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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Após Olimpíada, futebol feminino volta a estádio de Copa, mas para só 194 pagantes

Por Thiago Cara, do ESPN.com.br

Menos de uma semana após a disputa da medalha de bronze na Arena Corinthians, em São Paulo, o futebol feminino brasileiro voltou a um estádio de Copa do Mundo nesta quarta-feira. Foi o início do segundo campeonato mais importante do país, mas, longe do glamour dos Jogos Olímpicos, apenas 194 pessoas pagaram para ir à Arena das Dunas, em Natal.

A partida, entre União, do Rio Grande do Norte, e Caucaia, do Ceará, pela Copa do Brasil feminina, estava inicialmente marcada para o estádio Manoel Barretto, o Barrettão, em Ceará-Mirim (RN), com capacidade para 10 mil pessoas, mas teve o local alterado no último dia 18, véspera de Brasil x Canadá pelo bronze olímpico, a pedido do clube mandante.

Foto: Divulgação


A comunicação do estádio que recebeu quatro jogos do Mundial definiu o duelo, às 15h, como "uma ótima oportunidade de valorizar o futebol feminino e conhecer a Arena". Os ingressos tinham preço de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Foram 279 presentes e apenas 194 pagantes, o pior registro da história do local desde sua inauguração, em janeiro de 2014.

Em termos de pessoas no estádio, o número só não é mais baixo do que o recebido em partida sub-19 entre América-RN x ABC-RN, pelo campeonato estadual da categoria, que teve público total de 247 pessoas. Na ocasião, também em jogo às 15h, em uma sexta-feira, porém, foram 233 pagantes, para uma renda de R$ 1.815 - nesta quarta, R$ 1.520.
Drama também dentro de campo
Com a bola rolando, o União venceu por 3 a 1, com gols de Mirla, Marcela e Andreia - Vanusa diminuiu para o Caucaia. Apesar da derrota, o time visitante é o oitavo colocado no ranking nacional do futebol feminino brasileiro e seis vezes campeão estadual. Resultado, então, surpreendente? Não sabendo das condições da equipe...
Embora seja o atual campeão, o Caucaia sequer disputará o Cearense em 2016 em virtude de dificuldades financeiras. A participação na Copa do Brasil só foi possível pela cota recebida da CBF, ainda assim, com elenco reduzido e viagem de ônibus. Na Arena das Dunas, por exemplo, eram apenas 13 jogadoras disponíveis e comissão técnica incompleta.
Segundo a súmula da partida, o time visitante só apresentou técnico, Antonio Sergio Filho, e auxiliar, Antonio Nobre de Lima. Para preencher os seis profissionais previstos no Regulamento Geral de Competições da CBF, faltaram um médico, um preparador físico, um massagista e um preparador de goleiros para o Caucaia.
Só um entre tantos casos
Na primeira rodada da Copa do Brasil feminina, a ausência de profissionais na beira do campo foi regra e não exceção. Entre os 26 times que entraram em campo, só o Araranguá, de Santa Catarina, tinha seis pessoas na comissão técnica. A maioria das equipes não contava com preparador de goleiras (16), mas 12 jogaram sem sequer um médico(a) à disposição (a súmula de São Raimundo-RR x Iranduba-AM não foi divulgada) .
No empate entre JV Lideral-MA e Tiradentes-PI, nenhum dos dois times tinha médico, e o profissional da ambulância presente no estádio foi quem prestou serviços às equipes. Por sorte, o Náutico-PE era um dos clubes que contava com uma médica, já que uma de suas atletas, Suzan, desmaiou em campo, após choque de cabeça com Betânia, do Botafogo-PB - se fosse o contrário, os visitantes não teria ninguém para atendar sua jogadora.
Veja todos os resultados de quarta-feira na Copa do Brasil feminina:
União Desportiva-AL 2 x 4 Vitória-PE
Cresspom-DF 7 x 0 Aliança-GO
União-RN 3 x 1 Caucaia-CE
Boca Junior-SE 0 x 15 São Francisco-BA
Barcelona-RJ 1 x 0 Comercial-MS
Estância Velha-RS 2 x 2 Chapecoense-SC
Araranguá-SC 1 x 1 Foz Cataratas-PR
Náutico-PE 0 x 1 Botafogo-PB
JV Lideral-MA 2 x 2 Tiradentes-PI
Intercap-TO 0 x 3 São José-SP
Vila Nova-ES 4 x 0 Ipatinga-MG
Porto Club-RO 1 x 1 Atlético-AC
São Raimundo-RR 0 x 1 Iranduba-AM

