Na próxima reunião do Conselho Deliberativo do Santos, conselheiros irão cobrar a diretoria sobre episódios como o envolvimento do filho de um delegado na briga com o Peñarol no gramado do Pacaembu.
Membros do Conselho, incluindo situacionistas, reclamam da facilidade com que colegas e amigos da diretoria e da comissão técnica entram no gramado em jogos do clube como mandante. Afirmam que, além de não terem o que fazer ali, os convidados não sabem se comportar em campo e provocam confusões que podem prejudicar o time.
Também defendem a tese de que, se um conselheiro pode entrar no gramado, os outros mais de 300 devem ter o mesmo direito.
Na final contra o Peñarol, vários conselheiros entraram no palco da decisão. Antes da partida, outros pediram para poder comemorar o título no campo e ouviram como resposta que a Conmebol não permitiria a presença deles. Como se precisasse dizer o óbvio.
Agora, os descontentes querem a lista de conselheiros que tiveram tal privilégio e pedem explicações da diretoria. Também querem uma investigação para saber porque o filho do delegado Osvaldo Nico, vice-presidente do TJD da Federação Paulista, estava no gramado. Como revelou o blog, ele foi um dos pivôs da briga no final do jogo. Querem punição se for comprovado que alguém do Santos abriu a porteira.
Pedem também o fim dessa prática. Na final do Campeonato Paulista, torcedores com trânsito na diretoria entraram no gramado para estender uma faixa com a inscrição “centernada” para os corintianos.
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