terça-feira, 2 de abril de 2013

Marcelo Moreno garante que nunca disse não ao Palmeiras

Capitão da Bolívia e barrado no Grêmio, Marcelo Moreno garante que nunca disse não ao Palmeiras

Por Luciano Borges

Marcelo Moreno embarcou nesta terça-feira para a Bolívia. Ele foi convocado e vai enfrentar o Brasil, no amistoso marcado para sábado em Santa Cruz de La Sierra. Será capitão do time boliviano. “Fiquei contente com isso. Eu já era o segundo capitão no jogo contra a Argentina, mas agora vou usar a tarja. Isso dá moral, não é?”, disse o jogador.

Com esta novidade, Moreno desmente o boato de que ele não queria mais servir à seleção da Bolívia. “Nunca quis isso”, garantiu. Este não foi o único rumor que o atacante faz questão de esclarecer. Ele faz questão de explicar que nunca recusou jogar no Palmeiras: “Que fique bem claro: nunca falei que não queria ir”.

Moreno disse que o empresário Fabiano Farah foi sondado por alguns dirigentes do alviverde, mas decidiu ficar no Grêmio porque tinha feito uma boa temporada em 2012 e esperava ser titular neste ano. “Sei que o Palmeiras é um grande time, que todo mundo respeita. Mas nunca recebi uma comunicação formal do Grêmio falando de qualquer negociação com o Palmeiras”.

Marcelo Moreno será capitão da Bolívia num momento em que perdeu espaço no Grêmio. O jogador tem enfrentado situações como a de nem ficar na reserva da equipe gaúcha. “Nem eu sei o que está acontecendo”, falou no programa Primeiro Tempo, do canal Bandsports. “Estou indo trabalhar com dedicação , sempre muito feliz. Não sei o que acontece por fora”, afirmou.

O jogador evitou entrar em conflito com o técnico Vanderlei Luxemburgo, que tem deixado claro: Moreno está barrado na briga por uma vaga no ataque gremista. “Tenho que respeitar a decisão dele. Sou funcionário do clube e sei que temos grandes jogadores na posição. Mas agora estou focado na seleção e em ser o novo capitão”, disse.

Marcelo Moreno deixa apenas uma pista do que pode fazer no futuro. Ele quer jogar. E não deve esperar muito por uma mudança de opinião de Luxemburgo. “Minha felicidade é dentro de campo. E eu não estou feliz.

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