quinta-feira, 2 de junho de 2011

Final no Morumbi ou no Pacaembu?

Por Juca Kfouri

Talvez eu tenha entendido mal, mas pelo que ouvi do próprio presidente santista na quarta-feira retrasada, depois da vitória do Santos contra o Cerro, estava certo de que o Morumbi abrigaria a final.
Agora vejo que não é bem assim, que existe a hipótese, mas como tal.
Há pressões para que seja no Pacaembu, o que é compreensível,  porque é mais caldeirão.
Se bem que, na verdade, o Pacaembu contraria o regulamento, porque lá não cabem as 40 mil pessoas que o regulamento da Libertadores exige.
Esta capacidade de 40 mil, o Corinthians obteve da prefeitura à base da marmelada.
Ou você se lembra de algum jogo lá neste século com 40 mil pagantes?
Claro que em se tratando de Conmebol, tudo cabe.
Cabe até o vandalismo mais uma vez visto no Paraguai do sr. Nicolás Leóz.
Que,  como é correligionário de Ricardo Teixeira (lembre-se que o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo de 2014 como candidato único…), jamais ouvirá dele uma exigência do futebol brasileiro para que essas coisas sejam punidas severamente.
Algo que Luís Álvaro Oliveira Ribeiro está consciente, tanto que ontem disse que iria protestar, mas sem esperanças.
É claro. Ele também é aliado de Teixeira, já deve conhecê-lo bem.
E até é grato a ele pela farsa do tal octocampeonato brasileiro…

Em tempo: um pouco de história.
A primeira vez em que o Santos foi campeão da Libertadores, a decisão foi no Monumental de Nuñes, estádio do River Plate, campo neutro, com 60 mil torcedores, para o terceiro jogo contra o Peñarol, 3 a 0.
O primeiro jogo havia sido no Centenário (2 a 1, com 55 mil torcedores) e o segundo na Vila Belmiro, quando o Santos perdeu por 3 a 2, diante de 30 mil pessoas.
No bicampeonato, a decisão, diante de 50 mil torcedores, contra o Boca Juniors, foi na Bombonera, e o Santos venceu por 2 a 1, depois de ter vencido o primeiro jogo, no Maracanã, com 55 mil pessoas, por 3 a 2.
Finalmente, em 2003, a terceira decisão do Santos, outra vez contra o Boca, foi no Morumbi, 1 a 3, com 74 mil pagantes.

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