quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O novo presidente do Palmeiras precisa ter uma preocupação: montar um time

Por Robson Morelli

Novas eleições no Palmeiras sempre significam a possibilidade de retomada do caminho que todos os torcedores querem: o das vitórias e conquistas. Décio Perin e Paulo Nobre são os candidatos da vez, ambos com passagens pela TV Estadão a fim de explicar os motivos que o levaram a se candidatar ao cargo de Arnaldo Tirone. Conversei com os dois e ambos acreditam conseguir levar o Palmeiras para a modernidade. Achei as propostas parecidas.

A questão no Palmeiras é saber se o novo presidente, seja ele quem for, terá condições de costurar os retalhos que envolvem a política do clube. Embora o time tenha caído para a Segundona Divisão e que isso significa que perderá um ano em seus objetivos, o diabo pode não ser tão feio quanto parece.

Há um estádio imponente sendo erguido e que até agora passou sem ser arranhado pela queda do time no Brasileirão. Ou seja: a WTorre tem um compromisso e pretende cumprir com suas obrigações independentemente das vitórias ou derrotas da equipe. Então, o Palmeiras caminha para ter sua Arena e com ela nova fonte de renda.

Junto com o estádio, o clube social passa por uma modernização que também vai refletir no torcedor-associado. Quando tudo estiver pronto, voltará a ser um dos mais frequentados de São Paulo, dada sua localização em bairro nobre da cidade. Então, para os dois candidatos a presidente, essa situação parece encaminhada.

Sobra o desafio de formar um time competitivo para ganhar a Libertadores e voltar para a Série A do Campeonato Brasileiro. É claro que isso implica em ter dinheiro, em pagar suas contas em dia, em ter crédito no mercado, mas também em trabalhar com gente competente, em contratar certo, em ter um treinador em quem se possa apostar. Entre Falcão e Gilson Kleina, prefiro Falcão. O Palmeiras de Tirone preferiu Kleina. Falcão tem mais bagagem no futebol e poderia fazer um bom trabalho a longo prazo. Kleina ainda está começando a carreira e precisa ganhar estofo e peso para ter a confiança de todos. Por isso acho que o novo presidente, que será eleito dia 21 de janeiro, terá de amarrar tudo isso no primeiro dia de mandato. Só assim o Palmeiras não continuará perdendo o respeito dos rivais.

Um comentário:

  1. Ana, respeito sua opinião, mas o Falcão não conseguiu mostrar seus atributos como treinador por nenhum clube por onde passou (seleção brasileira, Inter, Vitória) e ainda queria ganhar como o Felipão, que já tinha titulos de Gaucho, Goiano, Copa do Brasil com Criciuma fora os titulos com Gremio, Palmeiras e Seleção. O Kleina terá a oportunidade de mostrar se é um técnico com perspectiva ou se é somente mais um Celso Roth.

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