terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Kathleen Krueger: Ela é um tapa na cara do machismo

Por Rafa Santos

Kathleen Krueger é só uma desconhecida para a maioria dos fãs de futebol. Só que essa bela loira ocupa um cargo executivo em um dos clubes mais poderosos e influentes do mundo. Em um universo ainda caracterizado pelo machismo como o futebol a trajetória de Kathleen causa espanto.

Ela é nada menos que gerente do Bayern de Munique. Por conta disso ela foi escolhida para ser a primeira personagem da seção 3x4. Faceta do “Futebol 5 Estrelas” dedicada a perfis de pessoas que fazem acontecer dentro e fora das quatro linhas do esporte mais popular do mundo.

Kathleen é uma ex-jogadora de futebol. Chegou a passar pelas seleções de base da Alemanha, no entanto, teve uma carreira pouco chamativa dentro de campo pelo Bayern de Munique. Fora de campo ela se fez notar e largou a carreira dentro de campo para fazer parte da comissão técnica da equipe masculina do clube.

A bela loira começou a chamar atenção da imprensa alemã no começo de 2013 durante uma excursão do clube em Doha, no Qatar. Ela era a única mulher em meio a toda comitiva do clube. O diário “Bild” decidiu entrevistar Kathleen e descobrir mais sobre a moça. Apesar de topar conceder a entrevista, ela deixou bem claro que “trabalha melhor estando em segundo plano e que todo mundo a respeita”.

Antes de se tornar gerente no Bayern ela cursou Gestão Internacional para organizar desde as viagens do clube aos negócios com patrocinadores. A razão de ter largado os gramados é bem simples para ela: quando o Bayern te oferece um emprego, você não pensa duas vezes.

No site do gigante alemão é possível encontrar um perfil da loira. Veja algumas particularidades da personagem:

- Tem como hobby o snowboard, porque gosta de “viajar para explorar outros países”.

- Sonha em conseguir uma bolsa para estudar no Havaí.

- É eclética em termos musicais: “gosto de um pouco de tudo!”.

- Tem como livro favorito “O Caçador de Pipas”.

- Gosta de experimentar pratos de todo o mundo: “gosto de comer bem, seja comida mexicana, chinesa, grega, italiana… Só não gosto de tomates!”.

- Tem como lema “sempre pensar positivo”.

Até aqui, pode se dizer que Kathleen tem ido muito bem. Ela está vencendo o machismo presente no futebol e é reconhecida pela competência e não só pela beleza. Duas barreiras bem difíceis de quebrar para qualquer mulher mesmo no século 21.

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