segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dweh Allison está no Rio Claro e é comparado à Balotelli

O liberiano Dweh Allison, que já passou pelas categorias de base do Palmeiras, agora defendo o Rio Claro e, segundo a matéria da Globo.com, é comparado ao atacante italiano Mario Balotelli. 

Sósia de Balotelli, liberiano se compara a craque e tenta sorte em SP

Por Nikolas Capp, da Globo.com

A cara do atacante italiano Balotelli e nascido na Libéria, mesma origem George Weah, grande craque do Milan nos anos 90. Este é Dweh Allison o novo atacante do Rio Claro. Com pouco português, mas muito bom humor, o atacante vem conquistando o seu espaço no clube do interior de São Paulo e o carinho dos companheiros.

- Aqui é muito bom! Sou amigo de todo mundo e eles gostam de mim. O treinador também gosta de mim. É como minha família, sou feliz por jogar aqui – afirma Alisson arranhando o portugês.

Mas é o corte de cabelo e a fisionomia que mais chamam a atenção no jogador. O apelido entres os amigos de elenco não poderia ser outro: Balotelli. Mas ao contrário do sósia, Alisson não gosta de se envolver em polêmicas e faz das brincadeiras a principal arma para conviver com as piadas. Mesmo antes de chegar ao Azulão - teve passagens por Palmeiras, Ferroviária e União São João –, a alcunha já o perseguia.

- Todo mundo me compara ao Balotelli não só por causa da aparência. Também tenho o mesmo estilo de futebol, usando a força e a velocidade para fazer as jogadas dentro de campo. Todo o lugar que eu passei me diziam que eu parecia com ele – conta entre risadas.

A origem também o leva de encontro com outro grande astro do futebol mundial. Alisson começou no Invincible Eleven, time da Libéria onde George Weah jogou antes de ir para a Europa. O ídolo do Milan foi o único jogador africano a conquistar a Bola de Ouro e o prêmio de melhor jogador pela FIFA.

Abrasileirado

Desde o ano passado no país, Alisson já se acostumou com o jeito brasileiro. Quando não está nos treinamentos do Rio Claro, o atacante tem, entre suas paixões, os hobbies que são preferências nacionais.

- Gosto muito de pagode, churrasco, juntar os amigos. Rio Claro é um lugar muito agradável e é bom chegar depois do treino e reunir o pessoal. Também gosto muito do funk, mas não sei cantar – despita, no momento que era intimado pelos colegas a mostrar seus dotes artísticos.

Na hora de ir embora, mais uma demosntração de que a cultura brasileira já tomou conta do liberiano. Para as câmeras, Dweh Allison beija o escudo do Azulão e depois faz com a mão um símbolo muito usado nas comemorações de gols.

- Coração né? Coraçãozinho! – explica.

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