Por Ricardo Perrone
No intervalo do jogo, enquanto o Brasil ainda empatava com a Alemanha, ouvi um dirigente próximo de Ricardo Teixeira apostar que Luiz Felipe Scolari será o técnico da seleção brasileira a partir da Copa das Confederações, em 2013.
Não se trata de uma opinião isolada. A cada tropeço da seleção a queda de Mano se torna mais iminente. E, depois de Muricy Ramalho se recusar a assumir o cargo, Felipão passou a ser o único treinador que arranca elogios frequentes de Teixeira. O cartola define o técnico como “macho”, ou, em outras palavras, capaz de peitar a opinião pública e medalhões pouco produtivos. A admiração do presidente do CBF transforma Felipão na principal sombra de Mano. Basta que ele não faça feio com o Palmeiras no Brasileiro.
Por sua vez, sem a pressão das eliminatórias, o atual treinador da seleção precisa vencer grandes adversários. E parar de insistir com alguns homens de confiança que não estão jogando nada, como André Santos. O lateral-esquerdo, agenciado por Carlos Leite, também empresário de Mano, afundou o time nacional na Alemanha. E já merecia ser barrado do time nacional após suas atuações na Copa América. Mas, às vezes, a teimosia deixa Mano cego.
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