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segunda-feira, 24 de abril de 2017

5 curiosidades sobre Carli Lloyd (vídeo)

A bola da vez foi eleita 2 vezes a melhor jogadora do mundo pela FIFA, foi campeã do mundo pelos Estados Unidos e duas vezes medalha de ouro nas olimpíadas....Carli Lloyd.

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Os campeões do futebol feminino no Brasil em 2016

Com todas as dificuldades, mesmo com a realização dos Jogos Olímpicos no Brasil, o calendário do Futebol Feminino no Brasil em 2016 foi encerrado nesta sexta-feira, dia 23, com o Botafogo conquistando o Campeonato Paraibano. Com isso, apesar de não ser tão fácil conseguir informações das competições em alguns estados, O Curioso do Futebol, contando com as grandes ajudas de Felipe Augusto, do Série Z, de Rafael Alves, do Planeta Futebol Feminino, e Lu Castro, do Futebol para Meninas, fez o levantamento dos campeões no Brasil.

Mas antes de falar de cada campeão, vamos tocar num assunto triste. Muitas federações estaduais não organizaram campeonatos. Alguns lugares tiveram competições paralelas, como Piauí, com a Copa Batom, e Roraima, com o Torneio Municipal de Boa Vista. Outros, como Rondônia e Tocantins realizaram apenas uma seletiva rápida para indicar uma equipe para a Copa do Brasil, o que vai acabar em 2017, já que não haverá a competição mata mata nacional.

Porém, o pior ficou para os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Goiás (que tem uma equipe com bom trabalho na base, o Aliança) e até Paraná, que tem o forte Foz Cataratas: não houve campeonatos nestes lugares.

Porém, teremos futebol logo no início do ano. No Baiano, que tem um calendário diferente das demais competições pelo Brasil, a bola já está rolando e o campeão da temporada 2016/2017 deve ser definido em janeiro. Já em Santa Catarina, o torneio iria acontecer agora, no fim do ano, mas com o luto devido ao acidente aéreo com o time masculino da Chapecoense, a competição foi suspensa e deve ocorrer no mês de janeiro.


Com tudo isso, vamos aos campeões:

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Norte

Acre
Campeonato Acreano: Assermurb

AMAZONAS
Campeonato Amazonense: Iranduba

Amapá
Campeonato Amapaense: Oratório

Pará
Campeonato Paraense: Paysandu

Rondônia
Seletiva para a Copa do Brasil: Porto Club

Roraima
Campeonato de Boa Vista: Atlético Roraima

Tocantins
Torneio Seletivo para a Copa do Brasil: Paraíso

Centro Oeste

Distrito federal
Campeonato Candango:
 Minas/ICESP

Goiás

Não houve competição

Mato Grosso
Não houve competição

Mato Grosso do Sul
Não houve competição

Sul

Paraná
Não vou competição

Rio Grande Do Sul
Campeonato Gaúcho: Duda / Canoas

Santa Catarina
Paralisado por luto. Deve retornar no início de 2017

Sudeste

Espírito Santo
Campeonato Capixaba: Vila Nova

Minas Gerais
Campeonato Mineiro: América

Rio de Janeiro
Campeonato Carioca: Flamengo

São Paulo
Campeonato Paulista: Rio Preto

Nordeste

Alagoas
Copa Rainha Marta: União Desportiva

Bahia
Campeonato Baiano 2015/2016: São Francisco
(O campeonato Baiano 2016/2017 já está rolando e a decisão deve ser em janeiro)