* São Francisco-BA e São José-SP já estão classificados para a segunda fase, sem necessidade do jogo de volta, por terem vencido como visitantes por três gols de diferença.
Este post foi visto antes aqui

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Seleção feminina, que encantou nos Jogos, termina como a masculina começou

Por Mário Magalhães

Foto: Paulo Whitaker / Reuters


Nas duas primeiras partidas da Olimpíada, a seleção feminina de futebol emplacou 3 a 0 na China e 5 a 1 na Suécia.
Não anotou nenhum gol contra a África do Sul, a Austrália e a Suécia.
Hoje fez um no Canadá, no belo estádio do Corinthians, mas perdeu por 2 a 1 na disputa do bronze.
Nossas bravas jogadoras partem dos Jogos sem medalhas.
É possível dizer que nos três jogos anteriores o time encontrou antagonistas fechadinhos, impressionados com os oito gols.
As canadenses, ao contrário, ousaram e se deram bem.
Marcaram um com Rose, em contra-ataque, e outro com Sinclair, aproveitando erro na saída de bola.
O Carrossel Tropical de movimentação intensa do começo da competição emperrou.
Transformou-se numa equipe estática e previsível, apesar do admirável espírito de luta.
Em contraste com a seleção masculina, a feminina foi piorando.
O fim do sonho pelo ouro, nos pênaltis da semifinal com as suecas, abateu-a. As cabeças foram para o espaço.
O Canadá acertou duas bolas na trave. Deu um banho no primeiro tempo. O Brasil cresceu após o intervalo.
A seleção de Marta, Formiga e companhia lutou até o fim. Beatriz diminuiu, mas não deu para virar.
Nenhum time, incluindo os de mulheres e os de homens, aliou tanto eficiência e arte quanto a seleção feminina nos dois primeiros jogos.
Só isso já vale a gratidão de quem ama o futebol.
Gracias!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Seleção Feminina perde amistoso para o Canadá


Boston é uma das maiores comunidades brasileiras do Estados Unidos e a torcida compareceu. 
A cada troca de passe ou chance de gol da Seleção da Brasileira Feminina, o estádio vibrava. 

Mas ainda assim o Brasil perdeu por 2 a 1 para o Canadá no primeiro amistoso preparatório para as Olimpíadas de Londres de 2012. 

O Brasil começou melhor, teve mais oportunidades, mas foi o Canadá que abriu o placar, aos 12 minutos do primeiro tempo, com Christine Sinclair. Depois do gol, a Seleção acordou para o jogo e voltou a pressionar as canadenses. 

No final do primeiro tempo, no cruzamento, Andreia Suntaque teve um choque com a camisa 2 do Canadá e desmaiou. Barbara entrou no lugar da camisa 1 brasileira. 

A Seleção voltou para o segundo tempo com a melhor do mundo: Marta entrou e mudou a cara do jogo. 

Apesar das boas chances brasileiras, a primeira oportunidade de gol foi canadense. Em um escanteio, a camisa 2 do Canadá subiu sozinha, mas Maurine tirou a bola antes de ela entrar. 

A melhor chance da Seleção na segunda etapa veio dos pés de Gabi, que cruzou na cabeça de Marta, a bola bateu no travessão e a sobra foi canadense. Mas foi o Canadá voltou a marcar. Sinclair sobrou sozinha na pequena área e ampliou o placar. 

O Brasil ainda diminuiu. Em bela jogada de Erika pelo lado direito, quando chegou cara a cara com a goleira LeBlanc, a zagueira canadense fez pênalti. Gabi cobrou rasteiro no canto direito da goleira e diminuiu para o Brasil.

sábado, 29 de outubro de 2011

Brasil perde ouro nos pênaltis


O Brasil ficou com a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011. Depois das conquistas de 2003, em Santo Domingo, e 2007, no Rio de Janeiro, as meninas da Seleção Brasileira deixaram escapar o tri diante do Canadá, na disputa da cobrança de pênaltis, depois de empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação.

