segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Os desafios do novo presidente do Palmeiras

Por Blog do Paulinho

Candidato único, Maurício Galiotte foi eleito presidente do Palmeiras, sob aprovação oficial de todos os grupos políticos (nos bastidores, nem tanto), do antecessor, Paulo Nobre, e aval de quem realmente dá as cartas no clube, o ex-presidente Mustafá Contursi.
Os desafios, apesar do título brasileiro que será conquistado nas próximas horas, não é pequeno.

Evitar aporte financeiro do mecenas Paulo Nobre (que nega a fama, hoje, em entrevista à FOLHA) e obter recursos sem endividar o clube é o maior deles.

Há ainda a gestão das parcerias com a WTorre e a empresa de empréstimos.



A construtora, enrolada com a “Lava-Jato” já foi devidamente enquadrada pelo ex-presidente, após vitória na disputa de arbitragem, porém existe ainda a necessidade de fazê-la cumprir as obrigações previstas neste evento, que obrigará Walter Torre, que sequer pagou ainda os empréstimos que garantiram a obra da Arena, a retirar do bolso valores que, saudavelmente, não possui.

Não será nada fácil.

Encontrar um comprador idôneo para o estádio, compromissado com os investimentos, talvez seja a melhor solução.

Com a “emprestadora de dinheiro”, a dificuldade será, que na verdade trata-se de necessidade (para o bem do clube), mantê-la fora da gestão do futebol, limitando-a aos espaços comerciais pagos conforme previsto em contrato.

Por fim, montar uma boa equipe para a disputa da Libertadores (a atual, mediana, não daria feio, mas sem Gabriel Jesus a qualidade cairá), que além de resgatar a possibilidade de conquista importante, se bem trabalhada, será geradora de recursos essenciais aos caixas palestrinos.

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