sexta-feira, 17 de junho de 2011

A primeira Libertadores a gente nunca esquece!



Por Fabiano Pellege


Nesta sexta-feira (17/06) comemoramos 19 anos da conquista do primeiro título do Tricolor na Libertadores da América. E para aqueles que ainda não obtiveram tal êxito, posso afirmar com toda certeza: A primeira Libertadores a gente nunca esquece!
O que parecia impossível para muitos torcedores aconteceu. Após um começo ruim com a derrota no jogo de estréia para o Criciúma de Felipão, a diretoria convenceu Telê a colocar o time titular na competição e à partir daí foram seguidas vitórias até a maior conquista até então do nosso clube. Telê achava que a Libertadores era um campeonato onda havia muita sacanagem e os resultados eram por diversas vezes arranjados. Sorte nossa que o Mestre ouviu a diretoria e encarou pra valer o torneio.
Torneio este que até então era desprezado pelas equipes brasileiras e que só voltou a ter importância depois que o São Paulo sagrou-se campeão.
A conquista foi tão marcante, que resgatamos até o Galvão Bueno para o mundo esportivo, pois nesse ano ele estava trabalhando na antiga Rede OM (Atual rede Gazeta). A final da Libertadores de 92 foi a maior audiência da história da Rede OM e uma das cenas mais marcantes que ficaram para sempre na nossa memória foi a efusiva comemoração de Galvão Bueno, narrando em meio à lágrimas, que o São Paulo era o campeão da América. De quebra, Galvão ainda ganhou um convite para retornar à rede Globo e sua carreira deu um salto gigantesco!
Naquela noite de quarta-feira o Morumbi estava lotado. Havia muito mais gente no estádio do que o divulgado no placar eletrônico (105.185).A invasão de campo após a defesa de Zetti na cobrança do zagueiro Gamboa foi umas das cenas mais impressionantes já vistas no estádio do Morumbi. Centenas de torcedores São Paulinos pulavam, gritavam e tentavam a todo custo levar uma lembrança para casa daquele momento mágico; fosse uma camisa, chuteira ou até um meião de algum jogador.
O super time montado pelo Mestre Telê Santana, tinha como formação base: Zetti; Cafu, Antônio Carlos, Ronaldão e Ivan; Adilson, Pintado, Raí e Palhinha; Müller e Elivélton. Macedo era o talismã e sempre entrava nas partidas.
Estes foram os confrontos à partir das oitavas de final:

A final foi recheada de muita emoção, com o Tricolor jogando em cima do adversário e precisando reverter a vantagem do News Old Boys que havia vencido o primeiro jogo na Argentina por 1 x 0.
Raí tirou o grito de gol entalado na garganta do torcedor aos 21 minutos da segunda etapa através da cobrança de pênalti, sofrida por Macedo que acabara de entrar em campo no lugar de Muller.
Nos pênaltis, Raí, Ivan e Cafu converteram para o São Paulo. E Zetti sacramentou a vitória com a defesa da quarta cobrança argentina.
O São Paulo ainda teve o artilheiro da competição: Palhinha, com 7 gols.

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