 e também esteve ausente quando a seleção conquistou pela oitava vez a Copa Algarve, no último mês de março em Portugal.
Solo começou a carreira como atacante e somente no fim da adolescência virou goleira, o que deu a ela uma segurança com a bola nos pés que é rara entre as jogadoras da posição. Ela foi chamada pela primeira vez para a seleção americana em 2000, após uma carreira vitoriosa na liga universitária. Depois de conquistar o ouro olímpico, a arqueira agora quer incluir no seu impressionante currículo o título da Copa do Mundo Feminina da FIFA. "Nós desenvolvemos um novo estilo de jogo sob o comando de uma nova treinadora e na Alemanha vamos enfrentar as melhores equipes do mundo, portanto temos de ser corajosas para continuar caminhando na direção certa", concluiu Solo.


Destaques da Copa: Lotta Schelin

A Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada neste mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Até lá o blog trará aos seus leitores os destaques de cada seleção.

Pelo grupo C, na postagem desta quinta-feira (16), a protagonista pertence a seleção da Suécia.


Se Charlotta Eva Schelin tivesse dado ouvidos aos seus médicos, o mundo do futebol feminino teria perdido um grande talento. Campeã da Champions League feminina pelo Lyon, Lotta é atacante e nasceu nos arredores de Estocolmo, onde deu os seus primeiros chutes na bola no Kallereds SK, onde também jogava a sua irmã, Camilla. Mais tarde, passou pelo Hällesaker IF e pelo Mölnlycke IF. Na adolescência, desenvolveu problemas na coluna e foi aconselhada pelos médicos a abandonar o esporte. Como se sabe, a jogadora, hoje com 26 anos, não seguiu a orientação médica e passou por um processo de fortalecimento muscular que foi um sucesso absoluto.
Schelin estreou no Campeonato Sueco aos 17 anos, vestindo a camisa do Landvetter IF (que hoje se chama Kopparbergs Göteborg FC). Ela defendeu o mesmo clube até 2008, chegando à final da Copa da Suécia em 2002. Em agosto desse mesmo ano, a atleta de 1,78 metro de altura sofreu uma grave lesão que a afastou dos gramados por quase um ano.
Em junho de 2003, ela retornou aos gramados e, pouco depois, foi convocada pela primeira vez para a seleção sueca. A sua estreia pela Suécia aconteceu na Copa Algarve, contra a França. Schelin também esteve presente nos Jogos Olímpicos de 2004, ficando na quarta colocação com o seu país.
O ano de Lotta Schelin
Em 2006, a talentosa sueca mostrou ser uma verdadeira craque. Ela desempenhou um papel decisivo na Copa Algarve e conduziu o seu país à terceira colocação no torneio em Portugal. Na disputa do bronze, Schelin foi a autora do único gol da partida contra a França.
Além disso, a atleta recebeu três prêmios na eleição da Jogadora do Ano da Suécia: artilheira, melhor jogadora e melhor atacante do Campeonato Sueco 2006. Com isso, Schelin provou definitivamente ser uma das mais talentosas futebolistas do seu país.
Em 2009, Schelin foi campeã da Copa Algarve com a sua seleção. Para conseguir a façanha, as suecas tiveram que passar por dois verdadeiros desafios. Primeiro, elas venceram a atual bicampeã mundial Alemanha por 3 a 2 na fase de grupos (com dois gols de Lotta). Na final, as escandinavas precisaram superar as americanas, atuais campeãs olímpicas, na disputa por pênaltis. No tempo regulamentar, a partida terminou empatada em 1 a 1, com Schelin marcando para a Suécia. Foi a consagração de Lotta como uma das melhores jogadoras do seu país e também do mundo.


Destaques da Copa: Yoreli Rincón

A Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada neste mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Até lá o blog trará aos seus leitores os destaques de cada seleção.

Pelo grupo C, na postagem desta quinta-feira (16), a protagonista pertence a seleção da Colômbia.



Quem acredita que é possível transformar os sonhos em realidade diz que, quando sonhamos com algo, devemos fazê-lo mirando alto. A colombiana Yoreli Rincón está seguindo à risca esta recomendação. Aos 17 anos, a meio-campista sabe bem qual é o seu principal objetivo para a Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011, que começa em junho: desbancar a brasileira Marta como a melhor jogadora do planeta.
"Ela é quase dez anos mais velha do que eu, mas recebeu o prêmio pela primeira vez com 20", argumentou Rincón. "Agora mesmo eu tenho 17, ainda dá tempo. Essa é a minha meta, e tenho de conseguir isso antes dela."
Veloz, inteligente e com uma ótima finalização, ela parece pronta para dominar o cenário do futebol feminino. Fiel ao seu estilo, não põe limites aos objetivos da seleção colombiana. "Nós nos preparamos para ganhar a medalha de ouro, estamos sonhando com isso", admitiu. "Pedimos a ajuda de Deus e acreditamos que ele nos ajudará nesta campanha. Tomara que a decisão do título seja contra o Brasil e a Marta. Uma vitória nos ajudaria a consolidar o futebol feminino na Colômbia e, no lado pessoal, me daria um empurrãozinho para conseguir o prêmio de melhor jogadora do mundo."

