Por Blog do Paulinho
Carlitos Tevez era ídolo da torcida do Manchester United, tinha feito uma boa primeira temporada, mas, estranhamente, no segundo ano ficou relegado à reserva do búlgaro Berbatov.
Pouca gente entendia os motivos que levavam Sir Alex Ferguson a não escalá-lo, e, por vezes, ignorá-lo após bons treinamentos.
Em conversa com um jornalista inglês, durante o final de semana, conhecedor dos bastidores da equipe, minhas dúvidas e a de muitos torcedores foram elucidadas.
Logo após a virada da temporada, Kia Joorabchian fez dois pedidos ao treinador Ferguson.
Queria que o argentino tivesse alguns privilégios, como, por exemplo, poder viajar, uma vez por mês, à Argentina após os jogos da equipe, perdendo um dos treinos posteriores a rodada.
O outro, que deixou o treinador ainda mais louco, foi a indicação de um atleta argentino, Funes Mori, deixando a entender que Ferguson levaria comissão em aceitá-lo.
Tempos depois, o iraniano tentaria colocar o mesmo jogador na nova equipe de Tevez, o Manchester City.
Indignado, o treinador foi até a diretoria do clube e disse que não aceitaria mais a presença do iraniano no local.
Mas, era difícil impedir que Carlitos desfilasse com seu agente, dependente que é de suas “orientações”.
Percebendo que só conseguiria limpar o ambiente permitindo que o atleta argentino fosse negociado, o treinador pediu à diretoria que não renovasse seu vínculo.
Foi o que aconteceu.
O Manchester abriu mão de Tevez para não ter mais o desprazer de conviver com Kia Joorabchian.
Lição que o Corinthians, que já o expulsou anteriormente, parece não ter aprendido.
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