Foi um duro castigo para as meninas do Brasil, que jogaram melhor na partida desta quinta-feira no Estádio Omnlife, chegaram a ficar muito perto da vitória, mas acabaram superadas por 4 a 3 nos pênaltis. 

A Seleção Feminina encontrou muita resistência do adversário com quem empatou os três últimos confrontos - em 2010, na Taça Cidade de São Paulo, e agora neste Pan, na fase de classificação e ontem no tempo regulamentar.

A vitória brasileira pareceu se desenhar bem cedo no jogo, quando saiu o primeiro gol, aos três minutos, com um belo e preciso chute de Debinha. O Brasil seguiu melhor em campo, dando a impressão que logo poderia chegar ao segundo, mas nos 20 minutos finais cedeu espaço para as canadenses, que também com boa técnica passaram a tentar o empate.

Bom para o Brasil que o primeiro tempo terminou com a vitória de 1 a 0. Era merecida, mas o time precisava recuperar o domínio das ações já que as canadenses voltaram ainda mais decididas a buscar a reação, chegando a criar algumas jogadas de perigo. 

Só que a Seleção Brasileira soube segurar as tentativas de empate das canadenses. Tocando a bola de primeira, conseguia chegar à frente também com perigo, como aconteceu em um lance em que Debinha, bem servida por Rosana, chutou para fora.

Debinha aparecia bem nas jogadas de frente e teve outra chance em uma cabeçada. Era ela quem mais ameaçava a defesa canadense, e o segundo gol quase aconteceu, aos 22 minutos: Debinha fez uma boa jogada, driblando duas vezes a adversária, poderia até ter finalizado, mas não foi fominha - deu o passe na medida para o chute de Thaisinha que goleira canadense salvou para córner.

Na cobrança, Maurine quase marcou direto, por pouco. Aí o Brasil tomou conta do jogo de vez. Aproveitando a velocidade de Debinha e Thaisinha, teve mais uma chance, dessa vez com Rosana.

O jogo passou a ser ainda mais disputado. A cada tentativa canadense, o Brasil respondia com um contra-ataque. Nos minutos finais, depois que Debinha desperdiçou a chance clara de marcar o segundo, o que seria um prêmio à sua ótima atuação, veio o castigo na forma do empate - aos 42, Sinclair marcou para o Canadá e levou a decisão para a prorrogação de 30 minutos. 

Prorrogação também termina em 1 a 1

Mesmo surpreendida com o gol de empate, que não merecia, a Seleção Brasileira soube manter a tranquilidade para a dura disputa da prorrogação. E a tarefa não seria fácil, como não foi, devido à luta e disposição com que as canadenses se entregavam ao jogo, com o que passaram a controlar as ações. A primeira parte da prorrogação terminou com as adversárias em cima, pressionando.

O jogo ficou igual nos 15 minutos finais de bola rolando. Com as duas equipes extenuadas, passaram a prevalecer então a garra e a disposição. Era ataque de um lado e de outro. Bárbara salvou o time, com segura defesa em chute de Sinclair, antes de Grazielle se precipitar e tentar um chute de fora da área em lance que poderia ter avançado mais com a bola - foi a ansiedade de querer marcar o gol decisivo.

Ketlen também teve sua chance, mas chutou para fora. Foi o último lance de perigo, e a decisão da medalha de ouro foi para a cobrança de pênaltis.

Decisão do ouro foi para o "sofrimento" da cobrança de pênaltis e deu Canadá

Canadá 1 a 0 - Matheson

Brasil 1 x 1 Canadá - Francielle

Canadá 2 a 1 - Sinclair

Brasil 2 x 2 Canadá - Maurine

Canadá 3 a 2 - Booth

Canadá 3 a 2 - Grazielle perde a sua cobrança

Canadá 4 a 2 - Smith

Brasil 3 x 4 Canadá - Ketlen

Chapman chuta na trave e perde a cobrança

Canadá 4 x 3 Brasil - Debinha perde sua cobrança 

O Brasil foi medalha de prata com Bárbara, Maurine, Karen, Bagé, Tânia Maranhão e Maicon; Francielle, Rosana (Ketlen) e Formiga; Thaisinha (Grazielle) e Debinha