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Destaques da Copa: Maribel Domínguez

A Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada neste mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Até lá o blog trará aos seus leitores os destaques de cada seleção.

Pelo grupo B, na postagem desta quarta-feira (15), a protagonista pertence a seleção do México.


Pela primeira vez na história, o México conseguiu se classificar de forma direta a uma Copa do Mundo Feminina da FIFA. Mas não foi só isso. A vaga veio da maneira mais brilhante possível, já que na semifinal das eliminatórias da CONCACAF o país derrotou ninguém menos do que os Estados Unidos, uma das melhores seleções do mundo, e levou a torcida à loucura em Cancún. Após esse triunfo, as mexicanas agora querem ir além. O objetivo é alcançar a segunda fase da Alemanha 2011 e continuar causando sensação.

Maribel Domínguez, atacante do Unió Esportiva L'Estartit, da Espanha,  é o principal destaque do futebol feminino mexicano. Aos 33 anos, a artilheira e ícone do ataque da seleção marcou seis gols nas eliminatórias e demonstrou que não perdeu a habilidade que sempre exibiu nas áreas adversárias. 

Destaques da Copa: Homare Sawa

Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada neste mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Até lá, toda semana, o blog trará aos seus leitores os destaques de cada seleção.

Pelo grupo B, na postagem desta quarta-feira (15), a protagonista pertence a seleção do Japão.




“Ela é uma figura icônica da seleção japonesa. Exemplifica perfeitamente o tipo de futebol que tentamos jogar e também faz parte do nosso plantel há 15 anos. Por isso, conhece toda a história do futebol feminino no Japão.” As palavras de admiração e respeito de Norio Sasaki, técnico do selecionado nipônico, descrevem a jogadora mais destacada do seu grupo e a capitã do elenco que disputará a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2011 na Alemanha.
Homare Sawa é uma meio-campista que se destaca mais pela técnica do que pelo porte físico. Aos 32 anos, jogará a sua quinta e provavelmente última Copa do Mundo Feminina da FIFA. Por isso mesmo, as recordações das últimas campanhas a deixam nostálgica. “Se for para escolher, acho que fico com a primeira, porque era o meu grande sonho e a disputei com apenas 16 anos”, conta a jogadora ao FIFA.com.
À chegada às quartas de final no torneio de 1995 foi a melhor classificação das japonesas, que disputaram todas as edições do Mundial Feminino. “Nunca é fácil definir um objetivo, mas espero que possamos superar a fase de grupos”, destaca a jogadora do INAC de Kobe, pensando em atingir pelo menos as oitavas na Alemanha. “Faremos um bom torneio, e gostaria de ganhar uma medalha. Seja qual for a cor, seria uma conquista incrível.”
Subir ao pódio, em qualquer degrau como ela diz, seria então um prêmio e tanto para uma seleção que chega ao Mundial ainda com as lembranças do trauma do início do ano. “Depois do grande terremoto de março, muitas companheiras tiveram diversos problemas e não puderam treinar bem”, comenta a também meio-campista Naomi Kawasumi. “Eu não sabia se conseguiríamos ir à Alemanha. Graças ao apoio de gente de todo o mundo, a seleção pode participar do Mundial. Como mostra de gratidão, gostaríamos de jogar o nosso melhor futebol lá.”

Experiência e crescimento
“A Homare é uma jogadora com uma habilidade impressionante para roubar e dominar a bola”, prossegue o treinador. “Ela recupera e vai ao ataque com muita agressividade. Quero que todos conheçam o nosso futebol por intermédio da nossa capitã.”
Sawa, admiradora do futebol do espanhol Xavi, disputou a liga americana com o Atlanta Beat e o Washington Freedom. Ela reconhece que a experiência no exterior foi fundamental para o seu crescimento como jogadora. “Aprendi muito e saí fortalecida mentalmente”, explica. “Quando cheguei em 1999, nem falava o idioma e precisei me adaptar a uma cultura muito diferente. Aquilo me ajudou muito a amadurecer. No aspecto esportivo, melhorei a parte técnica e física.”
“Comecei a jogar futebol com o meu irmão e os amigos dele”, relembra Sawa, que entrou para a principal liga japonesa aos 12 anos de idade. “Hoje as jogadoras mais jovens da seleção têm muito talento, qualidade e postura. Além disso, chegam muito mais preparadas porque têm muito mais oportunidades. Ainda assim, a atleta japonesa precisa continuar crescendo, aperfeiçoar a preparação física e se fortalecer mentalmente para ganhar mais experiência. Ainda há muito trabalho a ser feito.”
A experiente jogadora defronta-se agora com a reta final da sua carreira. “Ainda não sei quando vou me aposentar, se vai ser depois do Mundial ou dos Jogos Olímpicos”, confessa. É bom aproveitar a oportunidade de observá-la nas partidas do Japão na Alemanha, já que os confrontos com Nova Zelândia, México e Inglaterra poderão ser os últimos de Sawa com as cores do seu país.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Destaques da Copa: Kelly Smith

Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada neste mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Até lá, toda semana, o blog trará aos seus leitores os destaques de cada seleção.

