segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Palmeiras só espera um milagre...

Por Roberto Avallone

Matemática à parte, como é que o Palmeiras vai sair dessa? Só por um milagre.
O rebaixamento está cada vez mais próximo e, depois da rodada deste domingo, parece quase inevitável: após empatar com o Botafogo, em 2 a 2 (dois gols de Barcos para os palmeirenses, Lodeiro e Elkeson para os botafoguenses), o Palmeiras ainda sofreu o abalo das duas vitórias, fora de casa, de seus concorrentes na fuga ao rebaixamento.

Um deles, o Sport, mesmo jogando no Rio, em São Januário, deu um chocolate no Vasco, 3 a 0. O outro, que está fora da zona da degola, oBahia, venceu a Portuguesa no Canindé, 1 a 0 gol de Souza. Quer dizer: a situação do Palmeiras ficou ainda mais dramática, a sete pontos doBahia.

É muita coisa!

Ah, dirão alguns, mas o Palmeiras jogou mais do que o Botafogo, criou mais chances, perdeu vários gols. Não me consta que perder gols daquele jeito- duas vezes por Luan, duas por Patrik Vieira, no mínimo- seja virtude.

Pelo contrário, é defeito.

Mirem-se no exemplo de Barcosque, quando teve chance, fez os dois gols e o segundo, aliás, com muita calma e categoria. É sabido que quando uma equipe está em posição delicada, a bola parece “queimar” os pés dos jogadores, os nervos ficam fora do lugar, a sorte parece estar sempre contra.

Tudo bem. Mas e por que Bahia e Sport, também ameaçados, superaram tudo isso e o Palmeiras, não? A diferença faz a diferença, pois não?

Pior do que todos os citados está o Atlético Goianiense, vencido pelo Corinthians, por 2 a 0. E matematicamente já rebaixado.

Um respeitável conselheiro do Palmeiras, já na noite de domingo, ao analisar as chances de salvação do time, já não tinha mais ilusões: “Nem por milagre”.

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