Por Robson Morelli
O BNDES não tem confiança em liberar os R$ 400 milhões estimados para a construção do Estádio do Corinthians, em Itaquera, diretamente para o clube, digo, sem o aval de alguém “mais sério” garantindo o negócio. É regra da Casa, mas também é uma desconfiança natural que se tem da administração do futebol brasileiro. E isso tem sido um empecilho para a obra na zona leste de São Paulo.
É uma forma de admitir que tudo isso é uma grande roubada se não tiver gente graúda bancando os negócios, dando o aval bancário. Só a bandeira do clube, por mais bonita e pesada que ela seja, e por mais representatividade que tenha, não ganha jogo nesse campo. E por quê? Porque nunca houve transparência nas coisas do futebol, porque o futebol é um mundo de conchavos, que não presta contas como deveria, que empurra as mazelas para debaixo do tapete, sem notas ou com notas falsas.
Porque, por mais que se queira, é muito difícil acreditar no que seus presidentes falam. O problema é que esse cenário não tende a mudar, nem agora nem depois da Copa do Mundo de 2014.
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