Ceará
Campeonato Cearense: Menina Olímpica

Maranhão
Campeonato Maranhense: Viana

Paraíba
Campeonato Paraibano: Botafogo

Pernambuco
Campeonato Pernambucano: Vitória de Santo Antão

Piauí
Copa Batom: Tiradentes

Rio Grande Do Norte
Não houve competição

Sergipe
Campeonato Sergipano: Boca Júnior

Competições Nacionais

Brasileirão: Flamengo
Copa do Brasil: Audax

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

No Brasil, Bia é "anônima"; na Coreia do Sul, ela não pode andar nas ruas

Por Marina Galeano

Foto: Divulgação


Atleta prodígio da seleção brasileira de futebol e uma das artilheiras da equipe na Olimpíada do Rio ao lado de Marta e Cristiane, Beatriz Zaneratto, 22, já se acostumou a ser abordada por torcedores para tirar fotos e dar autógrafos. Não no Brasil, onde pouca gente a reconhece nas ruas, mas do outro lado do mundo, na Coreia do Sul.
Bia, como é conhecida, tornou-se a maior estrela do Steel Red Angels, clube patrocinado pela Hyundai, que alcançou um novo patamar desde a chegada da atacante há cerca de quatro anos. Até então, o time da cidade de Incheon, próxima à capital Seul, não sabia o que era conquistar um título. Agora, em compensação, vai buscar o tetracampeonato nacional nos próximos dias 20 e 24 deste mês.
"Aqui eles valorizam o futebol feminino. Contamos com o apoio da torcida, os clubes têm uma estrutura impressionante e existem pessoas preparadas", disse a jogadora ao UOL Esporte. Frente à falta de perspectiva da modalidade no Brasil, ela criou coragem para colocar as chuteiras na mala e percorrer milhares de quilômetros em busca de seu sonho. "Eu precisava arriscar".
E nem dá para dizer que Bia não tentou a sorte por aqui antes de se aventurar no continente asiático. Tentou, e muito. As dificuldades começaram cedo, quando ainda era uma adolescente e precisava disputar torneios ao lado dos meninos, porque não havia times femininos. Mesmo assim, insistiu. O talento inegável com a bola nos pés lhe rendeu uma convocação para a seleção sub-17 aos 13 anos. E aí, enfrentou a primeira resistência da família.
"Meu pai falou que só me liberaria para viajar se pudesse ir junto", relembra, aos risos. Seu João, porém, teve de se habituar à distância e à nova realidade da filha. Para continuar jogando futebol, ela rodou o Brasil. Passou pelas "Sereias da Vila" do Santos, pelo Bangu (RJ) e pelo Vitória de Tabocas, no interior de Pernambuco - seu último clube nacional antes de se transferir ao Steel Red Angels.
Foto: Divulgação

A decisão de atravessar o globo terrestre não foi fácil para ninguém. Do lado de cá, os familiares não tinham ideia de como Bia estaria se virando em um país tão distante e com uma cultura tão diferente. E moradia? Alimentação? Do outro lado, a brasileira sofria com a comida - "eles colocam o frango inteiro no prato. Só de ver aquele bicho, me dá calafrios" -, com as temperaturas rigorosas no inverno e com a saudade de casa.
 tempo e a internet amenizaram os problemas. A brasileira conversa com a família todos os dias. Vê filmes legendados e jogos da Liga dos Campeões, navega nas redes sociais. Ainda não comprou uma linha telefônica local, pois a língua coreana continua um enigma. "Vou falar com quem aqui? Não dá para entender o que eles dizem, parece que estão sempre brigando". Aliás, esse é um dos motivos pelo qual seu João pega no pé da filha.
Foto: Divulgação / CBF

"Não é possível estar há quatro anos em um país e não aprender nada do idioma. Mas já fiz uma imposição com o empresário dela e, a partir do ano que vem, a Bia vai ter ao menos que aprender inglês", avisou o funcionário público de 50 anos. Apesar da distância, o pai da atacante acompanha todos os seus passos. E por isso, até hoje, Bia só pode andar de ônibus ou táxi pelas ruas de Incheon.
Pouco depois de chegar à Coreia do Sul, o clube lhe ofereceu um automóvel zero, mas ela recusou. "Eu adoro dirigir, mas meu pai disse 'negativo', e cortou o carro na hora", lamentou a atleta. O argumento de seu João está na ponta da língua. "Ser pai do outro lado do mundo exige algumas decisões extremas. É complicado guiar onde você não conhece a língua e muito menos as leis de trânsito. A Bia dirige muito bem, mas prefiro ela dirigindo aqui no Brasil".
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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

VÍDEO: a reação de Hope Solo ao saber da suspensão de seis meses


Por Brasil Mundial FC 

Após a eliminação dos Jogos Olímpicos, Hope Solo não se conteve e chamou as adversárias suecas de covardes logo depois do confronto nas quartas de final. A declaração acabou causando sua suspensão por seis meses da seleção americana e também o encerramento de seu contrato com a federação de futebol do país - as atletas do time nacional possuem vínculo com a entidade. A revista People teve acesso a parte de um documentário que está sendo feito. Uma das personagens é justamente a goleira. No momento em que ela ficou sabendo da suspensão, a equipe de TV estava junto e filmado o ocorrido. Confira aqui o vídeo.