Pelo grupo B, na postagem desta terça-feira (14), a protagonista pertence a seleção da Inglaterra.




Kelly Smith já é um dos maiores nomes do futebol feminino há quase uma década. Não há dúvidas de que, se tivesse nascido na Alemanha, nos EUA ou até mesmo no Brasil, a habilidosa camisa dez da Inglaterra já teria a esta altura muitos títulos internacionais.

A atacante precisou esperar com paciência o momento de alcançar o reconhecimento internacional. Depois de duas tentativas sem êxito, em 2007 ela finalmente conseguiu levar a Inglaterra a um Mundial Feminino.

Antes disso, porém, Kelly já chamava atenção com as atuações pelo Arsenal. Jogadora da equipe londrina desde as categorias de base, ela conquistou um título inglês antes de se mudar para os Estados Unidos, onde aperfeiçoou o seu futebol.

Depois de fazer bonito na América, a jogadora retornou ao Arsenal, e as medalhas começaram a aparecer. Foram 14 títulos entre 2005 e 2009, período em que ela bateu um recorde ao fazer 102 gols em 112 jogos. Somente na temporada 2006/07 foram quatro troféus, entre eles a primeira conquista da Copa Feminina da UEFA por uma equipe inglesa.

Kelly mostra o mesmo faro de gol pela seleção da Inglaterra. Ela passou a ser maior artilheira da história do selecionado ao superar a marca de 40 tentos de Karen Walker com um gol diante da Suíça no jogo que garantiu a presença do país na Copa do Mundo Feminina da FIFA 2011.

Em 2007, o desempenho de Smith na sua primeira Copa do Mundo Feminina da FIFA rendeu grandes elogios: ela marcou quatro gols em quatro jogos, ajudou a Inglaterra a chegar às quartas de final e foi escolhida pela FIFA para a seleção do torneio. A atacante também foi fundamental em 2009 para a inédita chegada das inglesas à final da Eurocopa Feminina, com três gols no certame.

Com a criação da Women’s Professional Soccer, Kelly voltou aos Estados Unidos em 2009 para defender o Boston Breakers. No ano seguinte, ela conseguiu levar a equipe ao terceiro lugar e foi uma das três jogadoras escolhidas com unanimidade pelos técnicos para o All-Star Team.

As distinções individuais já foram muitas ao longo da carreira. Terceira colocada no concurso de Jogadora do Ano da FIFA em 2009, ela também foi agraciada com a Ordem do Império Britânico em 2008. Os números e as premiações falam por si: Kelly Smith é sem dúvida um dos maiores ícones da história do futebol feminino mundial.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Destaques da Copa: Precious Dede

A Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada no próximo mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Até lá, toda semana, o blog trará aos seus leitores os destaques de cada seleção.


Finalizando o Grupo A, na postagem desta quinta-feira (1), a protagonista pertence a seleção da Nigéria.


Aos 31 anos, a goleira Precious Dede é a capitã do time e passará sua experiência as demais jogadoras. Esta será a terceira Copa do Mundo de Dede que já defendeu seu país também nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008. 


A Nigéria chega confiante ao Mundial, após conquistar o Campeonato Feminino Africano, de forma invicta em cima da Guiné Equatorial.  Na campanha vitoriosa, as nigerianas contabilizam 19 gols marcados e apenas quatro sofridos. 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Destaques da Copa: Christine Sinclair

A Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada no próximo mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Até lá, toda semana, o blog trará aos seus leitores os destaques de cada seleção.

Na postagem desta quarta-feira (1), a protagonista pertence a seleção canadense.

A atacante Christine Sinclair, de 28 anos, defende as cores do Western New York Flash, e apesar de seu porte físico, consegue conciliar oportunismo e precisão no arremate.

Capitã da equipe, foi a artilheira das eliminatórias, com seis gols, e sob o comando da técnica italiana Carolina Morace foi campeã, pela primeira vez, da CONCACAF.

Esta foi a melhor campanha da seleção canadense. Venceu todos os jogos que disputou, inclusive do fortíssimo time dos Estados Unidos, marcou 17 gols e não sofreu nenhum.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Destaques da Copa: Alexandra Popp

A Copa do Mundo de Futebol Feminino será realizada no próximo mês de junho, a partir do dia 26, na Alemanha. Até lá, toda semana, o blog trará aos seus leitores os destaques de cada seleção.

Na postagem desta terça-feira (31), a protagonista pertence a seleção anfitriã. 

Com um time recheado de estrelas, a Alemanha contará com a atacante Alexandra Popp, de 20 anos. 

A atleta do Duisburg,  já provou sua qualidade em diversas oportunidades, mostrando ter potencial para se tornar uma das maiores estrelas do esporte no futuro. Na Copa do Mundo, ela tentará dar o salto definitivo para passar de promessa a uma verdadeira craque.

No mundial sub-20 do ano passado, Popp  comandou a seleção alemã ao título e ainda recebeu a Bola de Ouro, por ter sido eleita a melhor atleta do torneio e também faturou a Chuteira de Ouro por ter sido a artilheira com dez gols.