"Claro que todo mundo aqui queria a medlha de ouro, havia confiaça, chegamos bem preparadas na final. Infelizmente, não deu. Mas conseguimos a prata, o que não pode diminuir o nosso esforço. Temos agora de pensar nas próximas competições, no Torneio Cidade São Paulo de dezembro de 2011 e nas Olimpíadas de 2012",  exaltou a zagueira Bagé.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Brasil enfrenta o Canadá na final

Foto: CBF
Depois de derrotar o México por 1 a 0, a Seleção Brasileira Feminina enfrentará o Canadá, que venceu a Colômbia por 2 a 1, na final do Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

A partida que definirá o vencedor da medalha de ouro será nesta quinta-feira, dia 27 de outubro, às 17 horas (20 horas de Brasília), no Estádio Omnilife.

"O jogo vai ser de força contra técnica. As canadenses são muito potentes, enquanto as meninas do Brasil são muito técnicas.", disse o técnico da seleção, Kleiton Lima.

O Brasil busca sua terceira medalha de ouro no Pan-Americano. A primeira foi em 2003, em Santo Domingo, e depois em 2007, no Rio de Janeiro.

domingo, 23 de outubro de 2011

Seleção Feminina empata com Canadá

Foto: CBF
Assim como da última vez em que se enfrentaram, o duelo entre Brasil e Canadá, no futebol feminino, terminou em empate. No ano passado, o resultado foi 2 a 2, no Torneio Cidade São Paulo. Desta vez, nos jogos Pan-Americanos, o placar ficou no 0 a 0.

O primeiro tempo do jogo foi bem equilibrado, as duas equipes tiveram chances de gol. A goleira Bárbara teve trabalho e fez boas defesas. Ainda na primeira parte da partida, Formiga teve duas chances, mas as duas foram por cima do gol de Karina Leblanc.

No segundo tempo, a camisa 13 do Canadá chegou livre à área brasileira, mas a goleira Bárbara saiu bem e fez uma linda defesa. Aos 28, Formiga chegou à linha de fundo e cruzou para Rosana, que cabeceou para fora.

O Brasil jogou com a mesma equipe que venceu a Argentina e a Costa Rica. A Seleção Feminina estava em campo com Bárbara, Maurine, Karen, Bagé, Tânia Maranhã (c) e Maicon; Francielle, Rosana e Formiga; Thaís Guedes e Danielle. Ainda no primeiro tempo, Debinha entrou no lugar de Danielle. Depois entraram Renata Costa e Grazi, nos lugares de Karen e Rosana.

Após a partida, as posições do Grupo B, o do Brasil, foram definidas por sorteio, já que as duas equipes se igualavam em todos os quesitos. A Seleção ficou com o primeiro lugar e, agora, enfrentará o México na semifinal, na terça-feira, no Estádio Omnilife.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Rodada cheia na Copa do Mundo Feminina

Na terça-feira (5), a terceira e última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que está sendo realizada na Alemanha, teve quatro jogos, que definiram os grupos A e B. 

Em Mönchengladbach, pela chave A, a Alemanha venceu a França por 4 a 2 e garantiu o primeiro lugar de sua chave. Os gols da partida foram marcados do lado francês por Delie e Georges e para as donas da casa por Garefrekes, Inka Grings (2) e Okoyino Da Mbabi.

No outro jogo do grupo, a Nigéria se despediu com vitória em cima das canadenses por 1 a 0, gol de Nkwocha.

Pela chave B, a Inglaterra venceu o Japão por 2 a 0 e conquistou o primeiro lugar do grupo.  Ellen White e Rachel Yankey fizeram os gols para as inglesas. 

Fechando a rodada, Nova Zelândia e México se despediram com empate em 2 a 2. Gols de Rebecca Smith e Wilkinson para as neozelandesas e Stephany Mayor e Maribel Dominguez para as mexicanas.