- 17 malditos anos (Seventeen f------ years) e acabou - afirmou Hope Solo no vídeo. 

- Seis meses de suspensão - diz ainda a goleira abraçando seu marido, o ex-jogador da NFL Jerramy Stevens, em uma sala de conferência de um hotel em Seattle. Ela havia acabado de se reunir com a técnica da seleção americana Jill Ellis e o chefe da Federação de futebol, Dan Flynn, para escutar a punição.

E complementou: 

- Sem pagamento. Encerraram o contrato. Efeito imediato.

- Contrato encerrado. Não somente uma suspensão. 

Após a suspensão, Solo também pediu a liberação do seu clube, o  Seattle Reign, clube da National Women's Soccer League.

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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Após Olimpíada, futebol feminino volta a estádio de Copa, mas para só 194 pagantes

Por Thiago Cara, do ESPN.com.br

Menos de uma semana após a disputa da medalha de bronze na Arena Corinthians, em São Paulo, o futebol feminino brasileiro voltou a um estádio de Copa do Mundo nesta quarta-feira. Foi o início do segundo campeonato mais importante do país, mas, longe do glamour dos Jogos Olímpicos, apenas 194 pessoas pagaram para ir à Arena das Dunas, em Natal.

A partida, entre União, do Rio Grande do Norte, e Caucaia, do Ceará, pela Copa do Brasil feminina, estava inicialmente marcada para o estádio Manoel Barretto, o Barrettão, em Ceará-Mirim (RN), com capacidade para 10 mil pessoas, mas teve o local alterado no último dia 18, véspera de Brasil x Canadá pelo bronze olímpico, a pedido do clube mandante.

Foto: Divulgação


A comunicação do estádio que recebeu quatro jogos do Mundial definiu o duelo, às 15h, como "uma ótima oportunidade de valorizar o futebol feminino e conhecer a Arena". Os ingressos tinham preço de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Foram 279 presentes e apenas 194 pagantes, o pior registro da história do local desde sua inauguração, em janeiro de 2014.

