sábado, 2 de julho de 2011

Barça é favorito contra o Santos

Por Vitor Birner



As conversas sobre o confronto começaram antes mesmo do Peixe confirmar o tricampeonato continental.
Claro que ambos os times precisam vencer a semifinal para o confronto de Peixe x Barça acontecer.
Reporoduzo neste post minha coluna de sábado passado no Lance!
Barça é favorito contra o Santos
O Santos tem 156 (150 agora) dias, de hoje até 18 de dezembro, data da final do Mundial de Clubes, para aprender a marcar o Barcelona. Dezenas de times tentaram e só a Inter, dirigida por José Mourinho, em 2009, conseguiu.
Quem tentou atacar o campeão europeu levou goleada. O próprio Mourinho, no primeiro dérbi comandando o Real Madrid, perdeu por 5×0. Nenhuma agremiação treinada pelo português havia sofrido mais de três gols.
A pessoa certa para executar o trabalho já está na Vila Belmiro.
Muricy Ramalho é mestre na armação de defesas. Duvido que mude a forma como enxerga o futebol e encare o Barça de igual para igual. Seria falta de inteligência. Foi a capacidade de posicionar os boleiros sem a redonda que lhe garantiu importantes títulos.
Ele vai enfrentar uma situação diferente da vivida nas conquistas. Terá atletas de qualidade inferior aos do rival.
São Paulo, Fluminense e o Peixe, quando levantaram as taças sob a tutela de Muricy, contavam com jogadores melhores ou do mesmo nível dos concorrentes.
O elenco catalão é bem superior ao santista. No mundo sem paixões a comparação sequer aconteceria. Ganso e Neymar seriam titulares da equipe de Guardiola. Os outros que derrotaram o Peñarol não.
A parte coletiva aumenta as diferenças.
Desde as categorias de base os barcelonistas atuam juntos. A soma disso com a categoria individual resulta em variações táticas e movimentações tão impressionantes quanto difíceis de imitar.
A direção santista deve contratar bons reforços, porem não há tempo para pensar em entrosamento similar ao dos europeus.
O São Paulo derrotou o Liverpool atuando fechado e apostando em contragolpes, cruzamentos e cobranças de faltas. O Inter fez o mesmo diante do Barcelona de Ronaldinho. O Mazembe adotou expediente igual contra o Colorado. Eles sabiam que eram piores nos respectivos duelos.
A situação do Santos é idêntica.

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