Por Roberto Avallone
Melhor não poderia ser a despedida oficial de Marcos dos gramados: Pacaembu lotado, entrou em campo com seus três filhos, fez boas defesas, não levou nenhum gol e até marcou um, de pênalti, no amigão Dida.
Foi um desfile de craques renomados, de algumas gerações, de Ronaldo Fenômeno a Mestre Ademir da Guia, nessa festa que reuniu oPalmeiras vencedor da Libertadores em 1999 contra a Seleção Brasileira pentacampeã do mundo em 2002.
Tudo terminou aos 26 minutos do segundo tempo, com o placar em 2 a 2. Mas que importa o placar? Foi, antes de tudo uma festa. Só que uma festa que teve um duelo especial entre Rivaldo e Marcos, com belos chutes e belas defesas, pois, na verdade, amigos ou não quem é gosta de perder?
Uma festa com um ídolo, Marcos, confessando à torcida todo o eu amor pelo Palmeiras e com a torcida retribuindo com sua idolatria, com a saudade de aplaudir o mito e seus companheiros que simbolizavam uma época de belas conquistas.
Enfim, um adeus sem choro. Mas comovente. Um adeus sem lágrimas. Mas com festa e muitas saudades.
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