Em termos de pessoas no estádio, o número só não é mais baixo do que o recebido em partida sub-19 entre América-RN x ABC-RN, pelo campeonato estadual da categoria, que teve público total de 247 pessoas. Na ocasião, também em jogo às 15h, em uma sexta-feira, porém, foram 233 pagantes, para uma renda de R$ 1.815 - nesta quarta, R$ 1.520.
Drama também dentro de campo
Com a bola rolando, o União venceu por 3 a 1, com gols de Mirla, Marcela e Andreia - Vanusa diminuiu para o Caucaia. Apesar da derrota, o time visitante é o oitavo colocado no ranking nacional do futebol feminino brasileiro e seis vezes campeão estadual. Resultado, então, surpreendente? Não sabendo das condições da equipe...
Embora seja o atual campeão, o Caucaia sequer disputará o Cearense em 2016 em virtude de dificuldades financeiras. A participação na Copa do Brasil só foi possível pela cota recebida da CBF, ainda assim, com elenco reduzido e viagem de ônibus. Na Arena das Dunas, por exemplo, eram apenas 13 jogadoras disponíveis e comissão técnica incompleta.
Segundo a súmula da partida, o time visitante só apresentou técnico, Antonio Sergio Filho, e auxiliar, Antonio Nobre de Lima. Para preencher os seis profissionais previstos no Regulamento Geral de Competições da CBF, faltaram um médico, um preparador físico, um massagista e um preparador de goleiros para o Caucaia.
Só um entre tantos casos
Na primeira rodada da Copa do Brasil feminina, a ausência de profissionais na beira do campo foi regra e não exceção. Entre os 26 times que entraram em campo, só o Araranguá, de Santa Catarina, tinha seis pessoas na comissão técnica. A maioria das equipes não contava com preparador de goleiras (16), mas 12 jogaram sem sequer um médico(a) à disposição (a súmula de São Raimundo-RR x Iranduba-AM não foi divulgada) .
No empate entre JV Lideral-MA e Tiradentes-PI, nenhum dos dois times tinha médico, e o profissional da ambulância presente no estádio foi quem prestou serviços às equipes. Por sorte, o Náutico-PE era um dos clubes que contava com uma médica, já que uma de suas atletas, Suzan, desmaiou em campo, após choque de cabeça com Betânia, do Botafogo-PB - se fosse o contrário, os visitantes não teria ninguém para atendar sua jogadora.
Veja todos os resultados de quarta-feira na Copa do Brasil feminina:
União Desportiva-AL 2 x 4 Vitória-PE
Cresspom-DF 7 x 0 Aliança-GO
União-RN 3 x 1 Caucaia-CE
Boca Junior-SE 0 x 15 São Francisco-BA
Barcelona-RJ 1 x 0 Comercial-MS
Estância Velha-RS 2 x 2 Chapecoense-SC
Araranguá-SC 1 x 1 Foz Cataratas-PR
Náutico-PE 0 x 1 Botafogo-PB
JV Lideral-MA 2 x 2 Tiradentes-PI
Intercap-TO 0 x 3 São José-SP
Vila Nova-ES 4 x 0 Ipatinga-MG
Porto Club-RO 1 x 1 Atlético-AC
São Raimundo-RR 0 x 1 Iranduba-AM

* São Francisco-BA e São José-SP já estão classificados para a segunda fase, sem necessidade do jogo de volta, por terem vencido como visitantes por três gols de diferença.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Formiga faz apelo: "Não desistam de nós"

do UOL, em São Paulo

Após terminar no quarto lugar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Formiga confirmou sua aposentadoria da seleção brasileira e aproveitou para fazer um apelo aos torcedores, dirigentes e todos que acompanham o futebol feminino.
Foto: Alexandre Schneider/Getty

Quando perguntada se essa seria sua despedida da seleção, Formiga, muito emocionada, confirmou. “É né... Tenho que agradecer todo brasileiro por essa força, eles nos apoiaram o tempo todo. Não é fácil, não é o que a gente queria, todo mundo sabe”, completou.
Marta, eleita melhor jogadora do mundo por cinco vezes, fez questão de valorizar a trajetória de Formiga no futebol feminino. “Ela é excepcional, uma atleta fantástica, um super ser humano. É única. O futebol feminino vai perder muito com ela fora. Espero que ela possa continuar ajudando a modalidade de alguma outra forma”, finalizou a camisa 10 da seleção.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Derrota do futebol feminino serve de alerta à realidade da modalidade

Por Blog do Paulinho 

martafifa

Diferentemente de anos anteriores, a Seleção de Futebol feminino do Brasil não chegou aos Jogos Olímpicos como favorita, fruto de atuações inconstantes em amistosos e campeonatos disputados, recentemente.

Porém, durante o torneio, em clara superação estimulada pelo desejo das mais veteranas em encerrar o ciclo da carreira com vitória, e das iniciantes em entrar para a história com a conquista de medalha olímpica, as brasileiras jogaram mais do que podiam, por algum tempo.

Encantaram os torcedores, mas o limite chegou.

São amplamente conhecidos das adversárias os pontos fortes do elenco brasileiro, razão pela qual, a cada ano, tirando uma ou outra partida mais inspirada, nossas jogadores tem sido marcadas com mais facilidade.

Falta renovação, política de esporte e administração competente da CBF.

A derrota nos Jogos, apesar de triste, serviu para evitar que a poeira da mentira encobrisse a verdade do descaso de nossos dirigentes com o futebol feminino.

No Brasil, os campeonatos são medíocres (quando existem), as jogadoras, em regra, sobrevivem no limite da miséria financeira, e, ainda assim, são usadas (sempre em períodos midiáticos, como Olimpíadas e Mundiais) para a promoção de cartolas, como Marco Aurélio Cunha (responsável pela Seleção, na CBF), em verdade incompetentes e aproveitadores sorridentes da desgraça esportiva de toda uma geração.