Com os resultados, os primeiros confrontos das quartas-de-final ficaram decididos assim; a Alemanha enfrenta o Japão e a Inglaterra  disputa contra França. Ambos os jogos no sábado (9).

sexta-feira, 1 de julho de 2011

França goleia e despacha as canadenses


Na quinta-feira (30), pela 2º rodada do grupo A, da Copa do Mundo de Futebol Feminino, a França goleou o Canadá por 4 a 0 e garantiu sua classificação para a próxima fase do Mundial. 


Os gols foram marcados por Gaetane Thiney (duas vezes, o segundo uma pintura), Camille Abily e Elodie Thomis. 


Com o resultado, a equipe de Christine Sinclair dá adeus ao torneio e voltam para casa com a sensação de que poderia ter chegado mais longe. 


Na próxima e última rodada desta fase de grupos, a França enfrenta a Alemanha para decidir quem ficará em primeiro lugar na chave, enquanto Nigéria e Canadá encerram sua participação nesta Copa do Mundo. Todos os jogos na terça-feira (5). 



    segunda-feira, 27 de junho de 2011

    Alemanha estreia com o pé direito e vence o Canadá pela Copa do Mundo

    Foto: Getty Images


    No domingo (26), deu-se início a 6º edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino, realizada na Alemanha. 

    Diante de quase 74 mil torcedores, que lotaram o estádio Olímpico de Berlim, a seleção anfitriã fez a alegria das arquibancadas ao estrear com vitória em cima do Canadá por 2 a 1.

    As alemãs entraram no jogo motivadas e mostraram desde o início mais ímpeto na busca pelo triunfo. Assim, até os dez minutos já haviam criado boas chances. O maior talento ficou evidente aos 10 minutos, quando Babett Peter passou para Kerstin Garefrekes fuzilar a goleira McLeoad. Este foi o sétimo gol da atacante em Mundiais.

    A Alemanha seguiu em cima após abrir o placar e por pouco não aumentou com Annika Krahn. O Canadá tinha dificuldades e respirava apenas quando Christine Sinclair recebia a bola em condições no meio de campo. Em uma boa chance, Diana Matheson quase surpreendeu a goleira Nadine Angerer, que seguia mantendo a invencibilidade da meta alemã já por mais de 600 minutos.

    Com o duelo mais equilibrado, as alemãs também diminuíram o ritmo, mas voltaram a assustar com tudo nos minutos finais da primeira etapa. Primeiro no escanteio em que Kim Kulig apareceu bem para quase marcar, em seguida com Berhringer chutando com perigo após linda jogada individual. No finalzinho, porém, não teve jeito: após ótimo passe em profundidade de Garefrekes, Celia Okoyino Da Mbababi ganhou da defesa e fez 2 a 0 para as donas da casa, comemorando ainda mais pelo aniversário que comemorará amanhã.

    Em vantagem, a Alemanha voltou para o segundo tempo ainda mais dominante e perdeu diversas chances para aumentar logo no início. Endiabrada, Garefrekes quase aproveitou a confusão da defesa para marcar. Em seguida, Alexandra Popp, que entrara no lugar de Brigit Prinz, tentou um belo voleio que passou por sobre o gol canadense.

    Com a torcida cantando e embalando o ritmo, as anfitriãs dominavam a partida, e Garefrekes, melhor jogadora da partida, perdeu outra chance antes de Simone Laudehr carimbar o travessão em um poderoso chute da entrada da área. E mesmo em meio a tanta pressão, o Canadá respondeu com precisão. Em cobrança de falta perfeita, Sinclair, grande destaque do time vermelho, venceu Angerer e diminuiu o placar, colocando fogo em um jogo que parecia fácil. O gol também encerrou uma longa invencibilidade das alemãs, que não sofriam gols desde a final da Copa do Munda Feminina da FIFA 2003.

    Nos minutos finais, as canadenses acordaram, tiveram grande chance para empatar após um cruzamento na área aos 40 minutos, mas a vitória das atuais campeãs estava definida.

    Com o triunfo até mais apertado do que o jogo em si mostrou, a Alemanha assumiu a liderança da chave e agora parte confiante para o duelo contra a Nigéria, no dia 30. Já as canadenses tentarão a recuperação na partida que deve ser decisiva para suas pretensões, contra a França, em Bochum.