segunda-feira, 29 de abril de 2013

O goleiro Rafael acabou sendo o herói: nos pênaltis, o Santos passou pelo Palmeiras.

Por Roberto Avallone

O futebol tem lá as suas ironias. E no clássico Santos e Palmeiras, na Vila Belmiro, teve mais uma delas. Pois não é que no jogo mesmo, empate de 1 a 1 (gols de Cícero e Kleber), o goleiro palmeirense Bruno, antes tão criticado, fez belas defesas e poderia ser apontado como o melhor em campo?

O jogo, então, seria decidido nos pênaltis.

Entusiasmado, o técnico Gilson Kleina profetizou: “O Bruno vai fazer a diferença”.

Errou.

O herói, desta vez, foi o goleiro do Santos, Rafael. Ele defendeu dois pênaltis, um cobrado por Kleber e o outro por Leandro, tornando-se o herói da classificação do Santos para as semifinais do Campeonato Paulista. E Bruno, que tão bem tinha ido no jogo, nem chegou perto de defender nenhum pênalti. As situações se inverteram: na decisão, pelas chamadas penalidades máximas, o placar foi Santos 4, Palmeiras 2.

Quanto ao jogo em si, que terminou empatado, o Santos perdeu muitas chances no segundo tempo - Bruno fez dois ou três milagres-, mas oPalmeiras também teve suas oportunidades, em especial uma comLeandro que, cara a cara com Rafael, demorou demais e deixou o zagueiro Durval colocar a bola para escanteio.

Destaque todo especial para Neymar que, arriscado a não jogar por desconforto muscular, fez tratamento intensivo, driblou a contusão, entrou em campo e correu o tempo inteiro, por todos os lados e até na defesa. Impressionante!

Ao Palmeiras, que ficou mais perigoso quando jogou com três atacantes- com a entrada de Kleber, autor do gol de empate, resta o consolo de não ter perdido nenhum clássico- na verdade, também não ganhou, pois empatou com Corinthians, São Paulo e duas vezes com o Santos.

Como só foi eliminado nos pênaltis do Campeonato Paulista, talvez vá um pouco mais confiante enfrentar a longa viagem, o campo de grama sintética e o Tijuana pela Libertadores.

Quem sabe?

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