Milagres como o fenômeno Marta (cinco vezes eleita a melhor do mundo) e a excepcional Formiga, símbolo máximo de entrega ao esporte são fruto de seus próprios esforços, desamparadas que foram no início de carreira, acolhidas apenas ao se tornarem, involuntariamente, objetos de cobiça da cartolagem.

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As gritantes desigualdades nos prêmios pagos a atletas homens e mulheres

A Olimpíada é uma espécie de oásis da igualdade entre homens e mulheres. Muitas atletas de alta performance, que disputaram ou estão disputando o ouro no Rio, enfrentam um cotidiano de injustiças nas suas categorias.

O BuzzFeed Brasil e a agência de checagem de dados Aos Fatos vasculharam as diferenças nos prêmios pagos a atletas homens e mulheres em várias modalidades esportivas e o resultado você vê neste vídeo.

Melhor jogadora do Grand Prix de Vôlei, a brasileira Natália ganhou um prêmio de US$ 15.000.

O sérvio Marko Ivović, que disputou o mesmo número de partidas que Natália e foi escolhido o melhor jogador do torneio masculino, ganhou o dobro, US$ 30.000.

Na liga mundial, o prêmio por equipe foi 5 vezes maior para os homens do que para as mulheres. (US$ 1 milhão e US$ 170 mil)

O golfe, que voltou aos Jogos este ano, é outro campo de injustiça. Dustin Johnson venceu o US Open deste ano e levou US$ 1,8 milhão.

Andrew Redington / Getty Images

A americana Brittany Lang venceu a versão feminina do torneio e recebeu menos da metade do prêmio do colega homem (US$ 810.000).

Jonathan Ferrey / Getty Images

No futebol, as diferenças são gritantes. A Fifa pagou US$ 35 milhões à Alemanha por ter conquistado a Copa de 2014, no Brasil.

Matthias Hangst / Getty Images

No mundial feminino, disputado no ano passado, as americanas golearam o time do Japão por 5 a 2 na final. O prêmio das campeãs foi de US$ 2 milhões.

Jewel Samad / AFP / Getty Images

O prêmio pago aos homens é 17,5 vezes maior do que o pago às mulheres. Mas o público da Copa do Mundo de futebol masculino foi somente QUATRO vezes maior do que do torneio das mulheres: QUATRO, NÃO DEZESSETE.

Spencer Platt / Getty Images

Alguns esportes têm feito esforços para corrigir a injustiça nos prêmios. No tênis, por exemplo, os quatro torneios do Grand Slam pagam exatamente o mesmo prêmio para os campões.

Garbine Muguruza bateu Serena Williams na final de Roland Garros…

Julian Finney / Getty Images

Novak Djokovic venceu Andy Murray no mesmo torneio. Os campeões, homem e mulher, receberam o mesmo prêmio: US$ 13 milhões.

Julian Finney / Getty Images

Em competições internacionais da natação, atletismo e ginástica olímpica, os prêmios para os atletas são igualitários.

O jamaicano Usain Bolt, venceu os 100 metros rasos com o tempo de 9 segundos e 79 centésimos no campeonato mundial de 2015.

Christian Petersen / Getty Images

A jamaicana Shelly-Ann Fraser-Price venceu a mesma prova com 10 segundos e 76 centésimos. Cada um recebeu US$ 60.000 pelo triunfo.

Cameron Spencer / Getty Images



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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Musas dos Jogos Olímpicos (Vídeo)

Vocês pediram e aqui está... As musas das Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016.

