terça-feira, 1 de novembro de 2011

Contratação de liberiano pode complicar o Palmeiras com a FIFA


Foto: Fábio Guedes
 Como nosso blog publicou, o Palmeiras contratou o liberiano Dweh Allison para atuar nas categorias de base do clube, no entanto, essa contratação pode render problemas ao Verdão junto à FIFA.

Negócio nebuloso complica Palmeiras na FIFA

Por Blog do Paulinho

No balcão de negócios que se transformou o Palmeiras, em julho, foi contratado, sabe-se lá por que motivo, um jogador liberiano de nome Dweh Allison.
O atleta saiu de seu País na condição de amador, e profissionalizou-se no Brasil, “agraciado” com a bondade dos dirigentes palestrinos.
Assinou contrato até maio de 2012, com valores, da contratação e de salários, até o momento, não divulgados.
Embora alguns dirigentes dessem a entender que o negócio havia sido feito de maneira gratuita, descobrimos, por intermédio de um processo aberto na FIFA, que não foi.
A Federação Liberiana de Futebol contratou o empresário Paulo Teixeira – o mesmo que emprestou a conta das Ilhas Cayman para Roberto Dinamite desviar dinheiro do Vasco da Gama –  para cobrar, do Palmeiras, os direitos de formação do jogador.
US$ 208 mil foi o valor calculado, a ser encaminhado aos clubes pelo qual o atleta teve passagem como amador.
Rolling Stone, NP Anchors, FCAK e Invencible Eleven.
Levando-se em consideração que os valores de formação, invariavelmente, correspondem a 5% do preço pago, oficialmente, pelo atleta adquirido, podemos presumir que Allison, com o “invejável” currículo descrito acima, teria custado, pelo menos, US$ 4,1 milhões aos cofres palestrinos.
Notificado pela FIFA, no início de setembro, para acertar os valores devidos, a resposta do Palmeiras, em carta assinada pelo jurídico do clube, chegou à entidade dez dias após o prazo legal.
Num dos trechos, o Palmeiras informa que:
“(…) vimos, por meio desta, informar que o mencionado pagamento referente à formação do atleta, foi tratado diretamente entre o Palmeiras e Invencible Majestic Sport Association à época da contratação do atleta, sendo certo que, mediante o pagamento de uma contraprestação financeira, nada mais seria devido ao Invencible Eleven, a qualquer título.”
Portanto, assumindo claramente que o atleta não chegou ao clube de maneira gratuita, como se pensava anteriormente.
A FIFA não ficou satisfeita com a resposta.
Novamente interpelou o Palmeiras, dizendo que todas as transações INTERNACIONAIS de atletas precisam ser detalhadas no sistema TMS (transfer match sytem), on-line, desde os valores pagos pelo jogador até como o pagamento deverá ser efetuado.
Desta vez, quem respondeu, por e-mail, à entidade, foi o advogado do Palmeiras, Andre Sica.
“Temos documentos que comprovam o seguinte: (ii) Foi realizado pagamento ao Invencible para a liberação do atleta, tendo o Invencible renunciado a qualquer outro direito.”
O problema, é que a informação fornecida pelo jurídico palmeirense não corresponde a verdade, e pode deixar o clube em maus lençóis com a entidade.
Foi descoberto, pelos advogados da Federação Liberiana, que o Palmeiras emitiu à CBF, no documento “Transfer Instruction”, nº 33.706, de maneira “on-line”, os dados do referido negócio.
Nele, nenhum valor de transação foi inserido, nem os direitos de formação, muito menos os dados bancários de ambas as partes.
Ou seja, embora o jurídico do Palmeiras tenha dito à FIFA que pagou pelo atleta e se acertou com o clube formador, a documentação da CBF serve como prova de que nada disso teria acontecido.
O leitor está achando tudo o que já foi explicado confuso ?
Vai ficar ainda pior.
A equipe do Invencible Eleven alega não ter recebido o dinheiro devido e, desconfia-se, que os valores da transação, US$ 4,1 milhões, possam ter sido pagos à empresa que intermediou o negócio, a LUCK SPORTS.
Um possível golpe, que não se sabe ainda a quem – ou a quantos – beneficiou, mas que, nos próximos meses, pode custar muito caro ao Palmeiras.
Em comprovada a fraude, a FIFA pode condenar o clube a pagar os valores da negociação ao clube liberiano, acrescidos dos tais direitos de formação, se não quiser, é claro, sofrer sanções esportivas.
Entre elas, o rebaixamento sumário à segunda divisão do Brasileirão.
Qualquer semelhança com o caso em que o Corinthians teve que pagar ao Lyon três vezes o valor de Nilmar, após um golpe orquestrado e executado por Kia Joorabchian, não é mera coincidência.
EM TEMPO:
A LUCK SPORTS possui os seguintes jogadores em seu “cast”: Luan, Pablo Armero, Souza, Patrick, Dweh Allisson, Ortigoza, Lima, Luis, Nuno e Lima.
Evidentemente, o torcedor palmeirense percebeu que algo de esquisito paira no ar.
Luciano Ramalho é um dos empresários que atendem pela Luck, que está localizada na: 
Rua Monte Alegre 428 – 11° andar – conj. 117 – SP-SP
Fones: 55-11/3872 4499 – Fax:+55-11/3871 4906
Abaixo o link da empresa, para quem quiser conferir:

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