Dorival Jr. ex-técnico do Galo |
Por Robson Morelli
A demissão de Dorival Júnior, mais uma vez, comprova que a corda sempre quebra do lado mais fraco no futebol brasileiro. Estou para ver uma diretoria capaz de bancar seu treinador até o fim da temporada. Enquanto as regras permitirem quantas trocas o clube quiser, vai ser assim sempre. Se depois de três rodadas o time não engrenar, corta a cabeça do comandante.
O Atlético Mineiro perdeu 8 partidas das 15 que fez no Brasileiro. Estava em posição intermediária na tabela, com três clubes entre ele e a zona de rebaixamento. Dava para segurar o treinador. Dorival Júnior, a bem da verdade, sempre teve problemas no Galo. O time também não é nada disso. Nunca foi. O presidente Alexandre Kalil ficou mais tempo envolvido na briga do Clube dos 13 com a Rede Globo por causa das transmissões dos direitos do Brasileiro de 2012/2015 que propriamente do clube. É o preço que paga agora.
De longe, alguns jogadores parecem pouco comprometidos, como o ex-são-paulino Richarlyson, o rei das expulsões em Minas. Sábado, na derrota para o Figueirense, a que encheu o copo dos dirigentes mineiros, o Galo tinha no ataque a dupla Magno Alves e André. Fraquinha, fraquinha.
Se fosse semanas atrás, poderia dizer que Dorival tinha endereço certo: o Morumbi. Mas com a recém-chegada de Adílson Batista ao Tricolor, as portas agora estão fechadas para ele. Mas como a vida de técnico no Brasil muda mais rápido que a condição do tempo, logo Dorival Júnior terá propostas de trabalho.
Há quem diga, desta vez, em equipes de menor tradição.
A CAMPANHA DO GALO NO BRASILEIRÃO - 15 pontos - 15 jogos - 4 vitórias - 3 empates - 8 derrotas
Dorival estava no Atlético desde setembro de 2010. Fez 50 jogos, com 25 vitórias, 10 empates e 15 derrotas.
Obs: Cuca é o novo treinador do Atlético-MG
Obs: Cuca é o novo treinador do Atlético-MG
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