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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Desabafo - Futebol Feminino perdeu o Ouro nas Olimpíadas (vídeo)

Ainda não será desta vez que as meninas do Brasil serão recompensadas com um ouro por todo o esforço que são obrigadas a fazer fora de campo. Mesmo com o Maracanã lotado, Marta e cia. não conseguiram sair do 0 a 0 contra a retrancada Suécia. Depois, acabaram derrotadas nos pênaltis por 4 a 3 e deram mais uma vez adeus ao sonho olímpico.



quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Vadão critica futebol feminino do Brasil: "não temos trabalho de base"

Por Pedro Ivo Almeida

Na véspera da semifinal do Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro contra a Suécia, o técnico da seleção feminina, Vadão, fez críticas ao atual estágio do futebol feminino no Brasil. Para ele, a empolgação da torcida e a boa campanha em casa podem ajudar no desenvolvimento da modalidade no país.

Foto:Fabio Aleixo/UOL

O tom crítico do treinador não chega a ser uma novidade. Antes da Olimpíada, na véspera da estreia, contra a China, Vadão já tinha pedido mais atenção ao trabalho de formação: "A medalha [de ouro] não salvará o futebol feminino no Brasil. Só será salvo quando todos se abraçarem e falarem: vamos realmente trabalhar e desenvolver a modalidade aqui. É isso que falta".
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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Olímpicas 6: para CBF, clubes que não montam times femininos de futebol têm que fazer sua parte

Por Mauro Cezar Pereira

Marta & Companhia estão em alta. As mulheres que formam a seleção brasileira de futebol têm lotado os estádios onde jogam e sido elogiadas, contam com a simpatia do torcedor e alcançam visibilidade inédita para a modalidade no país. Mas e depois dos Jogos Olímpicos, a carruagem vai virar abóbora? O sonho irá acabar?
Afinal, o que está sendo feito e o que mais pode ser providenciado para aproveitar o momento? O blog entrevistou Marco Aurélio Cunha, coordenador de Futebol Feminino da CBF, que fala sobre planos e dificuldades enfrentadas e cita o desinteresse dos clubes mais tradicionais, que em maioria sequer têm times formados por mulheres.

Foto: Divulgação / CBF
Marco Aurélio Cunha, coordenador de Futebol Feminino da CBF: clubes não têm times
Existem possibilidades reais de a CBF criar um torneio sério de Futebol Feminino, caso o as meninas conquistem o ouro, pontos corridos, calendário ano inteiro?

Marco Aurélio Cunha: Sempre desejamos isso. Na TV aberta? Na fechada? Quem paga viagens com tantos jogos? Os clubes estão dispostos? Meu São Paulo não tem time feminino. O Flamengo é a Marinha. Primeiro os clubes têm que fazer sua parte.



Em suma, embora o Profut cobre, os clubes não montam times femininos e por isso a CBF não faz um calendário longo?
Marco Aurélio Cunha: O Profut não obriga a ter times disputando campeonatos profissionais e sim em " fomentar " a modalidade, ou seja, escolinhas e base. Poderia ser mais exigente.
Hoje quantas equipes adultas estariam aptas a disputar um campeonato brasileiro pelo ano todo, como no masculino?
Marco Aurélio Cunha: Nem 10 nesses moldes, pagando custos. Nosso campeonato, por fases de classificação tem 20 times. E menos jogos por isso.
É inviável um calendário mais longo pela pequena quantidade de times?
Marco Aurélio Cunha: Viável é sim. Teríamos que estimular e subsidiar como é feito, mas em maior volume financeiro. A Caixa Econômica dá 10 milhões para o Campeonato via Sport Promotion.
Por que?
Marco Aurélio Cunha: Porque tem os direitos do campeonato. Ninguém queria no passado da CBF e eles fazem.
Você luta para o campeonato ficar sob a batuta da CBF, certo? Acontecendo, quais seriam as medidas mais imediatas viáveis, aproveitando o momento olímpico e a visibilidade que proporciona?
Marco Aurélio Cunha: Eles fazem bem, mas têm seus limites e interesses legítimos. 
Eu prefiro que num breve futuro sejamos capazes de fazer. Mas temos que respeitar.

