Por Ricardo Perrone
O fracasso na Copa América foi a primeira grande decepção de Ricardo Teixeira com Mano Menezes. Foi também a primeira oportunidade de conhecer o trabalho do treinador diariamente. Agora, a permanência do técnico vai depender muito dos relatos de Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF e homem de confiança do cartola.
Paiva ficou o tempo inteiro grudado na seleção na Argentina. Teixeira não. Por isso o dirigente deve confiar em seu conselheiro para definir o futuro do treinador. O problema maior para Mano é a simpatia do presidente da CBF por Luiz Felipe Scolari.
Quem convive com o presidente afirma que constantemente ele pergunta sobre o trabalho do técnico palmeirense. Não esconde que tem saudades de seu ex-treinador. E Felipão já recebeu recados de que as portas da CBF estariam abertas para ele, se Mano não sobreviver. Esse foi até um dos argumentos que os dirigentes alviverdes usaram para convencer Felipão a aceitar não levar o Palmeiras para jogar no Morumbi. Não seria bom negócio desagradar ao dirigente. Na ocasião, Felipão não gostou da conversa. Mas isso não diminuiu suas chances de retornar ao time nacional. Ainda mais depois do fiasco na Argentina.
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