sábado, 30 de julho de 2011

“Ele detesta jornalista. Só poderia dar nisso”, diz segurança de Teixeira



“O presidente detesta jornalista. Deixaram chegar perto demais, e ele acabou discutindo com uns gringos. Só poderia dar nisso. E amanhã vai ser pior, vai ter mais imprensa em volta”. Minutos depois do bate-boca entre Ricardo Teixeira e jornalistas ingleses, ouvi esse relato de um dos homens que fazem a segurança do presidente da CBF e do COL.
Ele havia acabado de chegar num hotel em Copacabana com o dirigente, após a confusão na Marina da Glória, local do sorteio das eliminatórias da Copa. Estressado, o guarda-costas teme mais encrenca no sábado, dia do evento, por causa do assédio da imprensa. O mesmo temor é sentido por colegas do cartola no COL e na Fifa.
A cúpula da federação internacional, o Governo Federal e até seus funcionários não gostam da maneira estúpida como Teixeira tem se comportado. Temem um vexame internacional ainda maior.
Depois da grosseria para inglês ver, ele estava ainda mais nervoso. Constatei isso ao encontrá-lo no saguão do hotel. “Presidente, o que houve com os ingleses?”, perguntei para o cartola, que fechou a cara e se calou. Repeti a pergunta e nada além do semblante nervoso.
Apesar do descontentamento dos que o cercam, Teixeira segue agindo com a autonomia de um personagem que não deve satisfações a ninguém. Mas agora demonstra a irritação de uma figura acuada. Está fora de controle para desespero da Fifa e do Governo Federal.

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