O que pôde acontecerá de positivo no curto prazo em função dos jogos olímpicos?
Marco Aurélio Cunha: Difícil falar agora. O ganho visual da modalidade foi fundamental. Depois da Olimpíada vão todas para o exterior. É criar um novo ciclo olímpico com as mais jovens e manter o trabalho estruturando base e cobrando dos clubes sua participação.
O que acontecerá com as meninas que saíram de seus clubes para, pelo menos momentaneamente, integrar a seleção permanente?
Marco Aurélio Cunha: Elas todas já estão se acertando com clubes de fora. As que ficarem manteremos treinando com as Sub-20 ou jogando em clubes do Brasil. É preciso saber o que elas vão fazer, temos já acertado um amistoso com a seleção francesa em setembro, na França, o torneio de fim de ano em Manaus. Temos agenda em datas Fifa.


As cinco atletas da seleção permanente deverão sair do país?
Marco Aurélio Cunha: Foram encontrando propostas interessantes a partir de março e saindo. Isso deve ocorrer novamente. Talvez com as goleiras não. Outras se acertam com clubes do Brasil. A seleção pode ser permanente, as atletas não.
Elas não ficarão sem mercado, quem não for para o exterior e ficar sem clube aqui no Brasil segue na seleção permanente?
Marco Aurélio Cunha: Essa é a ideia aprovada. Tem uma que rompeu o tendão de Aquiles pelo Iranduba de Manaus e está sendo tratada em São Paulo, onde foi operada em apartamento alugado pela CBF, recebendo salários e diárias como as convocadas, chama se Thayla, zagueira. É assim que eu trabalho. Aconteceu com a Bruna Benites e com a Debinha, que hoje estão na Olimpíada. Lesão de cruzado anterior. Tratadas nesse mesmo procedimento e hoje reabilitadas e jogando na seleção permanente. Bruna me disse que após Olimpíada irá para a Noruega. Olha o que a seleção permanente proporcionou a ela.
A CBF arrecada bem com o futebol masculino, parte dessa verba subsidia o feminino, certo? O que mais a confederação pode e pretende fazer?
Marco Aurélio Cunha: Acho que ela pode estimular campeonatos, torneios, fazer como está fazendo. Temos duas seleções classificadas nos mundiais Sub-17, em setembro e outubro na Jordânia; e Sub-20 na Papua Nova Guiné, em novembro. E estão indo aos Estados Unidos, a Sub-17 fez dois jogos com a seleção americana há alguns dias, 2 a 2 e 1 a 1 em Chicago. A Sub-20 vai para um torneio em Los Angeles, todos preparatórios para os Mundiais. Todos os custos, passagens, pagos pela CBF.

Foto: Getty Images
Marta: carisma junto ao público na Rio 2016 dá inédita visibilidade ao futebol feminino
A CBF deixou de cumprir promessas, com jogadoras sem carteira assinada e benefícios?
Marco Aurélio Cunha: É só perguntar para as que estão na seleção. A CBF propôs, houve um questionamento se não perderiam o Bolsa Atleta pelo registro. Depois de recolhidas as carteiras e feito um estudo jurídico sobre o assunto, que era inédito. Por isso demorou, a própria Suntaque (goleira), quando eu não ainda não estava na CBF; veio comunicar que não queriam mais o registro por receio de perder a Bolsa Atleta. Agora vem com isso porque, já veterana, perdeu espaço na Seleção.
Algum contato com os clubes foi ou será feito para que montem mais times femininos e a modalidade cresça?
Marco Aurélio Cunha: A todo momento conversamos com presidentes de federações para que incentivem estaduais da modalidade, campeonatos Sub-20 e Su-17. Eles estão estimulados a fazer. O problema é o custeio dos clubes, almoço, viagem e hotel custam caro. E as distâncias, enormes. O problema está aí, além dos campos, vestiário, material esportivo, alojamentos...
Não seria razoável regionalizar competições? Pela logística?
Marco Aurélio Cunha: Ela já é regionalizada, o que faz diminuir o número de jogos. Mas todos querem enfrentar os times do Sudeste, até para apresentar suas jogadoras. O grande futebol feminino está em São Paulo. Regionalizado totalmente perdemos bons times no início da fase eliminatória e não conhecemos revelações de longe.
A televisão mostra quantos jogos aproximadamente?
Marco Aurélio Cunha: A TV Brasil, acordo do governo com a Sport Promotion. Neste último campeonato pedi a todas fechadas e consegui com a Sportv, que passou alguns jogos e as finais. Já foi bom.
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